terça-feira, 25 de novembro de 2008
Do Silêncio à Voz. Mais um livro do PPGE
Ciclo de Palestras "História e Turismo: uma relação possível?"
Palestra: “Abrindo o Baú de Memórias: os Museus de Rua em São Paulo”
Palestrante: Profª Dra. Cláudia Engler Cury (DH/PPGH-UFPB)
Na estréia, Europeana sai do ar
Jornal Estado de S.Paulo, 24/11/08:
domingo, 23 de novembro de 2008
Fábrica de maus professores. Entrevista: Eunice Durham
Uma das maiores especialistas em ensino superior brasileiro, a antropóloga não tem dúvida: os cursos de pedagogia perpetuam o péssimo ensino nas escolas
Monica Weinberg
| "Os cursos de pedagogia desprezam a prática da sala de aula e supervalorizam teorias supostamente mais nobres. Os alunos saem de lá sem saber ensinar" |
Hoje há poucos estudiosos empenhados em produzir pesquisa de bom nível sobre a universidade brasileira. Entre eles, a antropóloga Eunice Durham, 75 anos, vinte dos quais dedicados ao tema, tem o mérito de tratar do assunto com rara objetividade. Seu trabalho representa um avanço, também, porque mostra, com clareza, como as universidades têm relação direta com a má qualidade do ensino oferecido nas escolas do país. Ela diz: "Os cursos de pedagogia são incapazes de formar bons professores". Ex-secretária de política educacional do Ministério da Educação (MEC) no governo Fernando Henrique, Eunice é do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas, da Universidade de São Paulo – onde ingressou como professora há cinqüenta anos.
Sua pesquisa mostra que as faculdades de pedagogia estão na raiz do mau ensino nas escolas brasileiras. Como?
As faculdades de pedagogia formam professores incapazes de fazer o básico, entrar na sala de aula e ensinar a matéria. Mais grave ainda, muitos desses profissionais revelam limitações elementares: não conseguem escrever sem cometer erros de ortografia simples nem expor conceitos científicos de média complexidade. Chegam aos cursos de pedagogia com deficiências pedestres e saem de lá sem ter se livrado delas. Minha pesquisa aponta as causas. A primeira, sem dúvida, é a mentalidade da universidade, que supervaloriza a teoria e menospreza a prática. Segundo essa corrente acadêmica em vigor, o trabalho concreto em sala de aula é inferior a reflexões supostamente mais nobres.
Essa filosofia é assumida abertamente pelas faculdades de pedagogia?
O objetivo declarado dos cursos é ensinar os candidatos a professor a aplicar conhecimentos filosóficos, antropológicos, históricos e econômicos à educação. Pretensão alheia às necessidades reais das escolas – e absurda diante de estudantes universitários tão pouco escolarizados.
O que, exatamente, se ensina aos futuros professores?
Fiz uma análise detalhada das diretrizes oficiais para os cursos de pedagogia. Ali é possível constatar, com números, o que já se observa na prática. Entre catorze artigos, catorze parágrafos e 38 incisos, apenas dois itens se referem ao trabalho do professor em sala de aula. Esse parece um assunto secundário, menos relevante do que a ideologia atrasada que domina as faculdades de pedagogia.
Como essa ideologia se manifesta?
Por exemplo, na bibliografia adotada nesses cursos, circunscrita a autores da esquerda pedagógica. Eles confundem pensamento crítico com falar mal do governo ou do capitalismo. Não passam de manuais com uma visão simplificada, e por vezes preconceituosa, do mundo. O mesmo tom aparece nos programas dos cursos, que eu ajudo a analisar no Conselho Nacional de Educação. Perdi as contas de quantas vezes estive diante da palavra dialética, que, não há dúvida, a maioria das pessoas inclui sem saber do que se trata. Em vez de aprenderem a dar aula, os aspirantes a professor são expostos a uma coleção de jargões. Tudo precisa ser democrático, participativo, dialógico e, naturalmente, decidido em assembléia.
Quais os efeitos disso na escola?
