quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Voto em Serra porque?

Eu voto em Serra porque?

domingo, 24 de outubro de 2010

Manifesto de professores e pesquisadores da UFPB em apoio à candidatura de Dilma Presidente (13)

Às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais em nosso país, nós, professores e pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba, sentimos a necessidade de nos pronunciarmos formalmente em apoio à candidatura Dilma à presidência da República.

O atual governo (Lula/Dilma) respeitou a comunidade acadêmica e ampliou consideravelmente as condições de trabalho das universidades públicas. Preocupa-nos a interrupção desse projeto. Enxergamos não só a necessidade de continuidade, mas seu aperfeiçoamento.

O Brasil, de forma tardia, mas felizmente, ingressou na rota da inclusão social. Direitos sociais, como saúde, educação, transporte e moradia, presentes em quantidade e certa qualidade há mais de 50 anos nos países desenvolvidos, apenas agora começam a se tornar uma realidade, porém longe de atender, de forma ideal, a toda população. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, de 2003 a 2008, o governo Lula/Dilma já havia tirado 20 milhões de pessoas da pobreza.

Percebe-se, no entanto, uma grande resistência de setores da sociedade a esse progresso. A visão elitista da oposição recusa-se a romper a velha contradição da casa grande e da senzala. Formou-se, desse modo, ampla aliança retrógrada que vai desde ruralistas, setores do grande capital, conglomerado da mídia, religiosos fundamentalistas e toda a sorte de homens de negócios escusos para barrarem qualquer avanço porventura conquistado nos últimos oito anos.

Caminhamos em sentido oposto. Acreditamos que o Brasil precisa manter a estabilidade econômica, mas com inclusão social. Para tanto, é preciso que o Estado, que mantém uma dívida histórica com a maioria do povo brasileiro, assuma papel mais propositivo com relação às políticas de desenvolvimento econômico e social. Defendemos a continuidade dos avanços ocorridos no campo da educação desde 2003 até agora. Neste período, o governo federal ampliou o orçamento do MEC de R$ 17 para R$ 51 bilhões e criou um fundo que assegura investimentos da creche ao ensino médio (FUNDEB). Diferente da era FHC/Serra, na era Lula/Dilma, foram criadas 13 novas universidades federais, 45 extensões universitárias e 214 novas escolas técnicas. O Estado voltou a acreditar no ensino público e gratuito.

Acreditamos que a candidatura Dilma é a que, nas atuais circunstâncias, reúne as melhores condições para implementar um programa de governo voltado para a maioria do povo e para dar sequência às políticas públicas de desenvolvimento econômico, aliadas à sustentabilidade e à inclusão social.

João Pessoa, 22 de outubro de 2010.

Subscrevem:

