quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Eventos 2008

Agenda 2008




Evento


Local


Data


Envio resumo/trabalho


Contato

01


II Congresso Internacional Cotidiano – Diálogos sobre diálogos


Niterói (RJ)


03 a 06/03/2008


15/11/2007


www.grupalfa.com.br/congressoII

02


ENDIPE


Porto Alegre (RS)


27 a 30/04/2008


28/11/2007


www.pucrs.br/eventos/endipe



03


IX Encontro Nacional de História Oral


UNISINOS (RS)


22 a 25 /04/2008





www.encontroabho2008.org.br

04


VII Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação


Porto (Portugal)


20 a 23/06/2008


30/11/2007 (Resumos)


http://web.letras.up.pt/7clbheporto/

05


V Congresso Brasileiro de História da Educação


Aracaju (SE)


Em definição







06


VIII Jornada do HISTEDBR


UFSCAR (SP)


Julho (dias ainda a definir)







07


IV Colóquio Luso Brasileiro sobre Questões Curriculares


Minho (Portugal)


Em definição





www.clb.ced.ufsc.br

colóquio@ced.ufsc.br

08


31a. Reunião Anual da ANPEd


Caxambu (MG)


Outubro





www.anped.org.br



09


III Congresso Internacional de Pesquisa (Auto) Biográfica (CIPA)


Natal (RN)


14 a 17/09/2008


02/04/2008


www.3cipanatal

V - Bibliografia: Filosofia da Historia

Textos básicos:

CABRERA, Julio. O cinema pensa: uma introdução à filosofia através dos filmes. Rio de Janeiro, Rocco, 2005.

CARDOSO, Ciro Flamarion (org.) Domínios da História. Rio de Janeiro. 1997.

Educação anti-racista: caminhos abertos pela lei federal n. 10.639/03. Secretaria da educação continuaa, Alfabetização e Diversidade, 2005. (Coleção Educação para todos).

JENKINS, Keith. História Repensada. São Paulo: Contexto, 2005.

Ki-zerbo. J. História Geral da África. São Paulo, Unesco, 1982.

MALERBA, Jurandir. A história Escrita: teoria e história da historiografia. São Paulo: Contexto, 2006.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 8. Ed. Porto: Afrontamento, 1996.

REIS, José Carlos. História & Teoria. Rio de Janeiro, FGV, 2005.

REIS, José Carlos. A história entre a filosofia e a ciência. , Belo Horizonte, Autêntica, 2004.


VI - Sugestões de filmes:

As invasões Bárbaras
Declínio do Império Americano
13º Andar
Matrix
Uma cidade sem passado
Náufrago
Narradores de Javé
Uma vida iluminada
Contato
Ponto de mutação
Deja vu
Nós que aqui estamos por vós esperamos
1,99 – Mercado de palavras
Walking Life
Adaptação
Blade Runner
Huckabees
Edukators
Adeus Lênin
Medo e Obsessão
Babel
Fonte da vida
Minha vida em preto-e-branco
Amnésia
Sociedade dos Poetas Mortos

Tempos modernos

Plano da disciplina de Filosofia da Historia

III - Metodologia:

Exposição dialógica com base na participação dos alunos.
Apresentação e discussão de textos, estudos orientados em sala, seminários, utilização de suporte fílmico e material ilustrativo.


IV - Avaliação:

Somativa (Freqüência, participação nas discussões, leitura e apresentação dos textos).
Produção de trabalho dissertativo com base nas discussões e referências bibliográficas presentes nesse plano (grupo).
Prova Escrita (opcional).
Seminários Temáticos (definidos na segunda aula).

OBS: Podem ocorrer alterações de acordo com o encaminhamento da disciplina.

Plano da disciplina de Filosofia

Aula Data Atividades
1 01/03 SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as Ciências. 4. ed, São Paulo: Cortez, 2006. p. 7-88
Filme: Narradores de Javé.
2
08/03 CARDOSO, Ciro Flamarion. História e Paradigmas Rivais. In: Domínios da História. Rio de Janeiro, 1997. p. 1-23
VAINFAS, Ronaldo. Caminhos e Descaminhos da História Ensinada. In: Domínios da História. Rio de Janeiro, 1997,p. 441-449.
3
15/03 JENKINS, Keith. A História Repensada. Trad. Mário Vilela, 3. ed. São Paulo: Contexto, 2005. p. 23-91
REIS. José Carlos Reis. A escola metódica dita positivista. In: A história entre a filosofia e a ciência. , Belo Horizonte. 2005. pp. 15-32.
4
29/03 REIS. José Carlos Reis.O historicismo: Aron versus Diltey. In: A história entre a filosofia e a ciência. , Belo Horizonte. 2005. pp. 33-50.
REIS, José Carlos. O Marxismo. In: A história entre a Ciencia e a Filosofia. Belo Horizonte. 2005. p. 51-66
Atividade Complementar e Filme
5
05/04 REIS. José Carlos Reis. O programa –Paradigma- dos Annales face aos eventos da História. In: A história entre a filosofia e a ciência. , Belo Horizonte. 2005. pp. 67-106.
BURKE, Peter. Os Annales numa perspectiva global. In: A escola dos Annales. 1929-1989. A Revolução Francesa da Historiografia. Trad. Nilo Odália. São Paulo: Unesp, 1997. p. 111-132.
Seminários
6

12/04 Fico, Carlos. POLITO, Ronald. A Historiografia Brasileira nos últimos 20 anos. Varia História, Belo Horizonte, n: 13, pp. 147-163, jun, 1994
Seminários
7 19/04 WEDDERBURN, Carlos Moore. Novas bases para o ensino de História da África no Brasil. In: Educação anti-racista: caminhos abertos pela lei federal n. 10.639/03. Secretaria da educação continuaa, Alfabetização e Diversidade, 2005. (Coleção Educação para todos). Pp. 133-145.
HAMA, Boubou; KI-ZERBO, Joseph. Lugar da História na sociedade africana. In: KI-ZERBO, Joseph (org.). História Geral da África, vol. I. São Paulo, Ática; Paris, Unesco, 1982. Pp. 61-89.
Avaliação

Disciplina: Filosofia da História Plano de curso:

Unavida
Disciplina: Filosofia da História
Prof(s): Alessandro Amorim
Carlos Adriano F. de Lima
Cristiano Ferronato



Ementa:
Fundamentos da reflexão filosófica sobre as origens, métodos e objetivos da investigação do pensamento humano. Aspectos históricos da filosofia. Expõe a essencialidade significativa do pensamento, na busca de sentido e de conhecimento do homem na natureza, na sociedade e na cultura e sua práxis como agente da história.



1 - Objetivos

1.1. Objetivo Geral:

Compreender a importância das questões teóricas propostas por teóricos e filósofos no tocante a natureza do conhecimento histórico.


1.2. Objetivos específicos:

Apresentar as principais correntes de pensamento filosófico relacionadas com o conhecimento histórico.
Compreender as especificidades de conceitos como modernidade e pós-modernidade.
Discutir a relação ciência e filosofia na produção do conhecimento

Grupo de Pesquisa Ducumental sobre o Negro na Paraíba Colonial

Olá vocês!

Segue abaixo o custo das cópias para montar a pasta com os textos dos estudos iniciais:

Valor da Cópia: R$ 0,06

1. Kátia Mattoso. Ser Escravo no Brasil : 41 cópias - R$ 2,46
2. Jacob Gorender. O Escravismo Colonial: 39 cópias - R$ 2,34
3. Maria do Céu Medeiros. O Trabalho na Paraíba: 40 cópias - R$ 2,40
4. Diana Galliza. O Declínio da Escravidão na Paraíba: 27 cópias - R$ 1,62
5. Stuart Schwartz. Escravos, Roceiros e Rebeldes: 27 cópias - R$ 1,62

Total: R$ 10,44/3 = R$ 3,48

PS - Vou deixá-lo a partir do dia 26/12/2007 na primeira copiadora da Central de Aula, a única com Lan House, com a seguinte etiqueta de identificação:

Pasta do Grupo de Pesquisa Ducumental sobre o Negro na Paraíba Colonial
PROFESSORA (ES) SOLANGE ROCHA, CRISTIANO FERRONATO E ALESSANDRO AMORIM

PS - Como não tinha ainda conseguido o texto do Certeau na publicação do Le Goff e Nora, passei para os meus pupilos a leitura do mesmo autor no seu livro "A Escrita da História". Só para adiantar as leituras e saciá-los nestas festas de fim de ano.

Axé e Paz!

Alê.

Le Monde Diplomatique

Muito além da assistência estudantil
A mudança do perfil social das universidades, com a entrada de dezenas de milhares de jovens antes excluídos, exige uma politica ativa de igualdade. Além de habitação e transporte dignos, é preciso assegurar a todos tempo livre para estudo, amplo acesso a livros e a outros bens culturais

Bruno Cava

"Assistência estudantil" é o conjunto de políticas para melhorar as condições de permanência e aproveitamento dos estudantes no ensino. Em um contexto de ampliação geral das medidas de acesso e inclusão na educação superior, tais como o Programa Universidade para Todos (Prouni), os Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (PREs/Reuni) e a adoção de cotas sociais e raciais, a assistência estudantil torna-se como nunca indispensável. De nada adianta a inclusão de alunos de baixa renda, se não houver a paralela garantia de que eles possam participar ativamente da vida universitária e concluir com sucesso os cursos de graduação e pós.

No apagar das luzes do ano passado, o governo federal cumpriu a promessa inicial de repassar verbas adicionais para o cumprimento das metas do Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, que instituiu o Reuni. No dia 28 de dezembro, R$ 250 milhões foram depositados nas contas das 43 instituições do sistema universitário federal (Ifes), para que cada uma possa realizar os seus próprios projetos de expansão e reestruturação. De acordo com o secretário de educação superior, Ronaldo Mota, o crédito "corresponde ao valor inicial de investimento do projeto e possibilitará o início das obras de construção, ampliação da estrutura física e aquisição de equipamentos necessários". Só a UFRJ recebeu R$ 17,2 milhões, o que perfaz 60% do originalmente previsto para 2008.

Em declaração a este colunista, Gustavo Santana, diretor de Combate ao Racismo da UNE, salienta: "Assistimos a um aumento gradativo nos investimentos na educação superior brasileira. A aprovação do Reuni é um importante mecanismo para o fortalecimento dessa política. Tal investimento possibilita uma real efetivação de políticas urgentes de democracia no ensino superior, tais como as cotas raciais. No entanto, a ampliação de vagas deve estar relacionada a uma consistente assistência estudantil, que garanta a permanência e a conclusão do curso".

Cabe agora à União Nacional dos Estudantes (UNE) --- em colaboração com DCEs, CAs e os próprios alunos --- lutar para que parte desse montante seja aplicado diretamente nos universitários, com a assistência estudantil. Aliás, é o que determina o próprio decreto do Reuni, no seu art. 2º IV: "ampliação de políticas de inclusão e assistência estudantil". No ano passado, após intensivo debate, todas as 53 Ifes aderiram ao Reuni. Uma das críticas da Frente de Oposição (FOE), dentro da UNE, era que as promessas ao estudante eram abstratas, inexeqüíveis, "pra inglês ver". Uma UNE de luta, que há um ano inclusive retomou a posse sobre o seu território na Praia do Flamengo, deve atuar com firmeza para que as conquistas da juventude não se tornem folhas de papel.

O "mérito" esconde um desnivelamento brutal entre ricos e pobres. Promover a qualidade do ensino é garantir que todos possam desenvolver-se e ocupar papéis estratégicos na sociedade
Em junho do ano passado, o ministro da educação, Fernando Haddad, já havia se comprometido, diante da direção da UNE, a assegurar no orçamento um item específico para as políticas de apoio ao estudante. Além do incremento quantitativo e qualitativo nas bolsas, a nova rubrica seria orientada para a construção e manutenção de moradias, bandejões, bibliotecas, creches e unidades médicas estudantis, entre outros direitos. Outra reivindicação da UNE é pelo aumento, de 9% para 14%, da parcela das verbas universitárias destinadas à assistência ao estudante. Isso pode ser alcançado por meio de emenda ao projeto de lei da reforma universitária, que tramita no Congresso.

A assistência estudantil nada tem a ver com assistencialismo. Aliás, o próprio nome "assistência estudantil" não faz jus à centralidade dessas iniciativas para a educação superior e a sociedade. Mais do que corporativismo ou de caridade aos alunos de baixa renda,o caso é promover a qualidade de ensino, permitindo que jovens capacitados possam desenvolver-se e ocupar papéis estratégicos na sociedade, o que interessa a todos. Atualmente, o mérito acadêmico embute um desnivelamento brutal entre ricos e pobres, na medida em que os primeiros desfrutam de mais tempo, meios e condições para estudar, enquanto os últimos trabalham fora em "bicos", nunca tiveram acesso pleno a bens culturais e ainda labutam para adquirir livros e materiais ou mesmo arcar com os custos de trasporte e alimentação. Os arautos liberais do mérito abstrato certamente hão de sofrer um "surto de realidade", caso convivessem, por experiência, com o quotidiano e a história de uns e outros.