Quando chegam às escolas para ensinar, muitos dos novatos apenas repetem esses bordões. Eles não sabem nem como começar a executar suas tarefas mais básicas. A situação se agrava com o fato de os professores, de modo geral, não admitirem o óbvio: o ensino no Brasil é ainda tão ruim, em parte, porque eles próprios não estão preparados para desempenhar a função.
Por que os professores são tão pouco autocríticos?
Eles são corporativistas ao extremo. Podem até estar cientes do baixo nível do ensino no país, mas costumam atribuir o fiasco a fatores externos, como o fato de o governo não lhes prover a formação necessária e de eles ganharem pouco. É um cenário preocupante. Os professores se eximem da culpa pelo mau ensino – e, conseqüentemente, da responsabilidade. Nos sindicatos, todo esse corporativismo se exacerba.
Como os sindicatos prejudicam a sala de aula?
Está suficientemente claro que a ação fundamental desses movimentos é garantir direitos corporativos, e não o bom ensino. Entenda-se por isso: lutar por greves, aumentos de salário e faltas ao trabalho sem nenhuma espécie de punição. O absenteísmo dos professores é, afinal, uma das pragas da escola pública brasileira. O índice de ausências é escandaloso. Um professor falta, em média, um mês de trabalho por ano e, o pior, não perde um centavo por isso. Cenário de atraso num país em que é urgente fazer a educação avançar. Combater o corporativismo dos professores e aprimorar os cursos de pedagogia, portanto, são duas medidas essenciais à melhora dos indicadores de ensino.
A senhora estende suas críticas ao restante da universidade pública?
Há dois fenômenos distintos nas instituições públicas. O primeiro é o dos cursos de pós-graduação nas áreas de ciências exatas, que, embora ainda atrás daqueles oferecidos em países desenvolvidos, estão sendo capazes de fazer o que é esperado deles: absorver novos conhecimentos, conseguir aplicá-los e contribuir para sua evolução. Nessas áreas, começa a surgir uma relação mais estreita entre as universidades e o mercado de trabalho. Algo que, segundo já foi suficientemente mensurado, é necessário ao avanço de qualquer país. A outra realidade da universidade pública a que me refiro é a das ciências humanas. Área que hoje, no Brasil, está prejudicada pela ideologia e pelo excesso de críticas vazias. Nada disso contribui para elevar o nível da pesquisa acadêmica.
Um estudo da OCDE (organização que reúne os países mais industrializados) mostra que o custo de um universitário no Brasil está entre os mais altos do mundo – e o país responde por apenas 2% das citações nas melhores revistas científicas. Como a senhora explica essa ineficiência?
Sem dúvida, poderíamos fazer o mesmo, ou mais, sem consumir tanto dinheiro do governo. O problema é que as universidades públicas brasileiras são pessimamente administradas. Sua versão de democracia, profundamente assembleísta, só ajuda a aumentar a burocracia e os gastos públicos. Essa é uma situação que piorou, sobretudo, no período de abertura política, na década de 80, quando, na universidade, democratização se tornou sinônimo de formação de conselhos e multiplicação de instâncias. Na prática, tantas são as alçadas e as exigências burocráticas que, parece inverossímil, um pesquisador com uma boa quantia de dinheiro na mão passa mais tempo envolvido com prestação de contas do que com sua investigação científica. Para agravar a situação, os maus profissionais não podem ser demitidos. Defino a universidade pública como a antítese de uma empresa bem montada.
Muita gente defende a expansão das universidades públicas. E a senhora?
Sou contra. Nos países onde o ensino superior funciona, apenas um grupo reduzido de instituições concentra a maior parte da pesquisa acadêmica, e as demais miram, basicamente, os cursos de graduação. O Brasil, ao contrário, sempre volta à idéia de expandir esse modelo de universidade. É um erro. Estou convicta de que já temos faculdades públicas em número suficiente para atender aqueles alunos que podem de fato vir a se tornar Ph.Ds. ou profissionais altamente qualificados. Estes são, naturalmente, uma minoria. Isso não tem nada a ver com o fato de o Brasil ser uma nação em desenvolvimento. É exatamente assim nos outros países.