Ademir Melo – Departamento de Economia /CCSA

Agostinho H. de Medeiros Neto – Dep. de Promoção da Saúde/CCM

Alásia Santos – Departamento de Fundamentação da Educação/CE

Albertina Maria de Araújo - Dep de Ciências Sociais Aplicadas /CCHSA

Aldenildo Costeira – Departamento de Promoção da Saúde/CCM

Alexandre Eduardo de Araújo - Departamento de Agropecuária /CCHSA

Alexandre José Alves – Departamento de Ciências Veterinárias/CCA

Alexandre M. de Figueiredo – Departamento de Promoção da Saúde/CCM

Alfredo Rangel Ribeiro – Departamento de Direito Privado/CCJ

Amador Ribeiro Neto – Dep de Línguas Clássicas e Vernáculas/CCHLA

Ana Adelaide P. Tavares – Dep. de L. Modernas e Estrangeiras/CCHLA

Ana Cláudia R. da Silva - Departamento de Ciências Sociais Aplicadas/CCHSA

Ana Paula Romão – Departamento de Habilitações Pedagógicas/CE

André Petraglia Sassi – Departamento de Promoção da Saúde /CCM

André Piva – Departamento de Comunicação e Turismo/CCHLA

Ângelo Emílio – Departamento de História/CCHLA

Anielson Barbosa da Silva – Departamento de Administração/CCSA

Annelsina Trigueiro de Lima Gomes – Decomtur /CCHLA

Antonio Gouveia de Souza – Departamento de Química/CCEN

Antonio José Creão Duarte – Departamento de Sistemática e Ecologia/CCEN

Carlos A. Cabral dos Santos – Departamento de Tecnologia Mecânica/CT

Carlos André Cavalcanti – Departamento de História /CCHLA

Carlos Augusto de A. Cardoso– Departamento de Metodologia da Educação/CE

Carmélio Reynaldo Ferreira – Dep. de Comunicação e Turismo – CCHLA

Carmen Virgínia Montenegro Sá Barreto – Decomtur/CCHLA

Charliton Machado – Programa de Pós-Graduação em Educação/CE

Cláudia Engler Cury – Departamento de História /CCHLA

Cláudio Furtado – Departamento de Física/CCEN

Climério Avelino de Figueredo – Departamento de Fisiologia e Patologia/CCS

Damião de Lima – Departamento de História/CCHLA

Dermeval da Hora Oliveira – Dep. de L. Clássicas e Vernáculas/CCHLA

Derval Gomes Golzio – Departamento de Mídias Digitais/CCHLA

Dilma Lucena de Oliveira – Departamento de Promoção da Saúde /CCM

Djail Santos – Departamento de Solos/CCA

Éder Dantas – Departamento de Psicopedagogia/CE

Edson Franco de Morais – Departamento de Ciências Contábeis/CCSA

Eduardo Jorge L. da Silva – Dep. de Ciências Sociais Aplicadas/CCHSA

Eduardo Ramalho Rabenhorst – Departamento de Direito Privado/CCJ

Eduardo Simon – Departamento de Promoção da Saúde /CCM

Eliana Monteiro – Departamento de Ciências Sociais/CCHLA

Elio Chaves Flores – Departamento de História/CCHLA

Elisândra C. Almeida – Dep. de Gestão e Tecnologia Agroindustrial/CCHSA

Emília Prestes – Programa de Pós-Graduação em Educação/CE

Ernani Vieira de Vasconcelos Jr – Departamento de Promoção da Saúde/CCM

Felipe Proenço de Oliveira – Departamento de Promoção da Saúde /CCM

Fernando Jorge Sampaio Moraes – Departamento de Física/CCEN

Flavia Cristina Fernandes Pimenta – Departamento de Medicina Interna /CCM

Flávio Lúcio Rodrigues Vieira – Departamento de História /CCHLA

Galdino T. de Brito Filho – Departamento de Habilitações Pedagógicas/CE

Genilda Azeredo – Departamento de Línguas Estrangeiras e Modernas/CCHLA

Geralda Mecedo – Departamento de Ciências Sociais Aplicadas/CCHSA

Gerson Alves de Azeredo – Dep. de Ciências Sociais Aplicadas/CCHSA

Gesualdo Pereira Soares – Departamento de Promoção da Saúde/CCM

Giovaní Assis – Departamento de Psicopedagogia/CE

Giuseppi Tosi – Departamento de Filosofia/CCHLA

Hélia F. Leite – Departamento de Educação Física/CCS

Hélio Luiz Beretta Dal Monte – Dep. de Ciências Sociais Aplicadas/CCHSA

Ignez Navarro – professora aposentada CE

Inácio de Almeida Pedrosa – Departamento de Física/CCEN

Isac Almeida de Medeiros– Departamento de Farmácia/CCS

Jacicarlos Lima de Alencar – Departamento de Medicina Interna/CCM