Com efeito, o ataque à distribuição de bolsas de estudo assume o mesmo caráter demonizador de outras políticas baseadas na transferência de renda, como a bolsa-família. Da mesma forma que a bolsa-família, as bolsas do Prouni e, mais genericamente, a assistência estudantil vêm sendo tachadas pela "direita" e parte da "esquerda"(?) como populistas e clientelistas. No entanto, como expôs Giuseppe Cocco, em artigo neste mesmo site, foi precisamente a massificação das políticas de renda, a partir do governo Lula, que não apenas tirou milhões da pobreza e da improdutividade, como também conferiu as bases econômicas para o expressivo crescimento de produção, consumo e justiça social. Isto é, a política social, fundada na universalização da renda, determinou a política econômica bem-sucedida dos últimos cinco anos, em contraste com o pouco inspirado e fracassado projeto neoliberal, nos anos 90, quando a política social era inteiramente marginal e fragmentada.

Parte da esquerda glorifica a pobreza, como forma primária de redimir a própria culpa como classe-média. É como se os bens materiais e a carne produzissem a "queda do Homem"
Com o aprofundamento do bolsa-família aos jovens de 16 e 17 anos, na medida provisória n.º 411, de dezembro passado, torna-se factível a articulação desse programa de distribuição de renda com a assistência estudantil. Por que não integrar as bolsas universitárias com a bolsa-família? O próximo passo da renda da cidadania é estender ainda mais o bolsa-família, com maiores valores e para jovens de baixa renda de até 24 anos, que estejam cursando a universidade. Assim, não haverá interrupção ou fragmentação da política de renda, contemplando a pessoa do nascimento à conclusão do nível superior, num programa único e universal.

Não à toa, os mesmos inimigos da bio-renda opõem-se às políticas na educação dirigidas à multidão de excluídos: Prouni, Reuni, cotas raciais, reforma universitária. Reunindo-as sob o falso rótulo de "reformas neoliberais do governo federal", o sindicato nacional dos professores (ANDES) e a Frente de Oposição de "Esquerda" (FOE) acabam por assumir uma postura aquém do neoliberalismo, pré-capitalista e pretensamente "pura".

No fundo, parte da esquerda enxerga na glorificação da pobreza a justificação de um mundo culpado pelos males do capitalismo. Em última análise, está em jogo a redenção da própria culpa como classe-média. Nisto, esse tipo de marxismo coincide com o cristianismo ascético, para quem os bens materiais e a carne produziram a queda do homem. Porém Marx apontava nos excluídos não a fraqueza --- mas a potência necessária para reconquistar a riqueza. Não se trata, portanto, de louvar a pobreza contra a riqueza, mas de almejar a riqueza... esta que vem sendo expropriada dos pobres pelos ricos no modo capitalista. As políticas de promoção da renda na universidade exprimem mais um passo dessa guerra justa pela riqueza de todos.

Bruno Cava é colunista do Caderno Brasil de Le Monde Diplomatique.

O mundo todo num site do IBGE

O IBGE pôs no ar na semana passada o site Países®, que fica em

http://www.ibge.gov.br/paisesat/ . O site contém um planisfério clicável,todo

feito em Java e PHP, com dados históricos e estatísticos sobre 192 países. O

mapa permite zoom e seleção de um país para examinar em detalhes suas

informações.

As estruturas e ícones na barra superior da página são simples. Na

lacuna para pesquisa, pode-se escolher um país para achar no mapa (em vez de

procurar manualmente para clicá-lo). Ao lado, há um botão para fechar janelas -

é que o site se vale de muitas pop-ups pequenas -, um botão para ligar e

desligar o som, e a ajuda. ( Por falar em pop-ups, se o seu navegador as

bloqueia por default, permita-as para trabalhar melhor com o site .) Depois do

botão da ajuda, há os de zoom e as setas para navegar pelo planisfério.

Selecionando um país, é possível navegar pelos diferentes dados usando a

segunda barra de navegação superior, logo abaixo da primeira. Clicando em

Síntese, o usuário vê um quadro com as informações básicas do país, como

localização, capital, tamanho do território, língua(s), população, PIB e moeda.

COLEÇÃO RESENHAS SOBRE MOVIMENTO ESTUDANTIL

Resenha 1: Livro Movimento Estudantil Brasileiro e a Educação Superior (organizado por Michel Zaidan Filho e Otávio Luiz Machado) – por Francisco Alambert na Folha de S. Paulo



Resenha 2: Livro A UNE nos anos 60: utopias e práticas políticas no Brasil (de Sandra de Cássia Araújo Pelegrini) – por Antonio Mauricio Freitas Brito da UFBA



Resenha 3: Livro Em busca do Povo Brasileiro – Artistas da revolução, do CPC à era da TV (de Marcelo Ridenti) – por Sandra de Cássia Araújo Pelegrini na Revista Diálogos

- Resenha 4: Livro Retratos da juventude brasileira: análises de uma pesquisa nacional (de Helena Wendel Abramo e Pedro Paulo Martoni Branco, orgs) – por Cristiane A. Fernandes da Silva



0 b CONTEXTOS



- (LEGISLAÇÃO) - DECRETO N. 5.612 – DE 26 DE DEZEMBRO DE 1928 (Autoriza o Governo a crear, em Paris, a Casa do Estudante Brasileiro, abrindo o credito necessario para a sua construcção)



- (LEGISLAÇÃO) - DECRETO N. 5.527 – DE 10 DE SETEMBRO DE 1928 (Desliga do Ministerio da Agricultura, incorporando-a aos institutos federaes de ensino superior a cargo do Ministerio da Justiça e Negocios Interiores, a Escola de Minas, com séde em Ouro Preto)



- (LEGISLAÇÃO) - DECRETO N. 19.851 DE 11 DE ABRIL DE 1931 (Dispõe que, o ensino superior no Brasil obedecerá, de preferência, ao sistema universitário, podendo ainda ser ministrado em institutos isolados, e que a organização técnica e administrativa das universidades é instituida no presente decreto, regendo-se os institutos isolados pelos respectivos regulamentos, observados os dispositivos do seguinte Estatuto das Universidades Brasileiras) – Estatuto das Universidades Brasileiras



- (LEGISLAÇÃO) - DECRETO-LEI Nº 25, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1937 ( Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional

COLEÇÃO MOVIMENTO ESTUDANTIL E JUVENTUDE

Livro: Memorex: Elementos para a História da UNE". São Paulo: Edições Guaraná e DCE Livre da USP, 1978.



- Livro: SANTOS, Nilton (org). História da UNE: Memórias de ex-dirigentes. São Paulo: Editora Livramento, 1980. - Depoimentos de Aldo Arantes (Gestão 1961/62), José Serra (Gestão 1963/64), Altino Dantas (Gestão 1965/66), José Luís Guedes (Gestão 1966/67), Luís Raul Machado e Nilton Santos (Gestão 1967/69), Jean Marc Von Der Weid, Doralina Rodrigues e José Genoíno Neto (Gestão 1969/70) e Newton Miranda Sobrinho (Gestão no período de 1971 até a definitiva reconstrução em 1980).



- Livro: FORACCHI, Marialice Mencarini. A Juventude na Sociedade Moderna. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1972. Parte da Coleção Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais. Conselho Diretor: Ruy Coelho, Octavio Ianni e Luiz Pereira.



- Livro: FORACCHI, Marialice Mencarini. Participação Social dos Excluídos. São Paulo: Editora Hucitec, 1982. Parte da Coleção Ciências Sociais. Direção de José de Souza Martins.



- Livro: FORACCHI, Marialice Mencarini. O Estudante e a Transformação da Sociedade Brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1965.



- Livro: COIMBRA, Marcos. Estudantes e Ideologia no Brasil. Rio de Janeiro: Achiamé, 1981.



- Livro: GUILHON ALBUQUERQUE, José Augusto. Movimento Estudantil e Consciência Social na América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. Coleção Estudos Latino-Americanos. Conselho Editorial: Antônio Candido, Celso Furtado e Fernando Henrique Cardoso.



- Livro: BRITTO, Sulamita de (Org.). Sociologia da Juventude – Volume 1: Da Europa de Marx à América Latina de Hoje. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1968. Coleção Textos Básicos de Ciências Sociais. Direção de Antônio Roberto Bertelli, Moacir Gracindo S. Palmeira e Otávio Guilherme Velho.



- Livro: BRITTO, Sulamita de (Org.). Sociologia da Juventude – Volume 2: Para uma Sociologia Diferencial. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1968. Coleção Textos Básicos de Ciências Sociais. Direção de Antônio Roberto Bertelli, Moacir Gracindo S. Palmeira e Otávio Guilherme Velho.



- Livro: BRITTO, Sulamita de (Org.).Sociologia da Juventude – Volume 3: A vida Coletiva Juvenil. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1968. Coleção Textos Básicos de Ciências Sociais. Direção de Antônio Roberto Bertelli, Moacir Gracindo S. Palmeira e Otávio Guilherme Velho.



- Livro: BRITTO, Sulamita de (Org.). Sociologia da Juventude – Volume 4: Os Movimentos Juvenis. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1968. Coleção Textos Básicos de Ciências Sociais. Direção de Antônio Roberto Bertelli, Moacir Gracindo S. Palmeira e Otávio Guilherme Velho.



Livro: 75 anos grêmio Politécnico da USP



Livro: Centro Acadêmico Armando Salles Oliveira (CAASO) - CAASO 25 anos de luta

COLEÇÃO OUTROS ESTUDOS ACADÊMICOS

- Dissertação 1: ENTRE A CRUZ E A FOICE: Dom Pedro Casaldáliga e a significação religiosa do Araguaia (Por MAIRON ESCORSI VALÉRIO)



- Dissertação 2: Os editoriais da Folha de S. Paulo: evidências de uma solução bonapartista para a crise (1963-1964) (Por Valdemar Gomes de Souza Junior)



- Dissertação 3: O Futuro do Pretérito: As representações da história em filmes brasileiros produzidos durante a ditadura militar (Por Carlos Eduardo Pinto de Pinto)



- Dissertação 4: Memória dos Ressentimentos A Luta Armada através do Cinema brasileiro dos anos 1980 e 1990 (Por Rodrigo de Moura e Cunha)





- Dissertação 5: A Revista Civilização Brasileira: um veículo de resistência intelectual (Por Maria Rita C. Jobim Silveira)



- Dissertação 6: CABRA MARCADO PARA MORRER: DA HISTÓRIA DO CABRA À HISTÓRIA DO FILME (Por ANNE LEE FARES DE QUEIROZ)





- Dissertação 7: Imprimindo a Resistência: A Imprensa Anarquista e a Repressão Política em São Paulo (1930 -1945). (Por RODRIGO ROSA DA SILVA)



- Dissertação 8: Práticas de tortura narradas em Torquemada (1971), de Augusto Boal (Por Sandra Alves Fiúza)



- Dissertação 9: o PCB e o movimento nacionalista e democrático (Novos Rumos 1959-1961) (Por Maurício Salgado Aguena)



- Dissertação 10: MONTONEROS NO BRASIL. Terrorismo de Estado no seqüestro-desaparecimento de seis guerrilheiros argentinos (Por NILSON CEZAR MARIANO)



- Dissertação 11: Entre cantos e chibatas: a pobreza em rima rica nas canções de João Bosco e Aldir Blanc (Por ALEXANDRE FELIPE FIUZA)





- Dissertação 12: OPASQUIM E OPASQUIM21 práticas discursivas jornalísticas de resistência

(Por Adriana Aparecida de Almeida)



- Dissertação 13: AS ESPERANÇAS DO PASSADO (Por GISELE MARIA RIBEIRO DE ALMEIDA)



- Dissertação 14: uma releitura da história por meio da análise das charges no Governo Militar (Por Ana Cristina Bornhaussn Cardoso)



- Dissertação 15: caminhos cruzados: trajetória e desaparecimento de quatro guerrilheiros gaúchos no Araguaia (Por Deusa Maria de Sousa)



- Dissertação 16: DOM HÉLDER CÂMARA: MODELO DE ESPERANÇA NA CAMINHADA PARA A PAZ E JUSTIÇA SOCIAL (Por MARTINHO CONDINI)



- Dissertação 17: Vozes em defesa da ordem: o debate entre o público e o privado na educação (1945-1968) (Por Marco Antônio de Oliveira Gomes)



- Dissertação 18: Zeferino Vaz e a Unicamp: uma trajetória e um modelo de Universidade (Por Stela Maria Meneghel)



- Dissertação 19: Entre o passado e o presente: a condição humana de um grupo de idosos, ex-presos políticos do golpe militar de 1964, na perspectiva de Hannah Arendt (Por Marina Tisako Kumon)



- Dissertação 20: O contexto da política de criação das universidades estaduais do Paraná (Por Maria Rosemary Coimbra Campos Sheen)



- Dissertação 21: A REPRESENTAÇÃO ALEGÓRICA DA DITADURA MILITAR EM O MINOSSAURO, DE BENEDICTO MONTEIRO: FRAGMENTAÇÃO E MONTAGEM (Por MARIA DE FATIMA DO NASCIMENTO)