As faculdades particulares são uma boa opção para os outros estudantes?
Freqüentemente, não. Aqui vale a pena chamar a atenção para um ponto: os cursos técnicos de ensino superior, ainda desconhecidos da maioria dos brasileiros, formam gente mais capacitada para o mercado de trabalho do que uma faculdade particular de ensino ruim. Esses cursos são mais curtos e menos pretensiosos, mas conseguem algo que muita universidade não faz: preparar para o mercado de trabalho. É estranho como, no meio acadêmico, uma formação voltada para as necessidades das empresas ainda soa como pecado. As universidades dizem, sem nenhum constrangimento, preferir "formar cidadãos". Cabe perguntar: o que o cidadão vai fazer da vida se ele não puder se inserir no mercado de trabalho?
Nos Estados Unidos, cerca de 60% dos alunos freqüentam essas escolas técnicas. No Brasil, são apenas 9%. Por quê?
Sempre houve preconceito no Brasil em relação a qualquer coisa que lembrasse o trabalho manual, caso desses cursos. Vejo, no entanto, uma melhora no conceito que se tem das escolas técnicas, o que se manifesta no aumento da procura. O fato concreto é que elas têm conseguido se adaptar às demandas reais da economia. Daí 95% das pessoas, em média, saírem formadas com emprego garantido. O mercado, afinal, não precisa apenas de pessoas pós-graduadas em letras que sejam peritas em crítica literária ou de estatísticos aptos a desenvolver grandes sistemas. É simples, mas só o Brasil, vítima de certa arrogância, parece ainda não ter entendido a lição.
Faculdades particulares de baixa qualidade são, então, pura perda de tempo?
Essas faculdades têm o foco nos estudantes menos escolarizados – daí serem tão ineficientes. O objetivo número 1 é manter o aluno pagante. Que ninguém espere entrar numa faculdade de mau ensino e concorrer a um bom emprego, porque o mercado brasileiro já sabe discernir as coisas. É notório que tais instituições formam os piores estudantes para se prestar às ocupações mais medíocres. Mas cabe observar que, mesmo mal formados, esses jovens levam vantagem sobre os outros que jamais pisaram numa universidade, ainda que tenham aprendido muito pouco em sala de aula. A lógica é típica de países em desenvolvimento, como o Brasil.
Por que num país em desenvolvimento o diploma universitário, mesmo sendo de um curso ruim, tem tanto valor?
No Brasil, ao contrário do que ocorre em nações mais ricas, o diploma de ensino superior possui um valor independente da qualidade. Quem tem vale mais no mercado. É a realidade de um país onde a maioria dos jovens está ainda fora da universidade e o diploma ganha peso pela raridade. Numa seleção de emprego, entre dois candidatos parecidos, uma empresa vai dar preferência, naturalmente, ao que conseguiu chegar ao ensino superior. Mas é preciso que se repita: eles servirão a uma classe de empregos bem medíocres – jamais estarão na disputa pelas melhores vagas ofertadas no mercado de trabalho.
A tendência é que o mercado se encarregue de eliminar as faculdades ruins?
A experiência mostra que, conforme a população se torna mais escolarizada e o mercado de trabalho mais exigente, as faculdades ruins passam a ser menos procuradas e uma parte delas acaba desaparecendo do mapa. Isso já foi comprovado num levantamento feito com base no antigo Provão. Ao jogar luz nas instituições que haviam acumulado notas vermelhas, o exame contribuiu decisivamente para o seu fracasso. O fato de o MEC intervir num curso que, testado mais de uma vez, não apresente sinais de melhora também é uma medida sensata. O mau ensino, afinal, é um grande desserviço.
Acho que elas precisam ser inteiramente reformuladas. Repensadas do zero mesmo. Não é preciso ir tão longe para entender por quê. Basta consultar os rankings internacionais de ensino. Neles, o Brasil chama atenção por uma razão para lá de negativa. Está sempre entre os piores países do mundo em educação.