Jaldes Menezes – Departamento de História e presidente da ADUFPB

Jarbas S. Moreira – Dep. de Gestão e Tecnologia Agroindustrial/CCHSA

Jemima Marques - coordenadora do Curso de Biblioteconomia/CCSA

Joacilda da Conceição Nunes – Assessora de Graduação do CCM

Joana Belarmino – Departamento de Comunicação e Turismo/CCHLA

João Bosco B. Lacerda – Departamento de Matemática/CCEN

Joaquim Feitosa – Departamento de Matemática/CCEN

Jonas Duarte – Departamento de História/CCHLA

Jorge Chaves Cordeiro – Departamento de Fundamentação da Educação/CE

José Antonio Gomes de Lima – Departamento de Informática/CCEN

José Edilson de Araújo - Departamento de Ciências Básicas e Sociais/CCHSA

José F. de Melo Neto – Departamento de Fundamentação da Educação/CE

José Ivanildo Vasconcelos – Departamento de Zootecnia/CCA

José Jamacy de Almeida Ferreira – Departamento de Fisioterapia/CCS

José Pessoa da Cruz – Departamento de Ciências Básicas e Sociais/CCHSA

José Roberto Nascimento – Departamento de Física/CCEN

Júlio Afonso Sá de Pinho Neto – Dep. de Ciências da Informação/CCSA

Kleber Salgado Bandeira – Dep. de Ciências Fundamentais e Sociais/CCA

Leonaldo Alves de Andrade - Departamento de Fitotecnia/CCA

Liliane Machado – Departamento de Informática/CCEN

Lúcia de Fátima Guerra– Departamento de História/CCHLA

Luciano Bezerra Gomes – Departamento de Promoção da Saúde/CCM

Luís Felipe de Araújo - Departamento de Ciências Sociais Aplicadas/CCHSA

Luiz Antonio Mousinho - Departamento de Comunicação e Turismo/CCHLA

Luiz de Sousa Júnior – Departamento de Habilitações Pedagógicas/CE

Lusival Barcelos – Departamento de Educação/CCAE

Marcelo Luís Gomes Ribeiro – Departamento de Agropecuária/CCHSA

Marco Antonio de Vivo Barros – Departamento de Medicina Interna/CCM

Marcos Barros de Medeiros - DAP/CCHSA

Marcos Montenegro – Núcleo de Educação de Jovens e Adultos/CE

Maria Creuza de A. Borges – Departamento de Habilitações Pedagógicas

Maria da Salete Barboza de Farias – Departamento de Habilitações Pedagógicas

Maria do S. Xavier Batista – Departamento de Fundamentação da Educação/CE

Maria do Socorro Trindade Morais – Dep. de Promoção da Saúde/CCM

Maria dos Milagres – Departamento de Psicopedagogia/CE

Maria Luiza de Alencar Mayer Feitosa – Departamento de Direito Privado/CCJ

Maria Yara Campos Matos– Departamento de Ciências Sociais/CCHLA

Mônica Nóbrega – Departamento de Línguas Estrangeiras e Modernas/CCHLA

Mônica Palitot – Departamento de Psicopedagogia/CE

Nadilza Moreira – Departamento de Línguas Estrangeiras e Modernas/CCHLA

Newton Costa – Departamento de Química/CCEN

Norma M. de Lima – Departamento de Psicopedagogia/CE

Paulo Fernando Moura Cavalcanti Filho– Departamento de Economia/CCSA

Paulo Tarso Cabral de Medeiros - Departamemto de Ciências Sociais/CCHLA

Paulo Giovani A. Nunes – Departamento de História/CCHLA

Pedro Germano A. Nunes – Dep. de Gestão e Tecnologia Agroindustrial/CCHSA

Regina Behar – Departamento de História/UFPB

Regina Célia Gonçalves - Departamento de História/CCHLA

Ricardo de Sousa Soares – Departamento de Promoção da Saúde/CCM

Rinaldo de Fernandes – Dep. de Línguas Estrangeiras e Modernas/CCHLA

Roberto Anselmo – Departamento de Psicopedagogia/CE

Roberto J. Richardson – Programa de Pós-graduação em Educação/CE

Roberto Sassi – Departamento de Sistemática e Ecologia/CCEN

Rodrigo Cariri – Departamento de Promoção da Saúde /CCM

Rodrigo Ronelli de Andrade – Dep. de Ciências Básicas e Sociais /CCHSA

Rogéria Gaudêncio do Rego - Departamento de Matemática/CCEN

Romero Leite – Departamento de Fundamentação da Educação/CE

Rômulo Soares Polari – Departamento de Economia/CCSA

Ronei Morais – Departamento de Estatística/CCEN

Rosa Maria Godoy Silveira – Departamento de História – CCHLA

Rubens Freire Ribeiro – Departamento de Física/CCEN