- Dissertação 22: Carvana Farkas (1968-1970): a cultura popular (re) interpretada pelo filme documentário – um estudo de folkmídia (Por Alfredo Dias d´ Almeida )



- Dissertação 23: Educação e ditadura militar: relatos da história oficial e a memória dos professores (1964-85) (Por Cláudio Pinheiro)



- Dissertação 24: Páginas de Resistência Intelectuais e cultura na Revista Civilização Brasileira (Por RODRIGO CZAJKA)



- Dissertação 25: Elas por elas: trajetórias de uma geração de mulheres de esquerda (Brasil anos 1960-1980) (Por Natalia de Souza Bastos)



- Dissertação 26: da gestação à crise de uma "caminhada": as CEBs na Igreja de Campinas. Pastoral, pedagogia e política (1968 a 1974) (Por Luiz Carlos Santana)



- Dissertação 27: Enunciados sobre o futuro: ditdura militar, Transamazônica e a construção do "Brasil Grande" (Por Fernando Dominience Menezes )



- Dissertação 28: A construção do fato pelo discurso midiático: o caso do atentado a bomba no Aeroporto (Por Francisco Sá Barreto dos Santos)



- Tese 1: A Faculdade De Medicina Da Universidade Federal Do Rio De Janeiro Da Praia Vermelha à Ilha do Fundão – o (s) sentido (s) da mudança (Por Glória Walkyria de Fátima Rocha)



- Tese 2: Jornal da Tarde (1966-75): Ideologia Liberal e ditadura militar (Por Juliana Gazzotti)



- Tese 3: Esperança equilibrista: resistência feminina à ditadura militar no Brasil (1964-85) (Por Olívia Rangel Joffily)



- Tese 4: Intelectuais, padrões de cientificidade e a escola como objeto de estudo: o lugar da produção e a produção do lugar em Luiz Pereira (Por Núbia Ferreira Ribeiro)



- Tese 5: Marchando pelo arco-íris da política: a Parada do Orgulho LGBT na construção coletiva dos movimentos LGBT no Brasil, Espanha e Portugal (Por Alessandro Soares da Silva)



- Tese 6: A radiodifusão No Brasil e a ditadura militar: o Governo Médici (Por Maurício Ferreira da Silva)



- Tese 7: A Reforma Universitária E A Universidade De São Paulo - Década De 1960 (Por Macioniro Celeste Filho)



- Tese 8: Universidade Federal De Rondônia (Unir): Desafios E Enfrentamentos Na Constituição De Uma Instituição Universitária Multicampi (Por Dorosnil Alves Moreira)



- Tese 9: Ala Vermelha: revolução, autocrítica e repressão judicial no Estado de São Paulo (1967-74) (Por Tadeu Antonio Dix Silva)



- Tese 10: Os limites da liberdade: a atuação do Supremo Tribunal Federal no julgamento de crimes políticos durante o regime militar de 1964 (1964-1979) (Por Walter Cruz Swensson Junior)



- Tese 11: Análise Da Política Educacional Do Estado De Santa Catarina Durante A Ditadura Civil-Militar (1964-1985). Um Estudo Do Ciclo Básico (Por Adair Ângelo Dalarosa)



- Tese 12: O jornal O Estado de S. Paulo e a revista Veja após o Ato Institucional número 5: análise semiótica do discurso jornalístico de resistência (Por Luciana Adayr Arruda Migliaccio)



- Tese 13: Estabilidade e crescimento: a elite intelectual moderno-burguesa no ocaso do desenvolvimentismo (1960- 1969) (Por Daniel de Pinho Barreiros)

MOVIMENTO ESTUDANTIL NO BRASIL -HISTÓRIAS E REGISTROS ENTRE 1903 E 2007

1ª EDIÇÃO







PROENGE/PROEXT/CTG/UFPE





SUMÁRIO



0 a APRESENTAÇÃO

................................... Otávio Luiz Machado (UFPE)



INTRODUÇÃO

................................... Otávio Luiz Machado (UFPE)



Livro: A Educação Superior no Brasil



Livro: CPDOC 30 anos 2003
Livro: BASES DO AUTORITARISMO BRASILEIRO (de Simon Schwartzman)



Livro: Fundação Getulio Vargas concretização



-Áudio: Canção do Subdesenvolvido (Carlos Lyra e Francisco de Assis)

- Texto: Pronunciamento do deputado Gilney Viana em AGO/95 sobre mortos e desaparecidos políticos.

- Texto: Onde estão os caras-pintadas? (Por Clemente Rosas)



- Vídeo: Cabra Marcado Para Morrer - Eduardo Coutinho (1 h 56 min)



- Vídeo: Entrevista com Paulo Freire (1 h 03 min)





COLEÇÃO ESTUDOS RECENTES SOBRE MOVIMENTO ESTUDANTIL E JUVENTUDE





- Dissertação 1: A Conveniência de um Legado Adequável: Representações de Tiradentes e da Inconfidência Mineira Durante a Ditadura Militar (Por Aline Fonseca Carvalho)



- Dissertação 2: Personagens, Trajetórias e Histórias das forças Armadas de Libertação Nacional (Por Alessandra Bagatim)



- Dissertação 3: Reforma Universitária e os Mecanismos de Incentivo à Expansão do Ensino Superior Privado no Brasil (1964- 1984) (Por Cristina Helena Almeida De Carvalho)



- Dissertação 4: Os Limites do Movimento Estudantil, 1964-1980 (Por Rosa Maria Feiteiro Cavalari)



- Dissertação 5: O Discurso Golpista Nos Documentários Jean Manzon Para O Ipês (1962/1963) (Por Marcos Corrêa)



- Dissertação 6: Das Entranhas Da Terra: Disciplinamento, Resistência E Luta - Breve História Sobre A Educação E Cultura Dos Trabalhadores Da Mineração De Ouro Em Nova Lima – Mg / Século Xix (Por Antônio Luís De Andrade)



- Dissertação 7: Do Matadouro Ao Nascedouro: A Criação De Novos Espaços De Participação Juvenil (Por Nínive Fonseca Machado)



- Dissertação 8: Tropicália Pós-Moderna: A "Geléia Geral" Fragmentária No Contexto Dos Anos 60 (Por Gonzalo Rodrigues Pereira Veloso)



- Dissertação 9: Hip Hop E Educação: Mesma Linguagem, Multiplas Falas (Por Tania Maria Ximenes Ferreira)



- Dissertação 10: Prelúdios & Noturnos. Ficções, Revisões E Trajetórias De Um Projeto Político.

(Por Mário Augusto Medeiros Da Silva)



- Dissertação 11: O Diálogo É A Violência: Movimento Estudantil E Ditadura Militar Em 1968 (Por Maria Ribeiro Do Valle)



- Dissertação 12: Estado Democrático e Políticas de Reparação no Brasil: Torturas, Desaparecimentos e Mortes no Regime Militar (Por Larissa Brisola Brito Prado)



- Dissertação 13: Leigos Engajados Na Política: um olhar Interdisciplinar sobre a Juventude Estudantil Católica enquanto Movimento Social (1958-1966) (Por Eder Coelho Paula)



- Dissertação 14: O sentido do movimento estudantil contemporâneo pela voz dos estudantes da saúde (Por Alessandra Martins dos Reis)



- Dissertação 15: Movimento estudantil e produções de subjetividades contemporâneas (Por Carla Silva Barbosa)



- Dissertação 16: Contribuições da análise do comportamento ao estudo do comportamento político (Por Fernando Albregard Cassas)



- Dissertação 17: Significados e sentidos das casas estudantis: um estudo com jovens universitários (Por Lívia Mesquita de Souza)



- Dissertação 18: Ação Coletiva dos Estudantes Secundaristas: Passe Livre na Cidade do Rio de Janeiro (Por Marjorie de Almeida Botelho)



- Dissertação 19: Memória e Política: um estudo de psicologia social a partir do depoimento de militantes estudantis (Por Samir Peréz Mortada)



- Dissertação 20: "Ver-Julgar-Agir: análises de práticas da Juventude Estudantil Católica Feminina (entre as décadas de 1950 e 1960) (Por Suzana Roman Blanco Pérez)



- Dissertação 21: A prática educativa do movimento estudantil universitário no contexto do neoliberalismo: o curso de Ciências Sociais da UFRJ (Por Valéria Fernandes de Carvalho)



- Dissertação 22: O Movimento pela Democratização da Comunicação por jovens universitários: o caso da ENECOS e sua Regional no Rio de Janeiro (por Ilana Eleá Santiago)



- Dissertação 23: Cdf, Gente Boa!: um Estudo Sobre as Categorias do Juízo Estudantil (Por Susane Schneider)



- Dissertação 24: A participação dos estudantes na gestão da escola (Maura da Aparecida Leles)



- Dissertação 25: Grêmio Estudantil e participação do estudante (por Aparecida da Graça Carlos)



- Dissertação 26: De Port Huron ao Weathermen: Student for a Democratic Society e a Nova Esquerda americana – 1960-1969 (Por Rodrigo Farias de Souza)



- Dissertação 27: Em busca da utopia: o movimento estudantil em Pernambuco – 1964-1968 (Por Simone Tenório Rocha e Silva)



- Dissertação 28: Juventude, Cultura e Identidade: os jovens da comunidade de Peixinhos (Por Micheline Chaves do Nascimento Cunegundes)



- Dissertação 29: Inclusão digital e protagonismo juvenil: um estudo em dois centros de tecnologia comunitária (Por Ana Maria Moraes de Albuquerque Lima)



- Dissertação 30: Protagonismo Juvenil: um estudo da participação social dos adolescentes nos programas de saúde sexual e reprodutiva em Natal-RN (Por Rita de Cássia Araújo Alves Mendonça)



- Dissertação 31: Uso problemático de álcool e outras drogas em moradia estudantil: conhecer para enfrentar (Por Marília Rita Ribeiro Zalaf)



- Dissertação 32: Os novos meios do ativismo na internet: o caso dos Centros de Mídia Independentes (Por Luciana Fleischman)



- Dissertação 33: Não deixando a cor passar em branco: o processo de implementação das cotas para estudantes negros da Universidade de Brasília – Unb (Por Ernandes Barbosa Belchior)



- Dissertação 34: Você tem medo de quê? Um estudo sócioantropólogico acerca das emoções dos vestibulandos (Por Lídia Maria Teixeira Lima Coelho)



- Dissertação 35: A ação coletiva dos estudantes secundaristas: passe livre na cidade do Rio de Janeiro (Por Marjorie de Almeida Botelho)



- Dissertação 36: Funk, cultura e juventude carioca: um estudo no morro da Mangueira (Por Rachel de Aguiar Batista)



- Dissertação 37: O protagonismo juvenil na percepção de jovens em um programa de educação para o trabalho na cidade de Ribeirão Preto (Por Maria Cristina Durante Esteves)



- Dissertação 38: Entre a morte e a ressurreição de um mito: os discursos públicos da academia sobre as ações afirmativas no Brasil (Por Patrícia Simões de Carvalho Franco)



- Dissertação 39: O Visível e o Invisível do Movimento Estudantil Universitário de Porto Alegre nas Representações Imprensa (1964-1968) (por Bruna Neves Alves)



- Dissertação 40: Capítulos De Uma História Do Movimento Estudantil Na Ufba (1964-1969) (Por Antonio Mauricio Freitas Brito)



- Dissertação 41: Juventude e Rebeldia: Ações Coletivas e a Produção e Reprodução do Projeto de Militância de Esquerda (Por Fabio Carminati)



- Dissertação 42: Memórias de Luta. Ritos Políticos do Movimento Estudantil Universitário (Fortaleza 1962 – 1969) (Por Edmilson Alves Maia Júnior)



- Dissertação 43: Juventude em movimento: um estudo sobre a constituição do Movimento Estudantil como uma categoria histórica (Por Idelmar Gomes Cavalcante Júnior)



- Dissertação 44: Os Caminhos, as Pessoas, as Idéias: a Trajetória Política de Gildo Macedo Lacerda, Sua Rede de Sociabilidades e Sua Geração (Por Mozart Lacerda Filho)



- Dissertação 45: A participação feminina no movimento estudantil secundarista como espaço de luta política (Anos de 1980) (Por Adriana Cristina da Silva Patrício)



- Dissertação 46: Atuação política do movimento estudantil no Brasil: 1964 a 1984 (Por Flávia de Angelis Santana)



- Dissertação 47: Retratos de Goiás: memórias de ex-militantes estudantis goianos sobre a década de 1960 (Por Keides Batista Vicente)



- Dissertação 48: Sobre os Saberes Construídos no Processo de Socialização: Os Líderes do Movimento Estudantil da Ufmt-Cuiabá (Por SUELY DULCE DE CASTILHO)



- Dissertação 49: Níveis de stress e depressão em estudantes universitários (Por Olga de Fátima Leite Rios)



- Dissertação 50: Jovens em movimento: o processo de formação da Pastoral da Juventude do Brasil (Por Flávio Munhoz Sofiati)



- Dissertação 51: O SISTEMA DE VALORES: UM ESTUDO INTERCULTURAL COM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS ARGENTINOS, BRASILEIROS E URUGUAIOS.