SBHE e eleições no Centro de Educação
Uma das nossas preocupações no em Aracaju era que voltassemos a tempo para que pudessemos participar do processo eleitoral no Centro de Educação uma vez que a mesma fora marcada (talvez de forma pensada) para o dia em que uma linha inteira do PPGE, que votava contrário a atual administração estivesse fora. Mas conseguimos chegar a tempo e votar. O que foi difícil foi votar. Deram um jeito de que os alunos sofressem muito para conseguir isso a fila era enorme e a desculpa era falta de caneta. O resultado foi que a atual chapa venceu apesar de os alunos que são a principal entidade de uma universidade terem seus votos com menor valor que os outros. Porque professores e funcionários parecem ser os mais importantes numa instituição? O fim não é o aluno? Não é a ele que tem que ser dirigidas as propostas? E o pior é que mesmo a minha candidata não aprova que o voto de aluno e professor tem ao mesmo valor. Não é a toa que o Centro de Educação seja um local onde o que prevalece são as brigas, os egos, o poder ou como nos lembra Foucault o micro-poder, uma vez que estas pessoas não brigam por ideologias ou estejam pensando em uma mudança na instituição, vejam a situação do curso de Pedagogia da UFPB, um dos piores do país. Porque será? Estas pessoas estão preocupadas com suas palestras, com seu dinheiro ganho em instituições particulares. Fazem um discurso totalmente diferente do que fazem em seu dia-a-dia. Em sala de aula são freireanos, solidários e no cotidiano são velhacos capitalistas, não que eu seja um anticapitalista mas ao menos assumam em seu discurso não sejam hipócritas. Não é um absurdo por exemplo aquela professora (que adora educação à distância) fazer críticas a professores da UVA e doutorandos da Lusófona e dar aulas nesta última? Ou ter entre suas mais próximas (escravinhas) uma ex-aluna e professora da UVA? E não é só ela tem aquele professor historiador freireano que também está lá Lusófona ganhando muita grana. Onde está a ideologia dessa gente? Desculpem o desabafo mas é por essas e outras que a nossa educação continua tão ruim
sábado, 22 de novembro de 2008
Desculpem mas sou fã do Chaves
21/11/2008
Escrito por: Francisco Junqueira/Ivan Vaghini
Editado por: Francisco Junqueira
O tempo chega para todos. Caíram na rede algumas imagens do presente de alguns dos comediantes mais famosos do mundo, os protagonistas do seriado 'Chaves'. As fotos exibem como estão estas pessoas, que, por muito tempo alegraram as tardes de muitas crianças e, até mesmo, de adultos. As fotos encontram-se ao lado, e o OhaYO! irá descrever a situação de cada um dos indicados, respectivamente, começando pela primeira foto, onde vemos Roberto Gomes Bolãnos, o menino Chaves. Bolaños foi o grande idealizador da série, e também atuou como protagonista. Atualmente, está com quase 80 anos, dedicado na publicação de alguns livros e, quem sabe, envolvido em outras pequenas produções. Em seguida, vemos Maria Antonieta de las Nieves, a eterna Chiquinha. A foto é um momento raro da atriz, que por muito tempo negou-se a ser fotografada sem os trajes da Chiquinha. Com 58 anos, a atriz não perdeu o bom humor, e segue com seus próprios projetos. A terceira foto é a de Carlos Villagrán, atualmente com 64 anos. Villagrán, para quem não lembra, ou não reconheceu, é o mimado Quico. O comediante esteve diversas vezes no"Brasil, e, atualmente, atua em pequenos roteiros.A quarta fotografia é motivo para tristeza e saudades. Quando falamos de Ramón Valdéz, o Seu Madruga, logo lembramos das peripécias do personagem, e de como ele conquistou fãs por todo o mundo. Valdéz faleceu em 1988, aos 65 anos. Edgar Vivar, o Seu Barriga, não