sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Nova versão do Currículo nos 10 anos da Plataforma Lattes


CNPq lança uma nova versão do currículo Lattes, com um conjunto de implementos, novas funcionalidades e cruzamento de dados. O lançamento coincide com o aniversário de uma década da Plataforma Lattes.
Foram realizados acordos com a empresa Thomson&Reuters, cuja base “Web of Science” é uma das mais relevantes na área da Ciência, e com a Receita Federal do Brasil, no intuito de realizar a importação ou certificação de dados presentes nas bases dessas instituições, garantindo assim maior qualidade às informações fornecidas.
Outra nova funcionalidade interessante é a Rede de Colaboração, onde será possível visualizar graficamente a rede de co-autores de um pesquisador que tenham também o Currículo Lattes.
No mais, serão realizadas continuamente diversas alterações menores em várias áreas do currículo, como acréscimos de campos e do módulo “Patentes e Registros”, alterações no layout e na navegabilidade, implementos de apoio ao usuário e alterações de ordem técnica, bem como detalhamento e validação de dados para maior segurança.
No ano em que a Plataforma Lattes completa uma década de existência, o CNPq realiza ações contínuas de implementação do Currículo Lattes, visando cada vez mais a veracidade de dados, a interatividade e a adequação às necessidades do crescente sistema de Ciência e Tecnologia nacional.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Concurso UFRN (História, Letras e Geografia)



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

EDITAL Nº034/2009, DE 27 DE OUTUBRO DE 2009
PERÍODO DE INSCRIÇÕES: 20 DE NOVEMBRO A 14 DE DEZEMBRO DE 2009

Há 1 vaga em HISTÓRIA em História do Brasil Império e República (Adjunto/DE)

3 Vagas em Letras com concentração Língua e Literaturas Espanhola e Hispano-Americanas (Adjunto/DE)

2 Vagas em Geografia com concentração em Geografia Humana (Adjunto/DE)

Obs.: Há vagas de outras áreas no Edital.

MAIORES INFORMAÇÕES: http://www.prh.ufrn.br/

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O Brasil de revista Veja

O Brasil da The Economist

A Unicamp responde a Paulo Renato




DIREITO DE RESPOSTA

Ao tentar defender a política meritocrática repaginada pela Secretaria de Estado de Educação de São Paulo, o Sr. Secretário da Educação Paulo Renato Souza atribui grande responsabilidade pelos problemas da escola aos professores e à sua formação, apontando as Faculdades de Educação, e nominalmente a Unicamp e Usp, pelos males da Educação do Estado de São Paulo.
Afirma o Sr. Secretário que a formação nesses cursos é muito teórica e ideológica, em que se defende a ausência de método e não se provê o professor de técnicas adequadas de ensino.
Não ingenuamente, o Sr. Secretário de Educação faz parecer que universidades públicas e privadas funcionam a partir dos mesmos princípios e condições, com os mesmos propósitos e a mesma qualidade, o que nem de longe corresponde à realidade.
Induz também a pensarmos que são as instituições públicas que formam a maioria dos professores do Estado, o que também não corresponde à realidade. No Estado de São Paulo, infelizmente, as universidades públicas paulistas são responsáveis por apenas 25% das vagas universitárias, contra 75% das privadas.
Vale dizer que essa discrepância não parte de uma opção das universidades públicas, mas foi produzida, nos últimos 15 anos, pela própria política de encolhimento do setor público e ampliação do setor privado que ele, então Ministro da Educação, ajudou a implementar.
Soa estranho, então, que a responsabilização pela suposta má formação dos professores recaia exatamente no setor minoritário, em termos numéricos, quanto à formação de professores.
Pior fica perceber que o ex-Ministro e atual Secretário de Educação do Estado desconhece os projetos e currículos dos cursos de pedagogia da Unicamp e Usp, pelos quais o Estado é responsável.
No caso do curso de Pedagogia da Unicamp, há mais de uma década temos defendido e trabalhado, como princípios norteadores de nosso currículo, a formação teórica sólida (da qual certamente não abrimos mão, já que formamos educadores e não técnicos), a pesquisa como eixo de formação, a unidade teoria-prática, sendo o nosso compromisso, como universidade pública, com a educação pública de qualidade para todos. Em nossa última reforma curricular, foi exatamente nas atividades de pesquisa e prática, e no estágio supervisionado, que logramos ampliar nossa carga horária e nossas experiências de formação.
Nada na nossa organização curricular e nos nossos planos de ensino aponta para a defesa do espontaneísmo e ausência de pesquisa sobre a prática, como afirma nosso secretário. Equivoca-se o Sr. Secretário ao confundir autonomia do professor, como intelectual que reflete sobre a própria prática e toma decisões, com ausência de método. Nossa ênfase na formação continuada a partir dos projetos pedagógicos das escolas, como trabalho coletivo, reforçam essa diferença.
Se pensar criticamente a realidade, conhecer os problemas do nosso país, dos nossos alunos concretos, dos nossos professores concretos, é visto pelo Sr. Secretário como “viés ideológico”, o que dizer da assunção de uma meritocracia cruel e desumana, que se assenta de forma alienada sobre as profundas desigualdades que marcam o nosso Estado e o nosso país, escamoteando e ocultando suas verdadeiras causas por meio do discurso falacioso da meritocracia? Não haverá também aí viés ideológico, e a questão não estaria na opção que fazermos, de nossa parte, por defender uma educação de qualidade para todos, e da parte do Governo do Estado, em manter a desigualdade entre a educação para o povo e a educação para as elites? Ou pretende o Sr. Secretário zombar da inteligência do leitor, querendo fazer crer que a política por ele desenvolvida é neutra, imparcial, desprovida de ideologia?
Apenas para ilustrar nosso compromisso e vínculo com a realidade e o cotidiano escolar, e a relevância do trabalho que realizamos, segundo dados fornecidos pela Assessoria de Imprensa da Unicamp, a pesquisa realizada nesta Universidade mais consultada neste ano de 2009 é da Faculdade de Educação e, talvez para surpresa do Sr. Secretário, trata de uma questão pungente da sala de aula: o ensino de matemática. Esse é apenas um exemplo dos estudos que realizamos e nossa produção aponta a intensidade do vínculo que estabelecemos com a escola pública, nas nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além disso, o Sr. Secretário desconhece que o curso de Pedagogia da Unicamp foi reconhecido, durante os últimos anos, como um dos melhores do país.
Quanto à forma como encaramos a relação público-privado, vale salientar que, em muitos países em que dizemos nos espelhar, a educação pública de qualidade é um direito da população, as condições de trabalho e salário docente são garantidas sem a necessidade do apelo à alegoria do discurso meritocrático, e a maioria das vagas universitárias são públicas (como nos Estados Unidos e na nossa vizinha Argentina). E, para informação do Sr. Secretário, a verba pública não é do governo nem do setor econômico; provém dos muitos impostos que nós, trabalhadores paulistas, brasileiros, pagamos, com o suor de nosso trabalho. A educação de qualidade, portanto, é nosso direito e obrigação do Estado.
Congregação dos professores da Faculdade de Educação da UNICAMP