(Por ELVISNEI CAMARGO CONCEIÇÃO)



- Dissertação 52: História e ficção: na minissérie Anos Rebeldes (Por Ana Cláudia Peixoto de Melo)



- Dissertação 53: Música, Juventude, Comportamento: nos embalos do Rock´ n´Roll e da Jovem Guarda (Uberlândia – 1955-1968) (Por Elmiro Lopes da Silva)



- Dissertação 54: Significado do Trabalho e da escolha acadêmico-profissional: um estudo com universitários primeiranistas (Por Elson da Cunha Vilela)



- Dissertação 55: Raul Seixas: a mosca na sopa da ditadura militar. Censura, tortura e exílio (1973-1974) (Por Paulo dos Santos)



- Dissertação 56: Caparáo, a lembrança do medo (Por Plínio Ferreira Guimarães)



- Dissertação 57: Estado de exceção, Igreja Católica e repressão: o assassinato do Padre Henrique Pereira da Silva Neto (Por Diogo Arruda Carneiro da Cunha)



- Dissertação 58: a subida do monte purgatório: estudo da experiência dos presos políticos da Penitenciária Regional de Linhares (Por Flávia Maria Franchini Ribeiro)



- Dissertação 59: CONDIÇÃO JUVENIL E ESTRATÉGIAS DE JOVENS BOLSISTAS

NO ENSINO SUPERIOR (por DANIELLA COUTO LÔBO)



- Dissertação 60: INTEGRAÇÃO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR E SATISFAÇÃO ACADÊMICA DE ESTUDANTES INGRESSANTES E CONCLUINTES (Por Ana Lúcia Righi Schleich )



- Dissertação 61: Mil tons de Minas: Milton Nascimento e o Clube da Esquina – cultura, resistência e mineiridade na música popular brasileira (Por Rodrigo Francisco de Oliveira)



- Dissertação 62: Jovens Universitários e álcool: conhecimentos e atitudes (Por Maria Luisa Moura Bresighello)



- Dissertação 63: O jornalismo nos limites da liberdade: um estudo da cobertura da imprensa sobre os casos dos religiosos acusados de praticar atividades subversivas durante o regime militar (Por Eliane Muniz Lacerda)



- Dissertação 64: A crítica social na indústria cultural: a resistência administrada no rock brasileiro dos anos 80 (Por Ana Cláudia Gondim Bastos)



- Dissertação 65: Brasil: representações sociais de estudantes de Pedagogia (Por Adelina de Oliveira Novaes)



- Dissertação 66: Revolucionários, Bandidos e Marginais Presos políticos e comuns sob a ditadura militar (Por Cátia Faria)



- Dissertação 67: Do Underground brotam flores do mal: anarquismo e contracultura na imprensa alternativa brasileira (1969-1992) (Por João Henrique de Castro de Oliveira)



- Livro 1: Juventude e Escolarização (Coordenado Por Marilia Pontes Sposito)



- Livro 2: A escola e o mundo juvenil: experiências e reflexões (Por Observatório da Educação e da Juventude)



- Monografia 1: A Atratividade Turística Dos Eventos Promovidos Pelas Repúblicas De Ouro Preto (Por Marina Gonçalves Tavares, Renata Helena Silva Dias, Tatiana Barbosa Vilela, Tatiana Pires Botelho e Valéria Oliveira Bonfim)



- Monografia 2: Rebeldes Ou Conformistas? Os Estudantes Da Universidade Rural Do Estado De Minas Gerais E Suas Reivindicações (Por Fabrício Valentim Da Silva)


- Monografia 3: O DOZE: As Faces de uma Festa (Por Rosa Jacqueline Teodoro)



- Monografia 4: O Episódio do Pavilhão Fb-2: Ditadura Militar e Movimento Estudantil na UFPA (1964 – 1980) (Por LUCIANO ANTONIO DA CRUZ BRITO)


- Tese 1: Juventude em Tempo de Incertezas: Enfrentando Desafios na Educação e no Trabalho (Por Dirce Maria Falcone Garcia)



- Tese 2: O Sujeito Subversivo: Uma Leitura da Tragicidade (Por Lúcia Regina Ibanes Insaurralde)



- Tese 3: A Atual Crise Social e os Jovens da Região Metropolitana de São Paulo: Desemprego, Violência e Hip Hop (Por Marilia Patelli Juliani De Souza Lima)



- Tese 4: Tecendo A Manhã: História do Diretório Central dos Estudantes da Unicamp (1974/1982) (Por Mateus Camargo Pereira)



- Tese 5: Movimento Estudantil Contemporâneo: uma Análise Compreensiva das suas Formas de Atuação (Por Carla De Sant'Ana Brandão Costa)



- Tese 6: O Debate Teórico sobre a Violência Revolucionária nos Anos 60: "Raízes E Polarizações" (Por Maria Ribeiro Do Valle)



- Tese 7: O Impacto da Revolução Cubana Sobre as Organizações Comunistas Brasileiras (1959-1974) (Por Jean Rodrigues Sales)



- Tese 8: "Tá Ligado Mano": O Hip-Hop Como Lazer E Busca Da Cidadania (Por Edmur Antonio Stoppa)



- Tese 9: Comunicação Comunitária e Democracia: Mobilização de Jovens Para a Cidadania (Por Simone Ribeiro De Melo)



- Tese 10: Dimensões Fundamentais da Luta Pela Anistia (Por Heloísa Amélia Greco)



- Tese 11: Memórias E História: A Trajetória Do Curso De Odontologia Da Puc Minas (1974 – 2001) (Por Maria Inês Martins)



- Tese 12: Meninas Do Graffiti: Educação, Adolescência, Identidade E Gênero Na Culturas Juvenis Contemporâneas (Por Viviane Melo De Mendonça Magro)



- Tese 13: Lenin E A Educação Política: Domesticação Impossível, Resgate Necessário (Por Francisco Máuri De Carvalho Freitas)



- Tese 14: Identidade, Cultura e Política: os movimentos estudantis na contemporaneidade (Por Marcos Mesquita Ribeiro)



- Tese 15: O movimento estudantil nos tempos da barbárie: a luta dos estudantes da UECE em defesa da universidade pública (por Raquel Dias Araújo)



- Tese 16: Raízes da criação da Universidade Federal do Acre (Manoel Severo de Farias)



- Tese 17: Reforma da educação superior nos anos de contra-revolução neoliberal: de Fernando Henrique Cardoso a Luís Inácio Lula da Silva (Kátia Regina de Souza Lima)



- Tese 18: O discurso do protagonismo juvenil (Por Regina Magalhães de Souza)



- Tese 19: Experiência e narrativa no movimento cineclubista da década de 70: "corações e mentes" (Por Rose Clair Pouchain Matela)



- Tese 20: Imagens Vigiadas: uma história social do cinema no alvorecer da Guerra Fria – 1945-1954 (Por Alexandre Busko Valim)



- Tese 21: Lênin e a educação política: domesticação impossível, resgate necessário (Por Francisco Máuri de Carvalho Freitas)



- Tese 22: Os Planos de Desenvolvimento e a Educação: de Juscelino Kubitschek ao Regime Militar (Por Rita de Cássia Ribeiro Barbosa)



- Tese 23: Perseverança e Resistência: a Engenharia como Profissão Feminina (Por Maria Rosa Lombardi)



- Tese 24: Grupos Juvenis na periferia: recompondo relações de gênero e de raça/etnia (Por Vera Maria Lion Pereira Rodrigues)



- Tese 25: EDUCAÇÃO SUPERIOR, TRABALHO E CIDADANIA DA POPULAÇÃO NEGRA O que aconteceu com os estudantes provenientes dos pré-vestibulares comunitários e populares em rede beneficiários das ações afirmativas da PUC-Rio após sua formatura na graduação? (Por Reinaldo da Silva Guimarães



- Tese 26: O drama barroco dos exilados do Nordeste (Por Lucili Grangeiro Cortez)



- Tese 27: DA CONTESTAÇÃO AO CONSUMISMO: A TRAJETÓRIA DA CULTURA JOVEM NAS PÁGINAS DA REVISTA VEJA (1968/2006) (Por PAULO CIRNE DE CALDAS)



- Tese 28: Educação profissional da juventude na crise do emprego (Por Maria da Conceição da Silva Freitas)



- Tese 29: Ateliê de vídeo e cultura digital: (Por Luiz André Carrieri Rosatelli)



- Texto 1: Cotas Para Negros na Universidade (Por Mauro Göpfert Cetrone)



- Texto 2: Considerações Sobre a Tematização Social da Juventude no Brasil (Por Helena Wendel Abramo)



- Texto 3: A Crise Da Universidade Moderna No Brasil (Por Stela Maria Meneghel)



- Texto 4: A Ditadura Mostra a Sua Cara: Imagens e Memórias do Período 1964-1985 (Por Carlos Fico)



- Texto 5: A Invisibilidade da Juventude (Por Luiza Mitiko Yshiguro Camacho)



- Texto 6: A Juventude No Brasil (Por Juarez Tarcísio Dayrell E Nilma Lino Gomes)



- Texto 7: A Praxe Académica (Por Rita Alberto)



- Texto 8: Histórias de Vida e História Institucional: a Produção de uma Fonte Histórica (Por Marly Silva Da Motta)



- Texto 9: O Romantismo Revolucionário da Ação Popular: do Cristianismo ao Maoísmo (Por Marcelo Ridenti)



- Texto 10: Contribuições Conceituais Sobre Juventude e suas Relações com o Trabalho e a Educação (Por Maria Teresa Canesin, Elza Guedes Chaves E Edna M. O. De Queiroz)



- Texto 11: Educação e Protagonismo Juvenil (Por Fábio Barbosa Ribas Jr.)



- Texto 12: Ensino Superior: Uma Agenda para Repensar seu Desenvolvimento (Por Raulino Tramontin)



- Texto 13: Evasão e Retenção no Ciclo Básico dos Cursos de Engenharia da Escola De Minas da UFOP (Por Jaime Roberto Teixeira Rios, Adilson Pereira dos Santos e Caroline Nascimento)



- Texto 14: Grupos de Discussão na Pesquisa com Adolescentes e Jovens: Aportes Teórico-Metodológicos e Análise de uma Experiência com o Método (Por Wivian Weller)



- Texto 15: Juventude e Contemporaneidade: Possibilidades e Limites (Por Carmem Zeli Vargas)



- Texto 16: Juventude e Políticas Públicas no Brasil (Por Marília Pontes Sposito)



- Texto 17: O Apoio de Cuba à Luta Armada no Brasil: o Treinamento Guerrilheiro (Por Denise Rollemberg)



- Texto 18: O Jovem Como Sujeito Social (Por Juarez Dayrell)



- Texto 19: O Romantismo Revolucionário da Ação Popular: do Cristianismo ao Maoísmo (Por Marcelo Ridenti)



- Texto 20: Pressupostos, Contextos Institucionais E As Políticas Públicas Para A Juventude (Por Hila Bernadete Rodrigues)



- Texto 21: Juventude, Tempo e Movimentos Sociais (Por Alberto Melucci)



- Texto 22: O Jovem Como Modelo Cultural (Por Angelina Peralva)



- Texto 23: Estudos Sobre Juventude Em Educação (Por Marilia Pontes Sposito)



- Texto 24: Las rebeliones juveniles y las nuevas narrativas políticas - Identidad Y Nueva Colectividad (Por Janice Tirelli Ponte de Sousa)



- Texto 25: Mídia, Sociedade e Contracultura (Por Luís Antonio Groppo)



- Texto 26: Ensino universitário, corporação e profissão: paradoxos e dilemas brasileiros (Por EDSON NUNES e MÁRCIA MARQUES DE CARVALHO)



- Texto 27: Pesquisa PERFIL DA JUVENTUDE BRASILEIRA (Por Projeto Juventude)



- Texto 28: A questão da cultura popular: as políticas culturais do Centro Popular de Cultura (CPC)

da União Nacional dos Estudantes (UNE) (Por Miliandre Garcia

Mais uma vitória do Projeto na divulgaçã o dos estudos sobre Juventude, Movimento Estud antil, Educação e Cidadania

Pessoal, bom dia. Atualizamos o DVD-Rom do Projeto. O
foco é Juventude, Movimento Estudantil, Educação e
Cidadania. Quem quiser enviar monografias,
dissertações, textos, documentos e outros dados
pertinentes ao trabalho, poderá fazê-lo sem problemas.
Além de documentos de várias épocas, também temos ali
livros completos sobre a temática que foram
autorizados pelos respectivos autores e editoras. Os
que se interessarem em ter acesso ao DVD-ROM favor nos
avisar. Com a nova atualização rompemos a casa de mais
de 100 teses ou dissertações incluídas.
O Sumário completo segue abaixo da mensagem. Mas pode
ser visto aqui:
http://sejarealistapecaoimpossivel.blogspot.com/2008/02/dvd-rom-movimento-estudantil-no-brasil.html
Quem quiser divulgar qualquer texto no BLOG
(incluindo teses e dissertações), favor NOS ENVIAR as
mesmas no formato do WORD.