emagreceu, mas continua risonho e gordinho. Aos 64 anos, pouco se sabe sobre os rumos do ator. Recentemente, foi entrevistado por Sônia Abraão e chorou ao comentar a morte do amigo Ramón Valdéz, citado acima. Florinda Meza, 60 anos, a Dona Florinda (pois é), continua casada com Roberto Bolaños. Recentemente, a atriz empenhou-se no lançamento de um livro, e hoje está envolvida com planos pessoais. A última foto da matéria registra, na opinião dos editores do OhaYO!, a mudança mais gritante entre os atores da série. Para quem não reconheceu, o senhor gordo e, evidentemente, velho é Rubén Aguirre, o Professor Girafales. Aguirre está com 73 anos, e sofre de problemas de saúde. O seriado "Chaves" contou com personalidades e personagens que marcaram toda uma época. Nem todos foram citados, como é o caso de Angelines Fernández Abad, a Dona Clotilde, também conhecida por "Bruxa do 71". Angelines era a única atriz, da série, de nacionalidade espanhola. Faleceu em 1994, aos 71 anos, vítima do abuso de tabaco. Outro ator que não pode ser esquecido, é Henrique Gómez Bolaños, irmão de Roberto Bolaños, e intérprete do Godinez. Henrique faleceu em 1999, vítima de um ataque cardíaco fulminante. Raúl Padilla, o carteiro Jaiminho, também faleceu em 1994. Para estes mestres do humor, o OhaYO! deixa uma homenagem não deixa de lembrar: O tempo passa para todos.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Saudades da Prima
Novo blog: Educação e Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC´S)
Educação e Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC´S): "Educação e Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC´S)
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Revista/Chamada de artigos e lancamento
- A revista Outubro lança seu 17o. número, que traz artigos sobre Maio de 1968, imperialismo, Revolução Russa, a obra de Karl Marx, alem de resenhas de livros nacionais. Mais informações em http://blog.revistaoutubro.
- O periodico Critical Planning abre chamada de artigos para seu 16o. volume (Verão 2009) ate 31/12/2008. O dossie tera' como tema "Urban Restructuring: Process and Action". Os artigos devem conter de 5.000 a 7.000 palavras e e' valorizada a interdisciplinaridade, bem como e' desejavel a submissao de fotografias sobre o tema. O melhor artigo do referido volume recebera' o "2009 Edward W. Soja Prize for Critical Thinking in Urban and Regional Research", premio no valor de 1.000 dolares. Mais informacoes em http://www.spa.ucla.edu/
- Esta' on-line a terceira edicao de PONTOURBE, a revista do Nucleo de Antropologia Urbana da USP. Acesse em http://n-a-u.org/pontourbe03/
Lancamentos de livros
- A autora Mirian Goldenberg e a Editora Record lancaram os livros "Coroas" e "Noites de Insonia", no dia 13/11/2008, na Cervejaria Devassa de Ipanema.
- Foi lançado "Países Emergentes e os Novos Caminhos da Modernidade", dos organizadores Theotonio dos Santos, Carlos Eduardo Martins e Monica Bruckmann. Editora da UNESCO, 2008.
"Informativos eletrônicos do CPDOC"
2. Concurso para Professor Adjunto/UFRRJ
3. Seleção para Mestrado em Ciência Política/UFPR
4. Colóquio Nacional Processos de Hegemonia e Contra-Hegemonia/UFBA
5. Mini-curso Sociedade civil e hegemonia/UFPE
6. Curso Redes Sociais, organizações, cultura e poder/COPPE-UFRJ
7. Palestras/Larissa Lomnitz, Jorge Miglioli, Nelson Prado Pinto
8. Os sentidos da ordem: abstração, legitimidade e interesse nos liberais e positivistas da passagem da monarquia a república/Tese
SBHE
O grande ponto contra no evento foi a presença de um professor do nosso programa de Pós-graduação ter adentrado à assembléia da sociedade totalmente bêbado, foi um coisa de dar vergonha..