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Revista HISTEDBR On-Line (junho/09)

O número 34 da Revista HISTEDBR On-Line (junho/09) está disponível no site do HISTEDBR.
O acesso pode ser feito pelos links:
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/34/index.html
http://www.histedbr.fae.unicamp.br


TEXTOS



RETOS DE LA ESCUELA DEL SIGLO XXI : desarrollo del trabajo por competencias.

Miguel A. Zabalza

AS FOTOGRAFIAS DO ARQUIVO DO GRUPO ESCOLAR DR. JOAQUIM ASSUMPÇÃO: IMAGENS DE PRÁTICAS ESCOLARES NO GRUPO ESCOLAR MODELO DO GOVERNO DE AUGUSTO SIMÕES LOPES (1924-1928), PELOTAS, RIO GRANDE DO SUL

Maria Augusta Martiarena de Oliveira; Elomar Tambara e Giana Lange do Amaral

O PAPEL DOS PROFESSORES NA FORMAÇÃO SOCIAL BRASILEIRA: 1827-1889

André Paulo Castanha e Marisa Bittar

UM ESTUDO HISTÓRICO SOBRE O USO DOS LIVROS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA

Neuza Bertoni Pinto

A EDUCAÇÃO PELO TRABALHO DE MENINOS “EXCEPCIONAIS” NA FAZENDA DO ROSÁRIO

Heulalia Charalo Rafante e Roseli Esquerdo Lopes

INDÍCIOS DE ENSINO TECNICO/PROFISSIONAL NO MARANHÃO: 1612 – 1916

Leopoldo Gil Dulcio Vaz, Delzuite Dantas Brito Vaz e Loreta Brito Vaz

O RETRATO DA DÉCADA DE 1950 PELAS FOLHAS DO JORNAL TRIBUNA DOS MUNICÍPIOS – IRATI – PR

Claudia Maria Petchak Zanlorenzi e Maria Isabel Moura Nascimento

A CIVILIZAÇÃO COMO IDEAL: EDUCAÇÃO NA IMPRENSA DE UBERABINHA-MG NA PRIMEIRA REPÚBLICA

Luciana Araujo Valle de Resende; Wenceslau Gonçalves Neto, Carlos Henrique de Carvalho

ENSINO E PRUDÊNCIA: ASPECTOS ESSENCIAIS À ÉTICA EM SANTO TOMÁS DE AQUINO

Terezinha Oliveira

OS CAMINHOS PARA A DEMOCRATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: QUAL O PAPEL DOS EDUCADORES NESTE PROCESSO?

Clarice Zientarski e Sueli Menezes Pereira

USOS DA ARQUEOLOGIA NA SALA DE AULA

T. O. Miller

IGREJA CATÓLICA E EDUCAÇÃO FEMININA

Paula Leonardi

O CORCUNDA DE NOTRE-DAME: GROTESCO, SUBLIME E DEFICIÊNCIA NA IDADE MÉDIA

Nerli Nonato Ribeiro Mori

HISTÓRIA E MEMÓRIA NA CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO HISTÓRICO: UMA INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO HISTÓRICA.

Marlene Rosa Cainelli e Magda Madalena P. Tuma

A ESCOLA PÚBLICA: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DA DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO

Maria Isabel Moura Nascimento e Manoel Nelito Matheus Nascimento

CULTURA CORPORAL E EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA - UM ESTUDO DE CASO

Denise Monteiro de Castro e Marcos Garcia Neira

GÊNERO, HEROÍSMO E PATRIOTISMO EM OBRAS DE LITERATURA PARA CRIANÇAS

Rosa Maria Hessel Silveira E Iara Tatiana Bonin

A CONSTRUÇÃO SÓCIO-POLÍTICA DA EJA NA CIDADE “PONTA GROSSA”

Rita de Cássia Oliveira, Paola Andressa Scortegagna e Flávia da Silva Oliveira