Sandra Moura – Departamento de Comunicação e Turismo/CCHLA

Santuzia França – Departamento de Habilitações Pedagógicas/CE

Sergio André Fontes Azevedo – Departamento de Física/CCEN

Sérgio de Albuquerque Souza – Departamento de Matemática – CCEN

Severino Ramos de Lima – Coordenador do Curso de Medicina/CCS

Silvio Rossi – Departamento de Engenharia de Alimentos/CT

Simone Magalhães – Departamento de Ciências Sociais/CCHLA

Tereza Helena Tavares Mauricio – Departamento de Pediatria e Genética/CCM

Valdir Barbosa Bezerra – Departamento de Física/CCEN

Wilfredo Maldonado – Departamento de Comunicação e Turismo/CCHLA

Wilma Mendonça – Departamento de Línguas Clássicas e Vernáculas/CCHLA

Wilson Honorato Aragão – Departamento de Habilitações Pedagógicas/CE

Zaqueu Ernesto da Silva – Laboratório de Energia Solar/CT

Zilma Jarry – Pesquisadora CE

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Gato Fedorento


Este programa Gato Fedorento é o melhor programa de humor da tv portuguesa. Os caras são muito bons. Não temos nada no Brasil que se compare com eles. E o melhor eles não têm pena de ninguém. Não como no Brasil que só se pode fazer humor com quem o dono da tv deixa. Eles tiram sarro de todos, um dos alvos preferidos deles é o primeiro-ministro José Sócrates mas também tiram muito da oposição. As piadas que mais gosto são as referentes ao modos de vida de vida português o caipira do norte lá de Bragança, as prostitutas feias portuguesas e as bonitinhas brasileiras, a confusão dos portugueses ao dar uma informação e muito mais. Nesse vídeo postado eles brincam com a Marisa a maior fadista lusa do momento e com a crise portuguesa. Hilário.

Gato Fedorento: Super Mariza

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

CARTA DOS PÓS-GRADUANDOS EM APOIO A DILMA ROUSSEFF

CARTA DOS PÓS-GRADUANDOS

Pós-graduandos das diversas universidades e institutos de pesquisa do Brasil, vimos a público testemunhar o novo momento em que vive a educação, ciência e tecnologia em nosso país e a necessidade de se manter esse rumo de valorização permanente do conhecimento e inovação, inaugurado no governo Lula/Dilma Rousseff. Importante, seguindo a tradição científica, fazer uma comparação, baseada em dados reais, sobre os últimos governos no que tange à política científica. Fomos testemunhas de um período de oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso e José Serra em que não houve sequer um reajuste nas bolsas de pós-graduação e de Iniciação Científica. Nenhuma universidade foi criada e tampouco houve concursos para professores efetivos. O diálogo entre o Ministério da Educação e da Ciência e Tecnologia, bem como suas agências (Capes e CNPq) com os pós-graduandos e suas entidades representativas, inexistiu. O Plano Nacional de Pós-graduação (PNPG) f oi abandonado. O investimento em C&T jamais superou a taxa de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). A taxa de bancada e o auxílio-tese foram extintos. Professores eram desvalorizados e greves eram sentidas todos os anos. Os reflexos desse descaso com a C&T são perceptíveis até os dias atuais. Já nos oito anos de Governo Lula e Dilma Rousseff, presenciamos três reajustes de bolsas de pós-graduação e Iniciação Científica. A bolsa de Iniciação Cientifica Júnior (voltada a estudantes do ensino médio) foi implantada. Criou-se 14 novas universidades e houve expansão de diversos campi (além da efetivação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia) com milhares de vagas para professores e pesquisadores sendo abertas cotidianamente. O diálogo democrático foi retomado. Já estamos na consecução do segundo Plano Nacional de Pós-graduação sob os auspícios do governo Lula. O Investimento em C&T já está na ordem dos 2% do PIB. A taxa de bancada, por parte do CNPq, foi retomada e as mulheres pós-graduandas