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Diplomatas que lutaram contra o nazismo serão homenageados dia 17 .Blog: Claudio Humberto
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
palestra: A Educação Popular na UFPB: o olhar de uma professora Canadense
Com a Profa. HÉLÈNE LAPERRIÈRE, da University of Ottawa , em estágio pós-doutoral no PPGE/CE/UFPB
DIA: 13 DE NOVEMBRO DE 2008
HORA: 17H00
LOCAL: Auditório do PPGE
CURSO NO PPGE-UFPB ANÁLISE DE DADOS COM SPSS?
PPGE até o dia 12.
OBS: número máximo de alunos: 20.
PALESTRA "O MATERIALISMO HISTÓRICO NA PERSPECTIVA DE EDWARD PALMER THOMPSON"
'O MATERIALISMO HISTÓRICO NA PERSPECTIVA DE EDWARD PALMER THOMPSON', COM A PROFESSORA CÉLIA VENDRAMINI DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS.
DATA: 11 de novembro de 2008 - 15h
LOCAL: Auditório CCHLA 411
NOVIDADE: Pela primeira vez o Portal Periódicos do CAPES oferece período de teste para coleção de vídeos em português
O Educacert é ferramenta indispensável para a capacitação contínua de professores em todo o país. Na versão de demonstração é possível ler o resumo e os tópicos do conteúdo bem como assistir ao trailer dos vídeos. Abaixo estão detalhes para o acesso.
Se a videoteca obtiver boa receptividade no período de teste, o sistema contendo os vídeos completos será disponibilizado no portal da Capes. Acesse e circule essa novidade entre os professores da sua instituição
Lançamento de livro
2. As editoras Autentica e PUC-MG convidam para o lancamento de dois livros da Colecao Historiografia de Minas Gerais: "A invencao das Minas Gerais", de Francisco Eduardo de Andrade e "Historia de Nossa Senhora em Minas Gerais", de Augusto de Lima Junior. O primeiro sera' lancado dia 6/11/2008, 'as 19h, na Avenida Contorno, 6061 - Lojas 235/236, Savassi - Belo Horizonte, MG. E o segundo, dia 14/11, 'as 19h, no Museu do Oratorio (Adro da Igreja, do Carmo, 28 - Centro - Ouro Preto, MG.
I Festival de Filmes de Pesquisa sobre Patrimonio e Memoria/UFF
I Simposio de Teoria Politica do IFCS/UFRJ
Selecao para Mestrado em Antropologia e Arqueologia/UFPI
CONCURSOS UFRN E UFSM
2.Concurso para professor - area de Ciencia Politica/UFSM
Estao abertas, ate' dia 21/11/2008, inscricoes para o concurso de professor auxiliar (remuneracao inicial de R$ 2.675,98), assistente (R$3.937,20) e adjunto (R$ 6.437,27) na area de Ciencia Politica. Mais informacoes em http://www.ufsm.br.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Veja repercussão da vitória de Obama entre líderes do mundo
Barack Obama, 47, foi eleito o primeiro presidente negro e o 44º da história dos Estados Unidos, nesta quarta-feira. No governo, seus principais desafios serão a crise financeira global e as duas guerras que estão em andamento.
