No século XX houve uma verdadeira revolução sobre o que se entende por documento, permitindo a ampliação e a diversificação da definição de fonte na pesquisa histórica.
O cotidiano dos historiadores é marcado pela necessidade de “reinstituir” o passado. Com efeito, como historiadores não vivenciamos o processo histórico estudado, nossa tarefa é procurar os fragmentos e, por meio destes, construir afirmações, elaborar hipóteses, inferindo sobre o campo dos possíveis.
Nesse sentido, o Programa de Pós-Graduação em História da UFCG percebeu a necessidade de um encontro para debater, discutir e difundir os desafios, os limites e as possibilidades que as experiências de pesquisa com a utilização de fontes documentais têm imposto ao ofício do historiador, de modo que novos caminhos e perspectivas sejam delineados para enriquecer e fortalecer a prática da história.
Sendo assim, o objetivo do projeto desse seminário é abrir um leque de discussões sobre as escolhas do trabalho historiográfico nos últimos anos (situando-as, também, como escolhas políticas e interdisciplinares), de modo a compreender os diferentes usos do passado pelos historiadores.
Ao escolher determinado objeto de pesquisa, conseqüentemente, há que se considerar que o método – a forma pela qual se movimenta em meio à documentação – não está separado da escrita – resultado do trabalho de investigação.
Ampliou-se as fontes para a prática de historiar, ampliação essa propiciada, por sua vez, pela ampliação dos referenciais teórico-metodológicos, favorecendo o enfoque de variadas temáticas sob diferentes ângulos.
Percebe-se nos trabalhos acadêmicos dos últimos anos, que ocorreu uma humanização das personagens e o enriquecimento da trama que envolve diferentes sujeitos em diferentes papéis e em variados espaços e tempos históricos. Além das denúncias, os historiadores, vem buscando possíveis recomposições das experiências de homens e mulheres e suas relações com os espaços sociais, culturais, políticos e ambientais, tecendo influências e desdobramentos.
A possibilidade metodológica de se trabalhar com diferentes fontes documentais permitiu também um diálogo ampliado entre a história e diferentes saberes, como a antropologia, lingüística, sociologia, tornando os exercícios de crítica interna às fontes mais rigorosos e produtivos.
Além do que foi exposto, é preciso que cada vez mais as instituições e a sociedade desenvolvam uma consciência de que a preservação das fontes documentais possibilita a valorização da memória nacional e contribui para estabelecer um elo entre passado e presente através das pesquisas históricas. As fontes históricas, registradas de diversas formas e em diferentes suportes, devem ser uma preocupação de todos os pesquisadores, não só da área da História, mas de outros saberes.
Abre-se, portanto, este Seminário, a trazer à tona diferentes discussões sobre documentos, no intuito de compartilhar saberes e métodos, discutir paradigmas de interpretação em uma perspectiva interdisciplinar
O cotidiano dos historiadores é marcado pela necessidade de “reinstituir” o passado. Com efeito, como historiadores não vivenciamos o processo histórico estudado, nossa tarefa é procurar os fragmentos e, por meio destes, construir afirmações, elaborar hipóteses, inferindo sobre o campo dos possíveis.
Nesse sentido, o Programa de Pós-Graduação em História da UFCG percebeu a necessidade de um encontro para debater, discutir e difundir os desafios, os limites e as possibilidades que as experiências de pesquisa com a utilização de fontes documentais têm imposto ao ofício do historiador, de modo que novos caminhos e perspectivas sejam delineados para enriquecer e fortalecer a prática da história.
Sendo assim, o objetivo do projeto desse seminário é abrir um leque de discussões sobre as escolhas do trabalho historiográfico nos últimos anos (situando-as, também, como escolhas políticas e interdisciplinares), de modo a compreender os diferentes usos do passado pelos historiadores.
Ao escolher determinado objeto de pesquisa, conseqüentemente, há que se considerar que o método – a forma pela qual se movimenta em meio à documentação – não está separado da escrita – resultado do trabalho de investigação.
Ampliou-se as fontes para a prática de historiar, ampliação essa propiciada, por sua vez, pela ampliação dos referenciais teórico-metodológicos, favorecendo o enfoque de variadas temáticas sob diferentes ângulos.
Percebe-se nos trabalhos acadêmicos dos últimos anos, que ocorreu uma humanização das personagens e o enriquecimento da trama que envolve diferentes sujeitos em diferentes papéis e em variados espaços e tempos históricos. Além das denúncias, os historiadores, vem buscando possíveis recomposições das experiências de homens e mulheres e suas relações com os espaços sociais, culturais, políticos e ambientais, tecendo influências e desdobramentos.
A possibilidade metodológica de se trabalhar com diferentes fontes documentais permitiu também um diálogo ampliado entre a história e diferentes saberes, como a antropologia, lingüística, sociologia, tornando os exercícios de crítica interna às fontes mais rigorosos e produtivos.
Além do que foi exposto, é preciso que cada vez mais as instituições e a sociedade desenvolvam uma consciência de que a preservação das fontes documentais possibilita a valorização da memória nacional e contribui para estabelecer um elo entre passado e presente através das pesquisas históricas. As fontes históricas, registradas de diversas formas e em diferentes suportes, devem ser uma preocupação de todos os pesquisadores, não só da área da História, mas de outros saberes.
Abre-se, portanto, este Seminário, a trazer à tona diferentes discussões sobre documentos, no intuito de compartilhar saberes e métodos, discutir paradigmas de interpretação em uma perspectiva interdisciplinar
Campina Grande 1 a 4 de dezembro de 2009
LOCAL: Universidade Federal de Campina Grande
Auditório do Centro de Extensão José Farias.
Endereço: Rua Aprígio Velozo, N° 882, Bairro Universitário, Cep. 58 429 900
Fone: (83) 3310-1495.
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