foram beneficiadas com a prorrogação das bolsas em caso de gravidez (“licença-maternidade”). Professores estão sendo mais valorizados e como reflexo vivemos um período de maior tranquilidade nas universidades e institutos de pesquisa federais. Claro que muitos avanços ainda se fazem sentir. Mas foi notório, incisivo e contundente a ampliação nos investimentos em ciência e tecnologia nacional no governo Lula. Em defesa da continuidade destas políticas e em repúdio ao receituário neoliberal passado, reafirmamos nosso compromisso EM DEFESA DA CIÊNCIA NACIONAL, defendendo que o Brasil siga no rumo das mudanças, com Dilma Rousseff presidente da Nação.

São Paulo, 13 de outubro de 2010

Caso concorde com os termos da carta, favor assinar e responder e enviar uma cópia para arapiraca@gmail.com
com seu nome, programa de pós-graduação e instituição.


sábado, 16 de outubro de 2010

Istoé e Veja


Isto é

Capa da Istoé: duas das mil caras de Serra, o santarrão

Saiu na Folha online:


Gráfica recebe encomenda de bispo para imprimir 2,1 mi de panfletos anti-Dilma

BRENO COSTA
DE SÃO PAULO

Uma gráfica no bairro do Cambuci, região sudeste da capital paulista, estava imprimindo, na manhã deste sábado, panfletos com um texto de um braço da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) contra o PT e a presidenciável Dilma Rousseff.

Segundo o contador da gráfica, Paulo Ogawa, a encomenda foi feita pela Diocese de Guarulhos (SP). Em julho, o bispo da cidade, d. Luiz Gonzaga Bergonzini, foi pivô de uma polêmica mobilização contra a petista.

Os papéis são idênticos aos distribuídos em Aparecida (SP) e Contagem (MG) no feriado do último dia 12, durante missas em homenagem ao Dia de Nossa Senhora Aparecida. Eles fazem um “apelo” para que os eleitores não votem em quem é a favor da descriminalização do aborto.

Ogawa, que é pai do dono da Pana Editora e Gráfica, afirma que um assessor do bispo, chamado Kelmon, encomendou a impressão de 2,1 milhões de panfletos –1 milhão no primeiro turno e 1,1 milhão no segundo.

De acordo com o contador, o assessor queria imprimir 20 milhões de panfletos. No entanto, a gráfica não aceitou a encomenda por falta de capacidade.

A gráfica foi descoberta pelo diretório estadual do PT. O deputado estadual Adriano Diogo (PT) afirmou já ter entrado em contato com a direção nacional da campanha de Dilma. Segundo o presidente do PT paulista, Edinho Silva, os advogados da campanha irão à Justiça Eleitoral para impedir a continuidade da impressão.


Clique aqui para ler: “Aluna de Monica Serra diz que ela contou que fez aborto no Chile” e “aluna que denunciou Monica Serra sofre perseguição”.

E “Dilma é vítima de 27 anos de pontificado de João Paulo II”.

Paulo Henrique Amorim

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Marilena Chaui 4: por que precisamos eleger Dilma presidente

Marilena Chaui 3: Serra é uma ameaça para o meio ambiente

Marilena Chaui 2: Serra ameaça liberdade de expressão e de imprensa

Marilena Chaui 1: Serra é ameaça à democracia e aos direitos sociais

Nova capa da Veja é destruída 1 minuto após divulgação!

Nova capa da Veja é destruída 1 minuto após divulgação!