Um abraço, Otávio Luiz Machado.

Otavio Luiz Machado, Coordenador do Projeto "A
Engenharia Nacional, Os Estudantes e a Educação
Superior: a memória reabilitada (1930-1985)"
Caixa Postal 7828. CEP: 50.670-000. Recife-PE
E-mail:

otaviomachado3@yahoo.com.br

Documentário: Imagens históricas são trunfo de "Fidel"

Aproveitando a oportunidade surgida com a renúncia de Fidel Castro esta semana, após 49 anos de poder em Cuba, o canal Futura põe no ar um documentário inédito, dividido em duas partes, sobre o "único mito vivo da história da humanidade", como definiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A produção é norte-americana (de 2005) e se vale de uma impressionante quantidade de imagens históricas de TV e vídeo que mostram o Comandante em momentos incomuns. Logo na abertura, vemos um Fidel de 32 anos, recém-vitorioso em sua revolução, dando uma entrevista em inglês a um talk-show norte-americano.
"Não está assustado com todo o poder e responsabilidade que tem agora em mãos?", pergunta o apresentador. "Assustado, não, porque tenho autoconfiança, mas um pouco preocupado", devolve um Fidel visivelmente tímido e inseguro, como quase nunca se vê.
A estrutura do documentário é cronológica, começando com a infância do "guajiro" e passando pelas fases mais marcantes de sua vida pública, sempre entremeadas com entrevistas.
A guerrilha em Sierra Maestra, a tomada de Cuba, a viagem aos EUA, a fase de "James Dean da política internacional", como define um entrevistado, o ataque à Baía dos Porcos, a Crise dos Mísseis, tudo está aqui.

FIDEL CASTRO
Quando: parte 1: hoje, às 20h30; parte 2: amanhã, às 20h30
Onde: Futura

“Plantados no Chão” está disponível para download

Após seis meses do lançamento do livro “Plantados no Chão, assassinatos políticos no Brasil hoje”, da jornalista Natália Viana, que analisa o aumento de mortes dos militantes sociais de diversas áreas, e demonstra a urgência da luta contra a criminalização dos movimentos sociais, está disponibilizado gratuitamente para download.

Segundo a autora a idéia é espalhar o conteúdo do livro o máximo possível, levantando o debate sobre a violência que os movimentos sociais continuam sofrendo no Brasil. “Agora, com o acesso livre ao conteúdo do livro, o importante é que o máximo possível de pessoas tenham acesso, leiam o seu conteúdo, e entrem no debate”, comentou.

Para ter acesso ao livro na integra clique aqui. [ http://www.conradeditora.com.br/plantadosnochao.html ]

download: http://www.conradeditora.com.br/hotsite/plantados/download.html
Para saber mais sobre o livro leia: Livro mostra a urgência da luta contra a criminalização dos movimentos sociais Por Brunna Rosa

http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/NoticiasIntegra.asp?id_artigo=1902

Revista ALPHA- Chamada de Publicação

A Revista ALPHA (ISSN 1518-6792) está recebendo trabalhos para o seu próximo número (n.º 9/ segundo semestre de 2008), até o dia 21 de junho de 2008, conforme a temática e a resenha abaixo descritas. Maiores informações sobre a revista e normas de publicação encontram-se na página http://www2.unipam.edu.br/alpha/revista_alfa/alpha.php. Além da temática abaixo, a Revista ALPHA aceita também contribuições de outros temas vinculados às áreas de Letras, História e Educação.
Tema

Vigiar e curar: As doenças na sua relação com as ciências humanas

O tema propõe uma discussão sobre o olhar das ciências humanas – como a História, a Sociologia, a Educação, a Antropologia e a Literatura – sobre o papel desempenhado pela medicina, em especial no que diz respeito ao controle das práticas de saúde pública e privada, bem como sobre a dimensão ética e social das doenças físicas e mentais na investigação da literatura.

Ementa

História das práticas médicas no Brasil e no mundo. A história das doenças físicas e mentais e seu papel no desenvolvimento social e no imaginário das sociedades. O olhar dos médicos sobre o corpo e a alma. O preconceito e as estratégias de segregação dos doentes físicos e mentais. A dor como condição da experiência humana. A doença e a saúde como elementos distintivos das comunidades. As pestes no olhar da Medicina, da História, da Antropologia, da Sociologia e da Literatura. A visão da literatura clássica e moderna sobre as doenças mentais e sobre as doenças físicas como metáfora da dissolução de valores.
Revista ALPHA
Revista da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Patos de Minas
UNIPAM - Centro Universitário de Patos de Minas
e-mail: revistaalpha@unipam.edu.br

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Chamada de artigos: Cadernos Cemarx[1]

O prazo final de entrega dos trabalhos é 31 de maio de 2008

I - Textos para publicação

1. Os Cadernos Cemarx têm o objetivo de divulgar os resultados preliminares
de trabalhos e pesquisas em andamento, visando contribuir para a construção
de uma base teórica e política crítica que dialogue com as diversas
correntes do marxismo.
2. Os textos podem tratar de temas variados, relacionados à conjuntura tanto
política quanto teórica, não se exigindo a apresentação de uma análise
conclusiva acerca do assunto a ser discutido, nem o desenvolvimento de uma
abordagem original do mesmo.
3. Os Cadernos Cemarx propõem-se a publicar trabalhos em vias de conclusão,
que estejam ainda em processo de construção, mas que já apresentem hipóteses
minimamente desenvolvidas - em geral, textos de primeira versão. Estes podem
assumir a forma de artigos, comunicações ou traduções. Qualquer que seja a
modalidade escolhida, os trabalhos enviados devem apresentar clareza nas
idéias e nos argumentos, bem como rigor conceitual e analítico.
4. Todos os textos e matérias propostos serão encaminhados para pareceres
dos editores ou conselheiros da revista, cujos nomes serão mantidos em
sigilo. A decisão final sobre a publicação do material será tomada pelo
Comitê Editorial, com base no programa editorial da revista e,
posteriormente, comunicada ao interessado.
5. Os textos devem ser enviados para o endereço de correspondência da
revista, em duas (2) cópias impressas (em anonimato) anexando, à parte, em
uma (01) folha de rosto, as seguintes informações do autor: nome, vínculo
profissional, correio eletrônico, endereço residencial e telefone. Os
textos, bem como a folha de rosto com as referidas informações, também devem
ser enviados, em documento anexado, para o seguinte endereço eletrônico:
cadernoscemarx@yahoo.com.br .

Endereço de correspondência dos Cadernos Cemarx:
Profa. Andréia Galvão
Centro de Estudos Marxistas (Cemarx)
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH)
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Caixa Postal 6110
13083-770 - Campinas - Estado de São Paulo

II - Artigos, comunicações e traduções

1. Artigos e comunicações

1.1. O título de artigos e comunicações deve anunciar o conteúdo abordado.
1.2. Recomenda-se o uso de intertítulos que facilitem ao leitor a percepção
das idéias e temas tratados ao longo do texto.
1.3. As notas de rodapé devem ser usadas para explicações, esclarecimentos
ou ressalvas sobre as idéias contidas no corpo do texto. Notas longas
truncam a exposição e prejudicam a fluência da leitura. Pede-se que os
autores sejam comedidos no uso desse recurso.
1.4. Na versão em disquete, o autor de um artigo, comentário ou resenha deve
informar, em nota de rodapé inserida após o seu nome, seu vínculo
profissional. Se quiser, poderá informar também seu endereço eletrônico.
1.5. Os artigos devem ter entre 20 e 30 mil caracteres (contado espaço,
notas de rodapé e bibliografia); as comunicações, entre 15 e 20 mil. Fonte:
Times New Roman, 12. Os trabalhos que excederem esses limites não serão
apreciados.
1.6. Os textos propostos para publicação devem seguir rigorosamente as
normas técnicas estabelecidas no item III deste documento.
1.7. Serão aceitos artigos ou comunicações em português e em espanhol.

2. Traduções

2.1. Serão aceitas traduções de textos inéditos em língua portuguesa que
versem ou dialoguem com a teoria marxista em suas diversas correntes,
mediante a apresentação da autorização do autor ou editora, quando
necessário.
2.2. Deverá ser anexada à tradução duas (2) cópias do texto original.
2.3. As traduções devem ter o limite de 30 mil caracteres (contado espaço,
notas de rodapé e bibliografia). Fonte: Times New Roman, 12.


III - Normas técnicas

1. Estrutura do texto: Os trabalhos devem obedecer a seguinte seqüência:

Título;
Resumo (com máximo de 200 palavras);
Unitermos (até 07 palavras, tiradas do Thesaurus da área, quando houver);
Abstract e Keywords (versão para o inglês do Resumo e Unitermos);
Texto;
Referências Bibliográficas (trabalhos citados no texto).

2. Referências Bibliográficas

2.1. Livros e outras monografias: Indicar primeiro o sobrenome (em letras
maiúsculas) e depois o nome do autor, tudo por extenso, o título completo do
livro em itálico e com maiúscula apenas na primeira letra do título. Para o
título de livros estrangeiros, usam-se as maiúsculas de acordo com o
original. Número da edição (caso não seja a primeira). Local da publicação,
nome da editora, ano da publicação. Se a edição não trouxer o ano da
publicação, usar a sigla SD. No caso de indicação de número de página, tal
deve vir depois do ano de publicação, usando apenas a letra p. como
abreviação de página ou de páginas. Exemplo:

SAES, Décio. República do capital - capitalismo e processo político no
Brasil. São Paulo: Boitempo, 1999.

2.2. Artigos:
2.2.1. Em coletânea: Indicar primeiro o sobrenome (em letras maiúsculas) e
depois o nome do autor do artigo, tudo por extenso, o título completo do
artigo entre aspas e com maiúsculas apenas na primeira letra. In: Sobrenome
(em letras maiúsculas) e nome do(s) organizador(es) da coletânea, título
completo da coletânea em itálico e com maiúscula apenas na primeira letra.
Número da edição (caso não seja a primeira). Local da publicação, nome da
editora, ano da publicação. Exemplo:

GORENDER, Jacob. "Gênese e desenvolvimento do capitalismo no campo
brasileiro". In: STÉDILE, João Pedro (org.). A questão agrária hoje. 2ª ed.
Porto Alegre: Editora Universidade/UFRGS, 1994.

2.2.2. Em periódicos: Indicar primeiro o sobrenome (em letras maiúsculas) e
depois o nome do autor do artigo, tudo por extenso, o título completo do
artigo entre aspas e com maiúscula apenas na primeira letra. Nome do
periódico em itálico, local da publicação, editora, número do periódico, ano
da publicação. Exemplo:

JAMENSON, Frederic. "Reificação e utopia na cultura de massa". In: Crítica
Marxista, São Paulo: Brasiliense, n° 1, 1994.

2.3. Dissertação e teses: Indicar primeiro o sobrenome (em letras
maiúsculas) e depois o nome do autor da dissertação ou tese, tudo por
extenso, o título completo - em itálico - da dissertação ou tese, com
maiúscula apenas na primeira letra. Local da publicação, ano, Dissertação ou
Tese, Faculdade e Universidade. Exemplo:

CARDOSO, Felipe Gava. Divisão do trabalho partidário: organização em Lenin.
Campinas, 2007. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Faculdade de
Filosofia em Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas.

3. Citação no texto: O autor deve ser citado entre parênteses pelo
sobrenome, separado por vírgula da data de publicação (Cardoso, 2007). Se o
nome do autor estiver citado no texto, indica-se apenas a data entre
parênteses: "Segundo Cardoso (2007)...". Quando for necessária a
especificação da(s) página(s), esta(s) deverá(ão) seguir a data, separadas
por dois pontos e precedida(s) de espaço (Cardoso, 2007: 57). As citações de
diversas obras de um mesmo autor, publicadas no mesmo ano, devem ser
discriminadas por letras minúsculas após a data, sem espacejamento (Marx,
1984a); Marx (1984b). Quando a obra tiver dois autores, ambos serão
indicados, ligados por & (Marx & Engels, 1984) e quando a obra tiver três ou
mais, indica-se o primeiro autor, seguindo de et al. (Boron et al, 2007).

4. Transcrição de trechos de obras:
Trechos de até três linhas devem ser colocados entre aspas na seqüência da
frase. Trechos de mais de três linhas devem vir sem aspas, destacados com um
recuo e com um corpo um ponto menor. Exemplos:

Numa bela passagem, Marx (1988: 266) deixa claro, com uma metáfora poderosa:
"Só o produto comum dos trabalhadores parciais transforma-se em mercadoria".

Numa bela passagem, Marx (1988: 270) deixa isso claro, com uma metáfora
poderosa:
O mecanismo social de produção composto de muitos trabalhadores parciais
individuais pertence ao capitalista. A força produtiva originada da
combinação dos trabalhos aparece por isso como força produtiva do capital.