Confira abaixo a repercussão da vitória de Obama, entre líderes mundiais:
"O novo presidente, graças à sua trajetória pessoal, será capaz de considerar os interesses dos demais e de colaborar melhor com os outros, o que não foi o caso da atual administração." Pascal Couchepin, presidente da Suíça
"Israel espera manter uma cooperação estratégica afinada com a nova administração. O presidente e o Congresso irão continuar a fortalecer a especial e inabalável relação que há entre ambos os países." Tzipi Livni, chanceler de Israel
"Existem muitos desafios no âmbito internacional, incluindo a crise financeira e o aquecimento global. Esperamos trabalhar de perto com o presidente eleito e sua equipe para superar isso." Helen Clark, primeira-ministra da Nova Zelândia
"Com o mundo em tumulto e dúvida, o povo americano, com fé nos valores que sempre definiram a identidade da América, expressou fortemente sua crença no progresso e no futuro. No momento em que temos de encarar desafios juntos, a eleição de Obama despertou uma enorme esperança na França, na Europa e em outros locais. França e Europa encontrarão uma nova energia para trabalhar com a América para que prevaleça a paz e a prosperidade mundial." Nicolas Sarkozy, presidente da França
"Eu espero me encontrar com o presidente eleito para podermos estreitar a ligação especial que existe entre o Canadá e os Estados Unidos. Nas próximas semanas e meses, autoridades canadenses trabalharão com integrantes do governo de transição do presidente eleito. Ministros de nosso governo buscarão um forte relacionamento de trabalho com os ministros do gabinete de Obama." Stephen Harper, primeiro-ministro canadense
"O presidente [Asif Ali] Zardari expressou a esperança de que as relações do Paquistão aumentarão com o novo líder americano, que recebeu um mandato popular nas eleições desta terça-feira." Husain Haqqani, embaixador do Paquistão em Washington
"A Europa e a comunidade internacional precisam do dinamismo de Obama, de sua rejeição às injustiças e de sua vontade de seguir em frente para construir um mundo mais estável, mais seguro e mais justo." Bernard Kouchner, chefe da diplomacia francesa
"Eu elogio o povo americano por sua decisão e espero que essa nova administração nos Estados Unidos da América, além do fato do desprendimento com questões raciais ao eleger o presidente, leve seus valores ao resto do mundo, cedo ou tarde." Hamid Karzai, presidente do Afeganistão
"Nós, o povo queniano, estamos imensamente orgulhosos com as raízes de Obama. Sua vitória não é apenas uma inspiração para milhões de pessoas ao redor do mundo, mas tem especial ressonância para nós, no Quênia." Mwai Kibaki, presidente do Quênia
"Precisamos mudar a atual crise com uma nova oportunidade, uma nova proposta para o mundo. Sinceramente, eu espero que, com a liderança do presidente Obama, os Estados Unidos da América reúnam forças com a Europa para dirigir essa nova proposta. Para o benefício de nossas sociedades, para o benefício mundial." Jose Manuel Barroso, presidente da Comissão Européia
"A aliança Estados Unidos-Japão é a chave para a diplomacia japonesa e a condição para a paz e a estabilidade da região da Ásia-Pacífico. Com o presidente eleito Obama, estreitarei a aliança e trabalharei na solução de questões globais como a economia mundial, o terrorismo e o meio ambiente." Taro Aso, primeiro-ministro do Japão
"A África, que hoje tem orgulho de suas realizações, apenas pode esperar uma frutífera relação de trabalho com os níveis bilateral e multilateral do novo governo, em nosso esforço para criar um mundo melhor para todos que nele moram." Kgalema Motlanthe, presidente da África do Sul
"A mensagem de esperança do senador Obama não serve apenas para o futuro americano, mas é também uma mensagem de paz para todo o mundo." Kevin Rudd, primeiro-ministro da Austrália
"A Indonésia espera que os Estados Unidos, sob nova liderança, sigam em frente e tomem providências concretas para superar a crise financeira global. Especialmente porque a crise foi despertada pelas condições financeiras dos Estados Unidos." Susilo Bambang Yudhoyono, presidente da Indonésia
"Nós damos boas-vindas ao triunfo de Obama, ao mesmo tempo que implantamos a integridade do processo eleitoral americano e as chances dadas com satisfação pelo povo americano. Nós também chamamos a atenção para o feito histórico da eleição do senador Obama como o primeiro presidente afro-americano dos Estados Unidos." Gloria Macapagal Arroyo, presidente das Filipinas
"O presidente eleito promete mudanças políticas. Há uma capacidade de aprimoramento de relações entre a América e o Irã se Obama insistir em suas promessas eleitorais, incluindo o não-confronto com outros países como Bush fez no Iraque e no Afeganistão." Ali Aghamohammadi, assessor do aiatolá Ali Khamenei, figura mais poderosa do Irã
"Esperamos que o presidente eleito nos Estados Unidos mantenha o compromisso do país com o urgente processo de paz." Saeb Erekat, assessor de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina
"Nós acreditamos que a eleição de Obama se deve ao apoio do povo americano por sua mensagem de mudança e esperança." Nota da presidência da Coréia do Sul