Que a revista Veja não passa de um panfleto da extrema direita tupiniquim, atualmente a serviço da campanha de José Serra, ninguém tem mais dúvida. Por isso não vou chover no molhado. Com o advento da internet e o surgimento da blogosfera progressista, as mentiras, os factóides e a hipocrisia de Veja passaram a ser desmascaradas em questão de dias, depois horas e agora... minutos!

A galera do twitter estava de olho esperando o que o pasquim dos Civita ia aprontar contra Dilma e... bingo:aborto! O objetivo é claro, mostrar que Dilma é "do mal", a favor de "matar criancinhas", além de mentirosa e incoerente.



Mas é mais um tiro no pé. Bastou Veja divulgar a capa "bombástica" que alguém pesquisou e achou outra capa da mesma revista, de setembro de 1997, que trazia uma matéria séria sobre o tema, amplamente favorável à liberação do aborto, com confissões abertas inclusive feitas por celebridades! Confira:



"NÓS FIZEMOS ABORTO"

Mulheres de três gerações enfrentam a lei, o medo
e o preconceito e revelam suas experiências


- Andréa Barros, Angélica Santa Cruz e Neuza Sanches

ELAS RESOLVERAM FALAR. Quebrando o muro de silêncio que sempre cercou o aborto, oito dezenas de mulheres procuradas por VEJA decidiram contar como aconteceu, quando, por quê. Falaram atrizes, cantoras, intelectuais mas também operárias, domésticas, donas de casa. Falaram de angústia, de culpa, de dor e de solidão. Também falaram de clínicas mal equipadas, de médicos sem escrúpulos, de enfermeiras sem preparo, de maridos e namorados ausentes. A apresentadora Hebe Camargo contou que, quando era uma jovem de 18 anos, ficou grávida do primeiro namorado e foi parar nas mãos de uma curiosa que fez a cirurgia sem anestesia nem cuidado. A atriz Aracy Balabanian, a Cassandra do Sai de Baixo, ficou grávida quando estava chegando aos 40 anos e dando fim a um longo relacionamento. Resolveu fazer o aborto, convencida de que a criança não teria um bom pai nem ela seria capaz de criá-la sozinha. Metalúrgica da Força Sindical, a mineira Nair Goulart, 45 anos, fez dois abortos nos anos 70 por motivos econômicos. Ela e o marido, também operário, ganhavam pouco, viviam num quarto de despejo e não teriam meios de educar nenhum filho.

Quando o Congresso brasileiro debate a regulamentação de uma legislação que autoriza a realização de aborto apenas em caso de estupro e de risco de vida para a mãe como está previsto no Código Penal desde 1940 , a disposição das mulheres que falaram a VEJA não é apenas oportuna, mas também corajosa. Embora o 1º Tribunal do Júri de São Paulo, o maior do país, já tenha completado mais de uma década sem condenar nenhuma mulher em função do aborto, a legislação estabelece para esses casos penas que vão de um a três anos de prisão. E a maioria delas não fez aborto pelos motivos previstos em lei, mas porque, cada uma em seu momento, cada uma com sua história pessoal, considerou as circunstâncias e concluiu que interromper a gravidez era uma saída menos dolorosa do que ter um filho que não poderia criar. (a reportagem continua neste link).



Ah, outra coisa importante: a blogosfera também desencavou uma reportagem da revista TRIP de nº 41, na qualSoninha Francine declarou que já tinha feito aborto e que era favorável à descriminalização. (link aqui).



Detalhe: Soninha, ex-esquerdista e atual neocon renascida, é uma das coordenadoras de campanha de José Serra (PSDB). Ela é cotada para ser Ministra de Serra, se ele vencesse, e atua na campanha sobretudo na internet. E é pela internet, através de emails em massa, que partidários de Serra espalham a campanha de ódio e difamação contra Dilma.