Comitê Editorial dos Cadernos Cemarx
Ana Elisa Corrêa
Andréia Galvão
Andriei Gutierrez
Angela Lazagna
Danilo Enrico Martuscelli
Douglas Alves Santos
Leandro de Oliveira Galastri
Lucas Massimo Tonial Antunes de Souza
Sandra Zarpelon

Maria Helena de Castro disse tudo?

Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2008


O Ministro da Educação do Governo Fernando Henrique Cardoso, Paulo Renato, saiu rasgando elogios no seu blog à entrevista da secretária da Educação Maria Helena G. de Castro na VEJA. De fato, muito do que a secretária disse é correto, ao menos à primeira vista. Todavia, a adoção de frases de impacto não estaria propiciando o silêncio a respeito do que, uma vez revelado, poderia de fato dar o perfil da secretária?

Não há como concordar de Maria Helena quando ela diz que aumento salarial deveria ser por competência. Todavia, quando ela diz que dará bônus para as escolas que tiverem melhor desempenho e, então, quando anuncia os critérios para avaliar o desempenho, tenho lá minhas dúvidas que ela estará incentivando os melhores professores e funcionários. Ela se baseou em uma idéia utilizada em Nova York, e nisso, penso eu, está seu erro.

Ao olhar para a escola os americanos enxergam um todo homogêneo, e eles têm razão nisso, pois o comunitarismo americano faz cada escola realmente caminhar sem muitas discrepâncias em seu corpo docente. Não é o que ocorre no Brasil. Temos professores muito bons isolados em escolas que nunca conseguirão o bônus de Maria Helena. Sendo assim, a meritocracia dela vai gerar revolta, desânimo e, pior, vai afastar os melhores professores da carreira. Quem estiver em escolas de lugares deficientes, e for bom professor, vai repensar se vale a pena trabalhar naquele lugar. Temo que em poucos anos ela exclua de vez a maioria dos bons professores do ensino paulista. Ou os faça desesperadamente não "cair" em escolas sem chance de bônus.
Seria mais interessante, mais justo e realmente eficiente se ela premiasse diretamente o professor por exames periódicos individuais sobre sua própria competência e, é claro, pelas habilidades aprendidas pelos alunos em assuntos específicos, atinentes ao que aquele determinado professor ensinou ou deveria ter ensinado. Aliás, o professor aprovado em concurso, caso o concurso realmente seja levado a sério, já poderia ser beneficiado salarialmente. Bastava, daí em diante, colocar para ele outros concursos e outros desafios na carreira, para premiá-lo. Isso sim lhe daria incentivo.

Outra concordância que tenho como Maria Helena é quanto à sua vontade de fechar toda faculdade de pedagogia no Brasil. E eu também começaria pela Faculdade de Educação da USP e, em seguida, pela Unicamp. Mas temo que os motivos pelos quais ela diz isso não sejam alvissareiros. Eis o motivo que ela dá: "No dia-a-dia, os alunos de pedagogia se perdem em longas discussões sobre as grandes questões do universo e os maiores pensadores da humanidade, mas ignoram o básico sobre didática."

Ora, parece que Maria Helena tem uma visão distorcida dos cursos de pedagogia. Ou, talvez, ela nunca tenha visto um de perto há anos. Caso esses cursos colocassem as alunas para realmente discutirem "os maiores pensadores da humanidade" nós teríamos um professor ruim? Não, não creio. Quando se estuda de verdade um grande pensador, que foi também um educador, é imediato captar dele o estilo de ensino e toda sua filosofia da educação, e mais ainda sua didática. Paulo Freire é bom exemplo aqui: quando adentramos no seu método de alfabetização e o fazemos em conjunto com suas aspirações transformistas agregamos não só saber filosófico, mas saber técnico para alfabetizar. O bom curso de pedagogia não é aquele que forma o didata analfabeto em filosofia da educação, mas o que forma o professor como o filósofo da educação que realmente sabe levar adiante os processos de ensino-aprendizagem.

Creio que Maria Helena, neste caso, quis entortar a vara para um lado e, agora, já está repetindo algo que é obscurantista. Tirar as garotas da pedagogia dos estudos dos clássicos (Rousseau, Herbart, Piaget etc.) para centrar a atenção delas na didática seria uma novidade no curso de pedagogia? Creio que não. A maioria das pessoas inteligentes que conheço nas faculdades de educação possui críticas a tais lugares exatamente no sentido oposto ao de Maria Helena: falta às alunas mais disciplinas em que elas possam se envolver de corpo e alma com os grandes pensadores. Maria Helena fez ciências sociais. Será que ela gostaria de ter aprendido mais estatística do que se desdobrado em todo o pensamento de Durkheim? Duvido. Mais do que ninguém ela deve saber que aprenderia estatística bem mais fácil se pudesse, antes de tudo, aprender Durkheim e seus métodos. Aprendendo corretamente Durkheim, a estatística vem no conjunto. O mesmo se dá em educação: aprendendo corretamente o pensamento global Dewey, sua forma de trabalho com crianças vem no conjunto.

Meu medo aqui, no caso, é que Maria Helena esteja tão dominada por esse tipo de visão do positivismo do século XIX (quando Durkheim, inicialmente, quis dar combate à pedagogia e, por tabela, à filosofia, por elas serem utópicas), que seja isso que a motivou a tomar a atitude de reduzir o número de horas de Humanidades no Ensino Médio paulista. Talvez Maria Helena esteja querendo extirpar a filosofia e a sociologia do Ensino Médio exatamente para poder realizar no que tem em mãos o que gostaria de realizar nas faculdades de educação, que não tem em mãos. Neste caso, a secretária está equivocada e precisará rever suas posições. É um engano pensar que as Humanidades estão voltadas para a transformação e que, ao assim agirem, retiram as alunas do curso de pedagogia da sua função de tomar conhecimento das inovações científicas que melhorariam o desempenho de seus futuros alunos. Incompatibilizar anseios utópicos e visão científica do real é algo que realmente Durkheim pensou ser necessário, mas ele desisistiu disso na prática - viu que estava errado.

Maria Helena apenas repete o que Durkheim, de modo razoável e não tresloucado, fez ao querer extirpar a pedagogia do campo de formação de professores, mantendo somente as chamadas "ciências da educação". Durkheim também não queria que os educadores perdessem tempo com a utopia que, segundo ele, vinha da pedagogia e que, no limite, era uma inoculação no campo educacional propiciada pela filosofia. Todavia, no decorrer de sua evolução, o próprio Durkheim começou a perceber que caso ele tirasse isso da teoria educacional, ele teria de substituir a filosofia por outro tipo de saber equivalente, e foi então que ele apelou para a sociologia da educação. Maria Helena parece ter ficado apenas com a parte menos sofisticada dessa idéia. Ela poderia avançar mais e perceber que sua crítica já se mostrou, no passado francês, sujeita à revisão. Não estou pedindo que abandone seu Durkheim de cabeceira, apenas estou solicitando que escolha as melhores partes de seu herói.

Agora, um ponto desconcertante no discurso de Maria Helena é o do endosso das frases soltas da extrema direita. Uma delas é sobre a condenação ao aumento salarial dos professores. Só a extrema direita (e a extrema esquerda, mas por outras razões) diz que o aumento salarial dos professores não melhora a educação. A direita não extremada não afirmaria isso. E os democratas, jamais. O princípio do liberalismo democrático, em sua associação com o regime de mercado, mostra bem que as melhores cabeças vão para os lugares mais bem remunerados. Só fascistas e comunistas tentaram dizer algo diferente disso. O princípio de mercado, neste caso, funciona perfeitamente na educação.

Aliás, diferentemente do que ela diz, os dados estatísticos do mundo todo implicam exatamente no contrário. Mesmo em sistemas educacionais pouco regrados, o aumento salarial dos professores se associa fácil à melhoria do desempenho dos alunos. Isso não é imediato, mas mediato - e douradouro depois. Não são só as estatísticas que dizem isso, é claro, também o bom senso. Não é um mito. É uma verdade. A idéia de que a remuneração alta atraia para a profissão, a curto prazo, as melhores cabeças da sociedade, é uma verdade que não precisa ser investigada mais. A médio prazo, isso melhora sim o desempenho dos estudantes. Fascistas e comunistas, que odeiam o mercado, é que encontram outras motivações para o trabalho. Sendo assim, essa idéia de que pagar melhor o professor não ajuda, soa como conversa de quem tem pouco apreço por idéias liberais.

Paulo Ghiraldelli Jr. , o filósofo da cidade de São Paulo

Berlim em campo aberto

Antiga capital do 3º Reich, cidade acolhe judeus da ex-União Soviética e Europa Oriental e começa a apagar seu passado de intolerância

Divulgação
[] Noitada na "Russendisco", liderada pelo judeu de origem ucraniana Yuri Gurzhy


OLIVIER GUEZ

Ao telefone que não pára de tocar, e com seus muitos visitantes, Yitzhak Ehrenberg se alterna a todo momento entre o alemão, o hebraico e o inglês. Por mais que a secretária se esforce, o grande rabino ortodoxo de Berlim está sobrecarregado de trabalho. Mas ele não se queixa -pelo contrário: "Minha missão é exaltante, e eu a vejo como dádiva da Providência. O sr. percebe? Berlim voltou a existir no planisfério dos lugares mais importantes do judaísmo contemporâneo!".
Ehrenberg vela pelo bem-estar de uma comunidade de 12 mil pessoas -ou duas vezes mais se forem incluídos todos os judeus que não se cadastraram oficialmente. Eles dispõem hoje de dez sinagogas, de escolas, restaurantes e mercearias kosher, bibliotecas, uma livraria etc. Nos últimos anos, inaugurações de locais de culto e cerimônias festivas se sucederam às margens do Spree: um centro cultural do movimento ortodoxo Chabad Lubavitch, uma sinagoga para os judeus orientais (da Ásia Central e do Cáucaso) e a ordenação, em 2006, de três rabinos -a primeira vez em que isso aconteceu na Alemanha desde a era nazista.

Renovação
A capital alemã passa por uma renovação judaica impressionante. Ela não se limita à valorização do riquíssimo passado judaico da cidade, narrado pelo Museu Judaico do bairro de Kreuzberg, uma realização notável do arquiteto americano Daniel Libeskind, nem ao reconhecimento dos crimes passados, simbolizados pelos impressionantes vãos de cimento cinza do vasto labirinto de sepulturas anônimas do memorial do Holocausto, onde turistas e curiosos se acotovelam a poucos metros do portão de Brandenburgo.
Numa manhã de sábado em Prenzlauer Berg, o bairro "cool" deste início de século, em meio à multidão colorida que lota as ruas, às famílias vindas para degustar um "brunch" e aos notívagos cansados voltando para casa após uma noite agitada, é comum cruzar com judeus ortodoxos.
Uma yeshiva (centro de estudos) financiada pela Fundação Lauder, norte-americana, foi erguida no bairro, e a maior sinagoga da Alemanha, situada na Rykestrasse, foi reaberta em agosto do ano passado. "Durante décadas, os judeus da Alemanha foram homens e almas feridos, atingidos por tormentos terríveis. Foi a chegada dos [judeus] russos que mudou tudo."
Na primavera de 1990, a Alemanha Oriental (RDA), agonizante, reconheceu pela primeira vez em sua história a responsabilidade de toda a Alemanha pelo Holocausto. Seu último governo eleito nas eleições livres decidiu pagar reparações aos judeus e ao Estado de Israel, como a Alemanha Ocidental fizera desde os anos 1950. Mas, por falta de recursos, a Alemanha Oriental decidiu pela abertura irrestrita de suas fronteiras a todos os judeus da União Soviética que quisessem emigrar. Após algumas hesitações, Helmut Kohl resolveu levar adiante a política iniciada pela extinta RDA.
Seguiu-se então um dos fenômenos mais surpreendentes da Alemanha contemporânea, embora também um dos menos conhecidos: a chegada, em apenas 15 anos, de mais de 200 mil judeus, muitos se fixando em Berlim, cidade mítica no imaginário dos judeus soviéticos e onde vivia uma grande minoria de idioma russo.
Yuri Gurzhy, homem de 30 e poucos anos e cabeça raspada, originário de Kharkov (Ucrânia) e que faz parte das noitadas "Russendisco", não chegou a se aproximar da comunidade religiosa. Mas reivindica sua condição judaica, que se expressou plenamente em Berlim e que ele exprime em sua música. No álbum "Funky Jewish Sounds", Yuri e seus acólitos do grupo Shtetl Superstars entram no clima festivo original da música "klezmer".
"Meu avô tinha uma coleção fabulosa de discos de música iídiche, e aquele foi o som que acompanhou toda minha juventude. Os alemães a escutam religiosamente, como se fosse o som do Holocausto, dentro da representação trágica que se costuma fazer do povo judeu. Acontece que, na Europa Oriental do início do século, os músicos "klezmer" eram rebeldes, músicos errantes freqüentemente bêbados -mais ou menos o equivalente aos roqueiros dos anos 1950."
Como os Shtetl Superstars, Rimon -ou DJ Sugar Ray- eletriza as pistas de dança de Berlim. Mas seu público é bem diferente: ele é o grande animador das noitadas da comunidade judaica berlinense, depois de ter sido presidente do grêmio de estudantes judeus da Alemanha.
Ele chegou da Lituânia em 1990, quando tinha 13 anos. Instalado na "Nazilândia" sem saber uma palavra de alemão, seu início profissional foi difícil. Isolado na escola, encontrou sua salvação na comunidade judaica. "As atividades para os jovens foram essenciais para minha integração", contou. Com o passar do tempo, Rimon acabou enxergando a sociedade alemã com menos preconceitos e apaixonou-se por Berlim.
Jan Ofmanis já não tem idade para curtir os inúmeros clubes da cidade. Ex-professor de economia na Universidade de Riga, ele hoje desfruta de uma aposentadoria tranqüila às margens do Spree, recebendo dez vezes mais do que ganharia na Letônia. Antes de migrar para Berlim, dez anos atrás, esse veterano do Exército Vermelho já não se sentia à vontade em seu país natal.
"Depois da queda da União Soviética, a Letônia recuperou sua independência, mas a situação econômica e social era difícil. O clima político era tão xenófobo e sombrio que eu sentia medo." Ele, que teve 28 membros de sua família exterminados pelos nazistas durante a guerra, teria podido emigrar para Israel, onde vivem seu irmão e sua irmã. Mas não falava hebraico, e a mentalidade israelense lhe era estranha. "O alemão e a cultura germânica marcaram minha infância.
Aprendi a língua ainda pequeno, na escola judaica, e a falava com meus avós, cujas famílias eram originárias da Alemanha. Na Letônia, os judeus falavam o iídiche e o alemão, o idioma da alta cultura."
Entretanto a integração dos judeus da antiga União Soviética à comunidade berlinense não acontece sem alguns percalços. Jan Ofmanis é uma exceção. Os mais velhos, que falam mal o alemão, com freqüência se sentem muito isolados e se refugiam no seio da comunidade para encontrar um pouco de calor humano. As gerações intermediárias, frustradas e vítimas do desemprego terrível, devido ao não-reconhecimento de seus diplomas soviéticos, sofrem com sua desclassificação social.
Engenheiros, técnicos e economistas com freqüência têm de se resignarem a abrir pequenos comércios ou então se tornarem motoristas de táxi. Já os mais jovens, que chegaram a Berlim ainda crianças, costumam estar bem integrados, tanto na comunidade judaica quanto na sociedade alemã. Mas o pequeno mundo dos judeus berlinenses não é composto unicamente de pessoas vindas da ex-União Soviética.