Se não me engano, a denúncia foi feita pelo blog Os Amigos do Presidente Lula, que fez questão de comentar:"Nós não somos como eles, e não vamos apedrejar Soninha. O próprio cristianismo ensina que, quem não tiver pecados, que atire a primeira pedra. Vamos só denunciar essa hipocrisia, essa má-fé, o falso testemunho, e esse uso do nome do Senhor em vão, com fins eleitoreiros, pelos partidários de José Serra."

E agora, José Serra? Será que sua esposinha vai sair por aí gritando aos quatro ventos que a Hebe Camargo e Soninha gostam de "matar criancinhas"? Quem viver, verá...

Postado por André Lux às 01:55 - http://tudo-em-cima.blogspot.com/

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sé de Lisboa

Entre as belezas do Bairro da Alfama uma das que mais gostava de passar na frente era sem duvida a belíssima Sé de Lisboa. Bela num sentido diferente. Uma verdadeira muralha com uma portada belíssima. Além disso, do lado dela tem uma vela vista do Tejo e um café com doces maravilhosos a vitrine assusta de tanto doce. Uma boa visita é dar uma olhada nos tesouros da Sé e na parte de dentro onde se pode ver algumas escavações. Um belo passeio. Quanto a história da Igreja ela é monumento nacional desde 1907, foi construída na segunda metade do século XII no local da antiga mesquita almorávida, arrasada depois da conquista da cidade de Lisboa aos árabes por D. Afonso Henriques. O edifício, erguido em estilo românico pelo mestre Roberto, põe de pé uma estrutura fortificada e robusta, herdando essa memória militar e defensiva. A Sé constrói-se sobre uma planta de três naves - sendo a central em abóbada de berço e as laterais em abóbada cruzada - e sobre as duas laterais erguem-se duas curiosas galerias - o trifório. Hoje, as naves da Sé são talvez das poucas estruturas que saíram quase ilesas dos sucessivos acrescentos e restauros. Os últimos, já feitos no século XX, tornaram o monumento num verdadeiro pastiche, nas palavras do historiador José Luís de Matos. Sobre o cruzeiro, que nas igrejas com planta em cruz latina é o espaço onde se cruzam os dois braços da cruz, ergueu-se uma torre por cima da capela-mor. A campanha de construção prolongou-se até aos inícios do século XIII, quando se começou a introduzir nos capitéis da fachada principal uma linguagem gótica. A partir daqui, a Sé-Catedral foi objeto de várias campanhas, como seria de esperar num dos edifícios mais antigos da cidade e o centro da vida religiosa. É do reinado de D. Dinis que data a construção do claustro, altura em que foi demolido o bairro islâmico situado a nascente da Sé. A obra, construída num terreno que sofreu um aterro, implantou-se com dificuldade, utilizando como decoração os motivos vegetalistas tão em voga no gótico português. O acrescento mais importante do estilo gótico será, no entanto, a construção de uma nova cabeceira por D. Afonso IV, cujo centro é a capela-mor, que o rei reservou para panteão privado. Foi esta campanha que ergueu o deambulatório - a galeria que envolve a capela-mor, rodeada de outras capelas, típica das grandes igrejas de peregrinação da Idade Média.
Já no século XVII, o arquiteto Marcos da Cruz constrói em 1649 a nova sacristia, com a particularidade de toda a estatuária retratar apenas santos portugueses. O terremoto de 1755 viria a afetar fortemente o edifício, desaparecendo parte do claustro, da capela-mor e da torre sobre o cruzeiro. D. José reconstruiu a capela-mor, sendo posteriormente o interior renovado com uma decoração neoclássica, fazendo esta intervenção quase desaparecer o sabor românico-gótico. No início do século XX, Augusto Fuschini começa as campanhas de restauro, com alguma fúria purista e romântica, reconstruindo pormenores que ninguém sabia exatamente como tinham sido. O restauro de António Couto já não procura uma Sé idealizada, mas a imagem que hoje temos do monumento tem muito a ver com estes trabalhos do século XX. Como diz José Luís de Matos, os restauros tiveram o mérito de tornar visível o único edifício românico-gótico da cidade de Lisboa.