Artistas e escritores
A cidade atrai artistas e escritores judeus de todo o mundo, alguns deles renomados, como Imre Kertész. Prêmio Nobel de Literatura e sobrevivente de Auschwitz, ele decidiu radicar-se em Berlim para buscar a inspiração que não conseguia encontrar em sua Hungria natal.
Nessa cidade que não esconde seu passado e em que a lembrança do Holocausto é onipresente, Kertész, cuja obra é marcada por inteiro pela experiência dos campos de concentração, mergulha fundo para traduzir suas feridas. Nesses últimos anos, no outono de suas vidas, velhos judeus alemães que tinham partido para o exílio décadas atrás também retornaram a Berlim. É como se não tivesse se apagado nunca a esperança de um dia retornar a sua cidade natal e fechar o parêntese doloroso.
Entre eles, Werner Max Finkelstein, octogenário brincalhão e fumante impenitente. Ele voltou a Berlim em 1999, após uma vida palpitante e repleta de aventuras, 60 anos depois de ter deixado a cidade em meio à catástrofe. Por que deixou Buenos Aires e seus filhos? "Nunca deixei de pensar na Alemanha. Durante essas décadas, meus pés estiveram na Argentina, meu coração, em Jerusalém, e minha cabeça, em Berlim. Após a guerra, eu só sentia raiva e decepção. Quando retornei pela primeira vez, nos anos 1980, minha impressão foi mitigada: o país tinha mudado, mas eu ainda me sentia perturbado quando cruzava com pessoas de minha geração ou mais velhas." A cada viagem que foi fazendo à Alemanha, seu apreço pelo país foi crescendo, e sua futura companheira, uma jovem alemã que conheceu na Argentina, foi quem o convenceu a dar o grande passo.
Uma nova geração de judeus alemães está surgindo na capital, a primeira desde a República de Weimar. Ou, mais precisamente, uma nova geração de judeus berlinenses, de tal forma esses jovens estão ligados a sua cidade de adoção, uma metrópole mais aberta e cosmopolita que as outras cidades alemãs. Assim, Oskar Melzer, príncipe da noite berlinense, dirige um dos clubes emblemáticos da cidade, o Week End, na Alexanderplatz. Tendo chegado a Berlim há dez anos, vindo de Munique, ele se sente muito à vontade na cidade e não vê nenhuma contradição entre ser judeu e berlinense.
"Em Berlim, encontrei minha "Heimat", minha pátria, minha casa. Não tenho problema nenhum de consciência em lhe dizer que sou alemão, que amo a língua e a cultura deste país. É essa a grande diferença entre minha geração e a de meus pais, nascidos logo após a guerra."
A jovem jornalista Shelly Kupferberg, nascida em Tel Aviv, também se sente à vontade na televisão alemã. Ela pode expressar livremente sua cultura dupla, judaico-alemã. Mesmo assim, a nova geração de judeus berlinenses não está livre de inquietações. O passado pode ressurgir muito rapidamente em qualquer conversa, expressão ou olhar.
Shelly Kupferberg admite: "Em 2006, a Copa do Mundo aconteceu num ambiente muito bem comportado. Mas ver os alemães reunidos em massa, exibindo sua bandeira com orgulho, me deixou perturbada. Eu imediatamente fiz associações. Acho que dentro de cada um de nós, mais ou menos escondida, ainda perdura a idéia de que Hitler ainda está presente, oculto na sombra. Somos hipersensíveis. É nossa doença judaica alemã".

A íntegra deste texto saiu no "Le Monde 2".
Tradução de Clara Allain.

Artigo disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs1702200814.htm>.

Livros: Idade Média

+ livros

Das relíquias à INTERNET

"A Idade Média Explicada aos Meus Filhos" e "O Corpo das Imagens" identificam nos valores e nas crenças medievais a origem da época atual

HILÁRIO FRANCO JR.
DA REDAÇÃO

A Idade Média Explicada aos Meus Filhos", de Jacques le Goff, e "O Corpo da Imagem", de Jean-Claude Schmitt, apresentam concepções bem diferentes e, ao mesmo tempo, pontos em comum.
O primeiro livro, como seu título indica, é dirigido aos jovens (ou àqueles que desejam se iniciar no assunto); o segundo está voltado para um público já familiarizado com a cultura medieval. Um faz um apanhado geral da história européia na Idade Média em pouco mais de uma centena de páginas em formato menor que o tradicional. Outro trata da cultura visual daquela época em quase 400 páginas em formato maior.

Em razão dos diferentes objetos de estudo, um não precisa recorrer a imagens, outro reproduz mais de 70 (embora nem sempre de boa qualidade visual na edição brasileira). As dificuldades que os dois estudiosos enfrentaram também foram inversas: no caso de Le Goff, a abundância de dados e de trabalhos a serem sintetizados; no de Schmitt, a relativa carência, compreensível, de um campo de estudo recente.

Mas ambos respondem com sucesso aos desafios que se colocaram. O de Le Goff, explicar em linguagem simples, mas sem concessão ao rigor, um tema muito amplo, toda a Europa Ocidental por mais de dez séculos nas suas mais variadas expressões.

O de Schmitt, examinar em profundidade alguns aspectos do caráter e das funções das imagens na Europa medieval. Ambos, por caminhos bem diversos, reafirmam a importância da Idade Média para a civilização ocidental.

O Le Goff cidadão entusiasta da Comunidade Européia leva o Le Goff historiador a lembrar seus interlocutores que "a Idade Média foi o período no qual surgiu e foi construída a Europa", foi o período que legou a esta "um movimento ao mesmo tempo de unidade e diversidade, que ainda pode servir de inspiração".

Schmitt, de seu lado, mostra que nossa atual "civilização da imagem", apesar de tecnicamente mais sofisticada e diversificada (fotografia, cinema, televisão, internet), tem sua base na valorização e amplo uso cultural da imagem na Europa cristã medieval.

Se o primeiro empreendimento poderia parecer simples, seria apenas por desconhecimento do observador quanto ao risco constante de se cair em simplificações abusivas e escolhas arbitrárias, armadilhas evitadas pelo grande especialista que é o autor.

Diálogos imaginários

Para enfrentar a tarefa, Le Goff recorreu ao artifício (muito usado, aliás, pelos próprios medievais) de estabelecer diálogo com jovens imaginários, que lhe formulam questões e fazem observações.

As 129 intervenções desses interlocutores ao mesmo tempo dão ritmo ao texto e servem de pretexto para o historiador abordar diferentes aspectos da vida na Europa medieval. Assim, em respostas de, em geral, um curto parágrafo, ele sintetiza a cronologia e o sentido do rótulo "Idade Média", descreve a função social e o cotidiano dos cavaleiros e dos castelos, dos clérigos e das catedrais, dos burgueses e das cidades, dos camponeses e dos campos.

Também discute o papel do papa, do imperador e dos reis naquela sociedade, sem esquecer, contudo, de seus marginais (pobres, doentes, hereges, judeus). Apresenta em linhas gerais as artes, as letras, o teatro e o ensino, bem como a manifestação cultural de todos que eram as festas.

Insiste, como não poderia deixar de ser, no papel central da devoção na vida daquela época, repleta de anjos, demônios, santos, fadas e dragões. Sentimento religioso enraizado e vigoroso que dava unidade profunda àquela Europa então dividida em feudos, cidades autônomas, condados, ducados, reinos, não poucas vezes em conflito aberto entre si.

Se o segundo empreendimento poderia parecer excessivamente ousado, seria apenas por desconhecimento das fecundas reflexões a respeito que têm sido feitas nas duas últimas décadas por vários historiadores, inclusive o autor. Sendo, no entanto, ainda precoce qualquer tentativa de síntese, Schmitt reuniu em seu livro 11 ensaios independentes, embora fortemente articulados por uma mesma problemática -a de pensar o lugar das imagens na cultura medieval e o da cultura medieval nas imagens.

Essas imagens têm um "corpo", como diz o título do livro, não somente pela sua própria materialidade (pedra, metal, tinta etc.), mas também por corporificar pensamentos e sentimentos da sociedade que as produzia e consumia.

À semelhança de Deus

Dentre os ensaios, alguns são mais teóricos, discutem a relação do historiador com as imagens e a formação do próprio estatuto da imagem na cultura ocidental. Outros estudam o culto a certos tipos de imagens, caso do crucifixo, do Volto Santo [objeto com imagem do rosto de Cristo] e das relíquias. Outros estão dedicados a formas imagéticas ainda mais impalpáveis, porém de grande importância social para aquela época e de imenso interesse para o historiador: os sonhos, as visões, os fantasmas.

O que cimenta esse conjunto de estudos instigantes é a constatação de que a imago é o fundamento da antropologia cristã, é o centro da concepção de homem feito "à imagem e semelhança de Deus". Disso decorre que tudo na cultura cristã -cujo modelo se afinou e se consolidou justamente na Idade Média- é figurável, mesmo Deus. Para os medievais, nota com razão o autor, toda imagem era de certa forma uma aparição, uma materialização (nos moldes da Encarnação), uma percepção visível do invisível.

HILÁRIO FRANCO JÚNIOR é professor da pós-graduação em história social da USP.

A IDADE MÉDIA EXPLICADA AOS MEUS FILHOS
Autor: Jacques Le Goff
Tradução: Hortencia Santos Lencastre
Editora: Agir (0/xx/21/3882-8200)
Quanto: R$ 24,90 (120 págs.)

O CORPO DAS IMAGENS
Autor: Jean-Claude Schmitt
Tradução: José Rivair Macedo
Editora: Edusc (0/xx/14/2107-7111)
Quanto: R$ 57 (382 págs.)

Livros Lançamentos

+ lançamentos

Breve História da Ciência Moderna
188 págs., R$ 32
de Marco Braga, Andreia Guerra e José Cláudio Reis. Zahar (r. México, 31, sobreloja, CEP 20031-144, RJ, tel. 0/xx/21/ 2108-0808).
O quarto volume da série apresenta os avanços da ciência no século 19. Os autores traçam um painel do período marcado pela euforia com novas descobertas no campo das comunicações e da eletricidade, entre outras.

Rubro Veio
392 págs., R$ 56
de Evaldo Cabral de Mello. Alameda Editorial (r. Ministro Ferreira Alves, 108, CEP 05021-010, SP, tel. 0/xx/11/3862-0850).
Análise da estrutura da sociedade pernambucana dos séculos 17 e 18, esta obra seminal do historiador esclarece os primórdios do sentimento nativista brasileiro a partir da restauração em Pernambuco, em 1654, contra o domínio holandês. Terceira edição revista.

A Sociabilidade do Homem Simples
176 págs., R$ 29
de José de Souza Martins. Editora Contexto (r. Dr. José Elias, 520, CEP 05083-030, SP, tel. 0/xx/11/3832-5838).
Um dos mais importantes sociólogos brasileiros, o autor trata da crise social e do conhecimento sociológico que demanda a elaboração de um "mapa das alternativas e saídas para a modernidade indecisa". Segunda edição, revista e ampliada.

Direitos e Cidadania
R$ 30 (cada volume)
Angela de Castro Gomes (coordenação). Editora FGV (r. Jornalista Orlando Dantas, 37, CEP 22231-010, RJ, tel. 0800-21-7777).
Artigos abordam temas relativos à construção da cidadania. O volume "Memória, Política e Cultura" (320 págs.) discute temas como políticas nacionais de cultura, e o volume "Justiça, Poder e Mídia" (328 págs.) trata da Justiça do Trabalho e do Ministério Público, entre outros assuntos.

A Vila de São Paulo de Piratininga
260 págs., R$ 30
de Cylaine Maria das Neves. Editora Annablume (r. Padre Carvalho, 275, CEP 05427-100, SP, tel. 0/xx/11/3812-6764).
A pesquisadora reconstitui neste estudo o processo histórico de fundação da vila de São Paulo e analisa as representações da historiografia brasileira relacionadas à data oficial da fundação, contextualizando os agentes sociais desse processo na estrutura administrativa, política e religiosa da América portuguesa.

A Raiz das Coisas
352 págs., R$ 50
de Carlos Henrique Cardim. Ed. Civilização Brasileira (r. Argentina, 171, CEP 20921-380, Rio de Janeiro, RJ, tel. 0/xx/21/2585-2000).
O diplomata e professor da Instituto Rio Branco e da Universidade de Brasília trata da importância crucial que teve Rui Barbosa, o "águia de Haia", na inserção do Brasil na política mundial.

Revista PERSEU: História, Memória e Polític a

No dia 29 de fevereiro, sexta-feira, às 19h, será lançada a revista PERSEU: História, Memória e Política. Durante o evento, que será na sede da Fundação Perseu Abramo (Rua Francisco Cruz, 234 - Vila Mariana - São Paulo/SP).
Entre os artigos deste primeiro número, encontram-se temas como as Ligas Camponesas antes do golpe de 64; a formação do movimento negro contemporâneo no Brasil; o teatro de resistência solidária; o cinema engajado de João Batista de Andrade; o teatro de Plínio Marcos; a Era Vargas e o mundo rural; e as trabalhadoras da indústria de calçados nos anos 1980.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Dossie de Luis Nassif sobre Veja

Quem sempre teve desconfiança do jornalismo marrom de Veja leia este Dossie de Luiz Nassif que está postado no enderço: http://luis.nassif.googlepages.com/home

luis.nassif - A catarse e a mídia por Luís Nassif

A catarse e a mídia por Luís Nassif

Estilo neocon, política e negócios para enviar informações para comentar

O maior fenômeno de anti-jornalismo dos últimos anos foi o que ocorreu com a revista Veja. Gradativamente, o maior semanário brasileiro foi se transformando em um pasquim sem compromisso com o jornalismo, recorrendo a ataques desqualificadores contra quem atravessasse seu caminho, envolvendo-se em guerras comerciais e aceitando que suas páginas e sites abrigassem matérias e colunas do mais puro esgoto jornalístico.
Para entender o que se passou com a revista nesse período, é necessário juntar um conjunto de peças.
O primeiro conjunto são as mudanças estruturais que a mídia vem atravessando em todo mundo.
O segundo, a maneira como esses processos se refletiram na crise política brasileira e nas grandes disputas empresariais, a partir do advento dos banqueiros de negócio que sobem à cena política e econômica na última década..
A terceira,as características específicas da revista Veja, e as mudanças pelas quais passou nos últimos anos.
O estilo neocon
De um lado há fenômenos gerais que modificaram profundamente a imprensa mundial nos últimos anos. A linguagem ofensiva, herança dos “neocons” americanos, foi adotada por parte da imprensa brasileira como se fosse a última moda.
Durante todos os anos 90, Veja havia desenvolvido um estilo jornalístico onde campeavam alusões a defeitos físicos, agressões e manipulação de declarações de fonte. Quando o estilo “neocon” ganhou espaço nos EUA, não foi difícil à revista radicalizar seu próprio estilo.
Um segundo fenômeno desse período foi a identificação de uma profunda antipatia da chamada classe média mídiatica em relação ao governo Lula, fruto dos escândalos do “mensalão”, do deslumbramento inicial dos petistas que ascenderam ao poder, agravado por um forte preconceito de classe. Esse sentimento combinava com a catarse proporcionada pelo estilo “neocon”. Outros colunistas utilizaram com talento – como Arnaldo Jabor -, nenhum com a fúria grosseira com que Veja enveredou pelos novos caminhos jornalísticos.
O jornalismo e os negócios
Outro fenômeno recorrente – esse ainda nos anos 90 -- foi o da terceirização das denúncias e o uso de notas como ferramenta para disputas empresariais e jurídicas.
A marketinização da notícia, a falta de estrutura e de talento para a reportagem tornaram muitos jornalistas meros receptadores de dossiês preparados por lobistas.
Ao longo de toda a década, esse tipo de jogo criou uma promiscuidade perigosa entre jornalistas e lobistas. Havia um círculo férreo, que afetou em muitos as revistas semanais. E um personagem que passou a cumprir, nas redações, o papel sujo antes desempenhado pelos repórteres policiais: os chamados repórteres de dossiês.
Consistia no seguinte:
O lobista procurava o repórter com um dossiê que interessava para seus negócios.
O jornalista lvava a matéria à direção, e, com a repercussão da denúncia ganhava status profissional.
Com esse status ele ganhava liberdade para novas denúncias. E aí passava a entrar no mundo de interesses do lobista.
O caso mais exemplar ocorreu na própria Veja, com o lobista APS (Alexandre Paes Santos).
Durante muito tempo abasteceu a revista com escândalos. Tempos depois, a Policia Federal deu uma batida em seu escritório e apreendeu uma agenda com telefones de muitos políticos. Resultou em uma capa escandalosa na própria Veja em 24 de janeiro de 2001 (clique aqui) em que se acusavam desde assessores do Ministro da Saúde José Serra de tentar achacar o presidente da Novartis, até o banqueiro Daniel Dantas e o empresário Nelson Tanure de atuarem através do lobista.
Na edição seguinte, todos os envolvidos na capa enviaram cartas negando os episódios mencionados. Foram publicadas sem que fossem contestadas.
O que a matéria deixou de relatar é que, na agenda do lobista, aparecia o nome de uma editora da revista - a mesma que publicara as maiores denúncias fornecidas por ele. A informação acabou vazando através do Correio Braziliense, em matéria dos repórteres Ugo Brafa e Ricardo Leopoldo.
A editora foi demitida no dia 9 de novembro, mas só após o escândalo ter se tornado público.
Antes disso, em 27 de junho de 2001(clique aqui) Veja publicou uma capa com a transcrição de grampos envolvendo Nelson Tanure. Um dos “grampeados” era o jornalista Ricardo Boechat. O grampo chegou à revista através de lobistas e custou o emprego de Boechat, apesar de não ter revelado nenhuma irregularidade de sua parte.
Graças ao escândalo, o editor responsável pela matéria ganhou prestígio profissional na editora e foi nomeado diretor da revista Exame. Tempos depois foi afastado, após a Abril ter descoberto que a revista passou a ser utilizada para notas que não seguiam critérios estritamente jornalísticos.
Um dos boxes da matéria falava sobre as relações entre jornalismo e judiciário.
O boxe refletia, com exatidão, as relações que, anos depois, juntariam Dantas e a revista, sob nova direção: notas plantadas servindo como ferramenta para guerras empresariais, policiais e disputas jurídicas.
Próximo capítulo: "A mudança de comando"

Gmail - encontro de império

Os grupos de pesquisa em História do Brasil Império da UFPB promovem em setembro de 2008 o
I ENCONTRO DE HISTÓRIA DO IMPÉRIO BRASILEIRO
Múltiplas Visões: cultura histórica no oitocentos.

1º DIA (24/09/08):

• CREDENCIAMENTO – das 14:00 às17:00
• CONFERÊNCIA DE ABERTURA – às 19h00 - Manoel Luiz Salgado Guimarães (Uerj/UFRJ)

2º DIA (25/09/08):

• MINI-CURSO – das 08:00 às 10:00
• MESAS REDONDAS – das10:30 às 12:00:
1. INSTRUÇÃO E CULTURA ESCOLAR Antonio Carlos F. Pinheiro (PPGE/PPGH/UFPB), Jorge Carvalho(PPGH/UFS) Inês Stamatto(PPGE/UFRN).
2. IMPRENSA, IMPRESSOS E PRÁTICAS DE LEITURA: Socorro de Fátima Pacífico Barbosa (PROLING/UFPB), Anamaria Gonçalves Bueno de Freitas (PPGE/UFS), [terceiro componente da mesa a ser confirmado].
3. FESTAS, VIDA COTIDIANA E RELIGIOSIDADES: [João José Reis, Maranhão, Alagoas] contatos sendo efetivados.
• COMUNICAÇÕES – das 14h00 às 18h00.
• ATIVIDADE CULTURAL – LANÇAMENTO DE LIVROS - NOITE (19h00)

3º DIA (26/09/08):

• MINI-CURSO – MANHÃ (08h00 às 10h00)
• MESAS REDONDAS – MANHÃ (10:30 ÀS 12:00 h):
1. PODER, POLÍTICA E CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL: Rosa Godoy (PPGH/UFPB), Lina Aras, Socorro Ferraz
2. ESCRAVIDÃO, LIVRES E POBRES: Solange Rocha (UEPB), Marc Hofnagel (PPGH/UFPB), Luciano (UFCG)
3. ESPAÇO, TERRITORIALIDADES E FRONTEIRAS: [contatos sendo efetivados]
• COMUNICAÇÕES – TARDE (14h00 às 18h00)
• ATIVIDADE CULTURAL – NOITE (às 19h00)

4º DIA( 27/09/08):

• MINI-CURSO – MANHÃ (08:00 às 10:00 h)
• CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO – às10h30 - Diana Gonçalves Vidal(USP).
• ATIVIDADE CULTURAL – João Pessoa e arrabaldes.

COMISSÃO ORGANIZADORA:
Anamaria Gonçalves Bueno de Freitas – PPGE/UFS
Cláudia Engler Cury – PPGH/PPGE/UFPB
Mauricéia Ananias – PPGE/UFPB
Serioja Mariano – PPGH/ UFPB
Socorro de Fátima Pacífico Barbosa – PROLING/UFPB
Dilton Oliveira Araújo – PPGH/BA

COMITÊ CIENTÍFICO:
Antonio Carlos Ferreira Pinheiro – PPGH/PPGE/UFPB
Jorge Carvalho do Nascimento – PPGE/UFS
Rosa Godoy – PPGH/UFPB
Durval Muniz – PPGH/UFRN
Lina Aras– PPGH/BA
José Ernesto Pimentel – PPGH/...
COMITÊ DE APOIO:
Cristiano de Jesus Ferronato
Guaraciane Mendonça
Mariana Teixeira
Itacyara


EDITORAÇÃO DO ENCONTRO:
Carla Mary S. Oliveira
Carlos Adriano
Andreza de Oliveira

PROPOSTAS DE EIXOS TEMÁTICOS (MÍNIMO DE 10 E MÁXIMO DE 30 INSCRIÇÕES POR EIXO)

• 1: INSTRUÇÃO E CULTURA ESCOLAR
• 2: PODER, POLÍTICA E CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL
• 3: IMPRENSA, IMPRESSOS E PRÁTICAS DE LEITURA.
• 4: ESCRAVIDÃO, LIVRES E POBRES.
• 5: FESTAS, VIDA COTIDIANA E RELIGIOSIDADES.
• 6: POVOS INDÍGENAS.
• 7: ESPAÇO, TERRITORIALIDADES E FRONTEIRAS.
• 8. INTOLERÊNCIA E VIOLÊNCIA

PROPOSTAS PARA MINI-CURSO:

• ABERTO AO PÚBLICO
• Os proponentes de mini-curso devem apresentar ementa, programa com bibliografia e metodologia de trabalho.

COMPOSIÇÃO DAS MESAS:

• PERNAMBUCO;
• PARAÍBA;
• BAHIA;
• RIO GRANDE DO NORTE;
• PIAUÍ;
• CEARÁ;
• SERGIPE

CRITÉRIO DO EVENTO:

• ENCONTRO VOLTADO PARA GRUPOS DE PESQUISA, ALUNOS E PROFESSORES INTERESSADOS NO PERÍODO IMPERIAL.

VALOR DA INSCRIÇÃO:
• R$15,00 estudante de graduação + R$10,00 mini-curso.
• R$25,00 aluno de pós-graduação e professores da rede +R$10,00 mini-curso.
• R$50,00 profissionais.
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: