quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Alunos da Unicamp esclarecem equívocos de atores globais a respeito de Belo Monte.

http://youtu.be/gVC_Y9drhGo

segunda-feira, 28 de novembro de 2011


O Prof.Dr. Paulo Gomes Lima, Professor Adjunto da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Grande Dourados comunica que o primeiro número da Revista Educação e Fronteiras On-Line está publicada, trata-se do primeiro número organizado pela professora Giselle Cristina Martins Real, reponsável pelo Dossiê sobre Políticas de Educação Superior,


Para acessá-la siga o link:
http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/educacao
Educação e Fronteiras On-Line
Vol. 1, No 1 (2011)
Sumário
http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/educacao/issue/view/rol1

Apresentação
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SOBRE O PRIMEIR O NÚMERO DA REVISTA EDUCAÇÃO E FRONTEIRAS ON-LINE
(p.01-02)
Paulo Gomes Lima
Editorial
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DOSSIÊ POLÍTICA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR (p.03-06)
Giselle Cristina Martins Real
Artigos
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QUALIDADE NA PERSPECTIVA DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS: SIGNIFICADOS E
PARADOXOS (p.07-17)
Maria das Graças Martins da Silva, Nayara Lucas Dias de Menezes
Conrado, Jackeline Nascimento Noronha da Luz
A AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E OS PLANOS PLURIANUAIS DO ESTADO
BRASILEIRO NOS ANOS 2000 (p.18-31)
Carla Busato Zandavalli Maluf de Araujo
PROUNI: POLÍTICAS DE INCLUSÃO OU EXCLUSÃO NO CONTEXTO DAS APRENDIZAGENS
AO LONGO DA VIDA (p.32-47)
Edineide Jezine Mesquita Araujo, Elourdiê Macena Corrêa
INTERNACIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: A CONCEPÇÃO DA REDE
INTERNACIONAL DAS INSTITUIÇÕES UNIVERSITÁRIAS SALE SIANAS [IUS] (p.48-64)
Mariluce Bittar, Jair Marques de Araujo
INDÍGENAS COTISTAS DA UEMS: ACESSO, PERMANÊNCIA E EVASÃO DOS PRIMEIROS
INGRESSANTES EM 2004 (p.65-79)
Maria José de Jesus Alves Cordeiro, Shirley Flores Zarpelon
OS REFLEXOS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR PÓS-LDB DE 1996: UM FOCO NOS CURSOS DE
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM (p.80-91)
Lourdes Missio, Márcia Maria Ribera Lopes, Rogerio Dias Renovato
CURSOS DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO NO BRASIL: ANÁLISE DO CENSO DA
EDUCAÇÃO SUPERIOR E OS RESULTADOS ENADE (p.92-106)
Teresa Christina Mertens Aguiar Veloso, Bruna Klein Guimarães de
Souza, Renata Alves Barbosa da Silva
Resenhas
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IMPACTOS DA AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR (p.107-109)
Marianne Pereira de Souza
Documentos
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REESTRUTURAÇÃO E EXPANSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
[UFGD ] REUNI – UFGD (p.110-137)
Paulo Gomes Lima
Teses e Dissertações
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DISSERTAÇÕES DEFENDIDAS NO PERÍODO 2010 – 2011/ FACULDADE DE
EDUCAÇÃO/UFGD SOBRE A EDUCAÇÃO SUPERIOR (p.138-141)
Valter Acássio de Mello, Danieli Tavares, Marcia Maria Ribera Lopes, Ana
Maria da Silva
Revista Educação e Fronteiras On-Line
http://www.ufgd.edu.br/ojs/index.php/educacao

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Paraíba não uma bosta.


Interessante acompanhar durante o dia de hoje a polêmica causada por um empresário paulista de nome Júlio Duamel Omar que falou um monte de asneiras sobre a Paraíba. É mais um desses bobos que não sabem que na Internet qualquer coisa postada pode ter uma repercussão gigantesca. Não é o primeiro e nem será o último. O mais interessante foi ver seu “pedido de desculpas” ao Jornal Folha do Sertão. Ao jornal ele disse que estava tentando mostrar as coisas erradas que acontecem aqui. Pois é, coisa de gente do Sul que acha que aqui precisamos que nos ensinem alguma coisa já que eles são o extremo da sabedoria. Ele diz também que em Fortaleza ela vai à praia e vê um monte de mulher e que aqui ele foi abordado por “vários” homossexuais quando ali se dirigiu. Como assim? Que praia ele estava? Que hora da noite? Procurava mulheres mesmo? E em Fortaleza ele nunca foi abordado por homossexuais? Bem, não vamos entrar nesta discussão, mas acho muito estranho isso. Entendo que o moço estava bravo, pois tinha passado por uma situação em que o seu cliente não quis atende-lo, segundo ele porque era paulista. Assim, o que fez? Bobagem, uma grande bobagem. Longe de mim querer defende-lo mas esta situação é vivida por muitos representantes que trabalham por aqui. Tenho alguns amigos que trabalham como representantes e que já ficaram horas, eu disse, horas esperando que o cliente o atendesse, pois estava passeando, levando a filha no Shopping e outras desculpas dadas apenas para que o representante o esperasse. Ou seja, o que quero dizer é que é uma prática se fazer isso no Nordeste e não apenas na Paraíba. No entanto, reitero, não é motivo para tal destrambelhamento. O segundo ponto que me chamou a atenção foi o fato de ele ter dito que a Paraíba é uma bosta. É óbvio que discordo de afirmação tão sem sentido. No entanto, não podemos deixar que o sentimento de paraibanidade, se é que tal coisa exista nos faça esquecer de nossos problemas. Tendemos aqui na Paraíba a ficar muito nervosos com estas situações mas as coisas passam e esquecemos que temos problemas e muitos. Veja-se também o caso do humorista Nairon Barreto, se não me engano é esse o nome dele, mais conhecido como Zé Lezim. Em uma apresentação em Campina Grande teria dito que João Pessoa, tirando a praia não tinha mais nada. Dito e feito, quase foi queimado em praça pública. Mas ponderando tudo, o que ele quis dizer tem todo o sentido. O humorista em tom de chacota se mostrou muito preparado e quis chamar a atenção para um fato real. Veja-se para onde um turista vai em João Pessoa? Praia, Jacaré, Centro Histórico e agora a Estação Ciência. Não tem mais nada mesmo o que se fazer. O turismo em João Pessoa, e no Brasil também tem esta visão, vamos explorar o que a natureza no deu. Mas só isso as vezes enche o saco. A Estação Ciência é um exemplo, desde que foi criada é um dos locais mais visitados da cidade. Porque? É preciso que o poder público atente para isso e crie novos equipamentos para que o turista tenha mais o que ver na cidade. Não são apenas algumas inserções em novelas globais de gosto duvidoso, como esta última que farão as coisas mudarem. Este tipo de inserção apenas reforça o discurso daqueles que adoram dizer que “no turismo a Paraíba é a bola da vez”, ouço isso desde que cheguei por estas bandas e concretamente nunca foi realidade. A Paraíba nunca foi a bola da vez. E não é por falta de belezas, a Paraíba é belíssima, do litoral ao sertão. No entanto, o poder público precisa refletir sobre tais problemas. Os paraibanos são um povo que sabe sua história e curtem essa história mas, o turista que vem aqui não tem um Museu para visitar. Como uma terra que desde os fins do século 16 é conhecida, com uma história tão bonita não tem um Museu? Me respondam? Com tantos prédios devolutos nessa cidade porque não se cria um equipamento como esse para guardar e mostrar essa história, que nos orgulhamos tanto para turistas como esse moço. O bom destino para o turismo não se faz apenas de praias lindas, mas de outros equipamentos também. Eu percebo que toda vez que um dirigente político ou do trade turístico diz que somos a bola da vez perdemos mais um ponto. Até Sergipe, já se tornou mais interessante para visitar e tem um fluxo turístico maior com mais inserção na mídia que a Paraíba. Portanto paraibanos não nos preocupemos com essa cara, é um bobo. A Paraíba não uma bosta. Mas nos preocupamos pelo que esta de certa forma imbricado em sua fala. 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O banco da Praça.




O Obelisco da Praça. Abandono.



A Praça da Independência, em João Pessoa





João Pessoa é uma cidade com um razoável patrimônio histórico que tem sido durante os anos abandonado não só pelo poder público como pelos próprios cidadãos pessoenses. A cidade marcha com firmeza desdes os anos 50 em direção à praia. No entanto seria importante que este poder público apresentasse propostas à com relação ao Centro Histórico à sociedade e que estas propostas fossem colocadas em prática. Admito que o tombamento já foi um grande avanço. Num de meios passeios pelo centro eu estive conhecendo a Praça da Independência, isso mesmo conhecendo, uma vez que sempre passei por ali mas nunca parei e sentei nos seus estragados bancos. Ali naquela Praça que está o obelisco da cidade.  A Praça é bonita e  tem uma história interessante e segundo a Wikipédia "praça ainda preserva as poucas árvores de Pau-Brasil que restaram e outras plantas como o Ipê e o Abricó-de-Macaco";. Como monumentos merecem especial destaque um obelisco de pedra granítica e um quiosque em estilo neoclássico. Foi declarada Patrimônio Histórico Artístico Nacional no ano 1980.  No entanto, é isso porque o resto é abandono.

Civilidade?


VI SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA CULTURAL


Sobre a UNIR e as ameaças de morte. Carta do Professor Estêvão Rafael Fernandes

Aos que não estão acostumados com os jargões amazônicos, a menção a “descer na enchente do rio”, ao qual o bilhete se refere, é uma referência clara ao hábito de se desovar cadáveres nos rios da região. Por Estêvão Rafael Fernandes [*]



Quando achamos que a falta de bom senso e a impunidade chegaram a seu ápice, somos surpreendidos por mais descalabros.
Há pouco mais de 15 dias enviei a algumas pessoas um email (reproduzido aqui) rogando por apoio e buscando dar visibilidade a crise que se instaurou na Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Supus, ingenuamente, que aos poucos o Governo brasileiro e as instituições responsáveis (Polícia Federal, Ministério Público, Ministério da Educação, etc.) fossem, de alguma forma, se sensibilizar pelo que tem ocorrido em terras rondonienses. Ledo engano.
Nestes 15 dias nada mudou para melhor. Ao contrário, o pânico se instalou e se intensificou. Prova disso está em dois fatos ocorridos hoje.
Nesta tarde uma aluna de psicologia, membro do comando de greve dos estudantes, foi surpreendida na porta de sua casa por homens encapuzados que lhe [disseram que] em breve ela morreria.
Além disso, um bilhete anônimo foi colocado sob a porta de diversos laboratórios e departamentos com os dizeres:
“NÃO ADIANTA CANTAR VITÓRIA ANTES DO TEMPO. MUITA ÁGUA AINDA PODE ROLAR… SEGUE ALGUNS NOMES QUE PODEM DESCER NA ENCHENTE DO RIO”
Segue-se uma relação de nomes de alunos e professores (entre os quais, eu).

Aos que não estão acostumados com os jargões amazônicos, a menção a “descer na enchente do rio”, ao qual o bilhete se refere, é uma referência clara ao hábito de se desovar cadáveres nos rios da região.
Peço, portanto, aos colegas, que nos ajudem a dar visibilidade a esses episódios brutais. Os ânimos aqui andam acirrados e alguns alunos e professores têm sido seguidos e/ou ameaçados (alguns, inclusive, têm dormido em casas de amigos ou parentes, com medo do que possa ocorrer). Aos que tiverem contatos em OnGs, entidades acadêmicas ou no Governo, ou mesmo os que queiram manifestar seu apoio publicamente por meio de moções, toda a ajuda é bem-vinda. Por favor, reproduzam esses emails a suas respectivas listas.
Não peço a nenhuma entidade que se manifeste contra ou a favor do movimento grevista, mas a favor da transparência nas investigações e no comprometimento do Governo brasileiro de que a segurança das pessoas que vem sendo ameaçadas seja garantida.
Como sempre, agradeço pela ajuda.
[*] Prof. Estêvão Rafael Fernandes
Chefe do Departamento de C. Sociais
Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
Coordenador do Observatório de Direitos Humanos de Rondônia (CENHPRE/UNIR)
Porto Velho, RO, Brasil


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

XV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA - PARAÍBA (ANPUH-PB)


Estão abertas as  inscrições para PROPOSTAS DE SIMPÓSIOS TEMÁTICOS e MINICURSOS para compor a programação do XV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA - ANPUH PB: "História e Sociedade: saberes em diálogo", a se realizar na cidade de Cajazeiras (Campus do CFP/UFCG), entre os dias 23 e 26 de julho de 2012.
Segue em anexo o arquivo com a ficha de inscrição para preenchimento e ENVIO PARA:proposta.xvanpuhpb@gmail.com
O período de envio das propostas é: 15/11/2011 a 15/01/2012. Os proponentes devem ter a titulação mínima de mestre. Maiores informações, verificar as instruções presentes na ficha de inscrição anexa.
Serão contempladas no máximo 25 propostas de Simpósios Temáticos e 20 de minicursos. Todas as propostas serão analisadas pela Comissão Científica do evento até 24 de fevereiro de 2012. 


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mnemosine. Revista de História do Programa de Pós graduação em História da UFCG


Está on-line a edição atual da Revista Mnemosine da UFCG com o dossiê sobre Brasil Império, que além de uma entrevista com a Prof. Cláudia Cury acerca do estado atual da pesquisa em Império no Brasil conta com vários textos de interesse dos pesquisadores da área. Para acessar a revista entre no sitio: http://www.ufcg.edu.br/~historia/mnemosinerevista/. Os organizadores ainda informam que a revista está recebendo trabalhos para os dossies: República e Religião e Religiosidades.


Mnemosine Revista - Brasil Império 
Ano 1, Número 2
Julho-Dezembro de 2010


SUMÁRIO
CONTEÚDO:
PÁGINAS:
APRESENTAÇÃO
8
ENTREVISTA
TEMA: DIÁLOGOS SOBRE O BRASIL IMPÉRIO
Entrevistada: Cláudia Engler Cury (Professora especialista em Brasil Império do programa de pós-graduação em História da UFPB)
Entrevistadora: Juciene Ricarte Apolinário
13-16
DOSSIÊ BRASIL IMPÉRIO
17-40
41-63
64-83
RELAÇÕES DE GÊNERO E VIOLÊNCIA NA CAMPINA GRANDE IMPERIAL
Harriet Karolina Galdino dos Santos & Juciene Ricarte Apolinário
84-103
104-128
129-150
151-181
182-203
ARTIGOS
204-220
221-243
244-268
HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA ANTIGAS: A CONSTRUÇÃO DE UM GÊNERO DISCURSIVO
Marinalva Vilar de Lima & Michelly Pereira de Sousa Cordão
269-291

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Novo Bairro, Ligas Camponesas e Sambão.

Geralmente não gosto de fazer do blog uma página de diário para ficar contando as coisas da minha vida que não é lá muito interessantes, mas este final semana acontecerem algumas coisas que são boas para gerar discussão. Como muitos dos meus amigos já sabem eu não moro mais no Bancários agora moro Bairro dos Estados, que dizem ser Bairro mais TRADICIONAL, de  João Pessoa, seja lá o que isso signifique, se pelo fato de ter muitos  velhinhos, bem então é, se tradicional significar que por aqui empregada doméstica que quiser trabalhar tem que vir a pé,então é. Isso mesmo, o Bairro dito mais tradicional, não tem transporte coletivo, até tem mas é um ônibus velho e sujo que anda mais que Metro sem destino. O que é mais interessante é que os moradores do tradicional bairro não estão nem aí com tal problema, quem quiser que ande a pé pois eles andam de Corolla, Civic entre outros. Mas o Bairro é bom apesar que o Bancários tem um ar mais jovem, mais alegre. Bem mas agora moro no tradicional Bairro dos Estados e tenho como vista a bela fazenda Boisot, ou como foi popularizada, a Fazenda Boi-só. Este foi meu terceiro final de semana por aqui e agora que consegui dormir bem. No sábado ao acordar eu liguei a tv e por acaso sintonizei no Canal Assembléia, da Paraíba, não a de Brasilia. Ao ver um debate me interessei por que ouvi os dois senhores que debatiam falarem sobre Ligas Camponesas, não sou estudioso do tema mas me interesso e tenho um amigo que defendeu um belo trabalho sobre as ligas na Paraíba, quem quiser dar uma olhada entre no sitio do PPGE. A discussão era sobre o lançamento de um documentário intitulado Assis Lemos e as Ligas Camponesas na Paraíba, me animei, acordar as 10 e assistir tal programa seria ótimo. Claro que já pensei, é um documentário produzido aqui e depois da experiência de assistir o filme do Padre Rolim, tinha prometido nunca mais ver nada produzido localmente já que o filme é muito ruim. Vencido o pré-conceito peguei um café e comecei assistir. O documentário, na realidade fui informado depois, já no final da entrevista se chamava, Memórias de Fogo,  Assis Lemos e as Ligas Camponesas na Paraíba. Não sei se concordam mas o primeiro título é muito ruim e já vou dizer o documentário todo é muito ruim. As cenas tem cortes muitos abruptos, não tem ritmo, a locução é feita em cima de frases de efeito junto a uma sobreposição de imagens de pasmem, Jesus Cristo, Tiradentes,  Mahtma Gandi, Elisabete Teixeira, e a morte, oi? Não entendi. Porque toda essa gente junta num documentário sobre as ligas camponesas? O que tem de mais interessante é a entrevista do final com o deputado Assis Lemos, cassado em 64 que o documentário informa rapidamente no início  era defensor das ligas, só dizem isso, não dizem o que ele fez, não apresentam as ligas. Tive a impressão que assistiram o entrevista e resolveram colocar-lhe uma introdução com imagens fortes e dizer que era um documentário. Tudo feito com dinheiro público, o pobre dinheiro público. Conclusão, não devia ter assistido. Perdi um episódio repetido de Old Cristine para ver isso.  Mas o final de  semana não estava concluído. Eu já disse aqui algumas vezes que adoro o centro histórico. Pois bem fui convidado por alguns amigos a ir a um sambão por lá. Ótima oportunidade de passar pelo Centro a noite e ver a beleza das suas construções neste período e olha que demos sorte nesta aconteciam 3 casamentos um no Carmo, um no São Francisco e outro na Catedral.  O Carmo estava particularmente lindo. Chegando ao Centro demos uma passada na Casa Philpeia, restaurada pelo dono que nos disse que abrirá por ali um café. Boa pedida. Fomos ao samba. A festa foi na ladeira da Borborema, no Atelie Cultural Elieonai. O local é lindo e o samba foi muito bom e muita gente bonita. Confesso que me lembrei dos barzinhos do Bairro Alto em Lisboa com todos se divertindo a vera ao lado de tugas espanhóis e etc. Isso mesmo tinha uma galera gringa por lá também.Isabela uma amigo minha lá do Paraná iria adorar aquele local. Conclusão de lá fomos ao Mediterraneo, o restaurante não o mar, comer uma massa. Foi um final de  semana diferente para mim que não ou da noite mas confesso que volto outras vezes naquele samba.

domingo, 13 de novembro de 2011

REVISTA ESPAÇO ACADÊMICO (REA) edição 126


A edição 126 da REVISTA ESPAÇO ACADÊMICO (REA), de novembro de 2011, foi publicada.
Leia neste número o DOSSIÊ "RAÇA E RACISMO NA LITERATURA E NO DIREITO", organizado pelo Prof. Dr. Alexander Martins Vianna (UFRRJ).

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

USP: “Palhaçada organizada por policiais e alimentada pelos repórteres”



9 de novembro de 2011 às 15:00
Shayene Metri: “Palhaçada organizada por policiais e alimentada pelos repórteres”
Desabafo de quem estava lá [Reintegração de posse]
por Shayene Metri, postado no Facebook, sugestão de Cronópio
O Jornal do Campus é uma publicação de circulação interna produzida pelos alunos do 4º ano de Jornalismo da ECA (Escola de Comunicações e Artes), USP.
Cheguei na USP às 3h da manhã, com um amigo da sala. Ia começar o nosso “plantão” do Jornal do Campus. Outros dois amigos já estavam lá. A ideia era passar a madrugada lá na reitoria, ou pelas redondezas para: 1) entender melhor a ocupação, conhecer e poder escrever melhor sobre isso tudo; 2) estarmos lá caso a PM realmente aparecesse para dar um fim à ocupação.
Conversa vai, conversa vem. O tempo da madrugada passava enquanto ficávamos lá fora, na frente da reitoria, conversando com alunos da ocupação. Alguns com posicionamentos bem definidos (ou inflexíveis), outros duvidando até das próprias atitudes. A questão é: os alunos estavam lá e queriam chamar atenção para a causa (ou as causas, ou nenhuma causa)… e, por enquanto, era só. Não havia nada quebrado, depredado ou destruído dentro da tão requisitada reitoria (a única marca deles eram as pichações). A ocupação era organizada, eles estavam divididos em vários núcleos e tinham medidas pra preservar o ambiente. Aliás, nada de Molotov.
Mais conversa foi jogada fora, a fogueira que aquecia se apagou várias vezes e eu levantei a pergunta pra alguns deles: e se a PM realmente aparecesse lá logo mais? Seria um tiro no pé dela? Ela sairia como herói? Os poucos que conversavam comigo (eram uns 4, além dos amigos da minha sala) ficaram divididos. “Do jeito que a mídia está passando as coisas, eles vão sair como heróis de novo”, disse um. “Se eles vierem, vai ter confronto e isso já vai ser um tiro no pé deles”, disse outra. Mas, numa coisa eles concordavam: poucos acreditavam que a PM realmente ia aparecer.
Eu achava que a PM ia aparecer e muito provavelmente isso que me fez ficar acordada lá. Não demorou muito e, pronto, muita coisa apareceu. A partir daí, meu relato pode ficar confuso, acho que ainda não vou conseguir organizar tudo que eu vi hoje, 08 de novembro.
Muitos PMs chegaram, saindo de carros, motos, ônibus, caminhões. Apareceram helicópteros e cavalaria. Nem eu e, acredito, nem a maior parte dos presentes já tinha visto tanto policial em ação. Estávamos em 5 pessoas na frente da reitoria. Dois estudantes que faziam parte da ocupação, eu e mais 2 amigos da minha sala, que também estavam lá por causa do JC. Assim que a PM chegou, tudo foi muito rápido.
Os alunos da ocupação que estavam com a gente sugeriram: “Corram!”, enquanto voltavam para dentro da reitoria. Os dois amigos que estavam comigo correram para longe da Reitoria, onde a imprensa ainda estava se posicionando para o show. Eu, sabe-se lá por qual motivo, joguei a minha bolsa para um dos meninos da minha sala e voltei correndo para frente da reitoria, no meio dos policiais que avançavam para o portão principal [e único] da ocupação.
Tentei tirar fotos e gravar vídeos de uma PM que estava sendo violenta com o nada, para nada. Os policiais quebravam as cadeiras no carrinho, faziam questão do barulho, da demonstração da força. Os crafts com avisos dos estudantes, frases e poemas eram rasgados, uma espécie de símbolo. Enquanto tudo isso acontecia, parte da PM impedia a imprensa de chegar perto da área, impedindo que os repórteres vissem tudo isso.
Voltando para confusão onde eu tinha me enfiado: os PMs arrombaram a porta principal, entraram (um grupo de mais ou menos 30, eu acho) e, logo em seguida, fecharam o portão. Trancaram-se dentro da reitoria com os alunos. Coisa boa não era.
Depois disso, o outro grupo de PMs, que impedia a mídia de se aproximar dessas cenas, foi abrindo espaço. Quer dizer, não só abrindo espaço, mas também começando (ou fortalecendo) uma boa camaradagem para os repórteres que lá estavam atrás de cenas fortes e certezas.
“Me sigam para cá que vai acontecer um negócio bom pra filmar ali agora”, disse um dos militares para a enxurrada de “jornalistas”.
A cena era um terceiro grupo de PMs, arrombando um segunda porta da reitoria, sob a desculpa de que queria entrar. O repórter da Globo me perguntou (fui pra perto deles depois da confusão em que me meti com os policiais no início): “Os PMs já entraram, não? Por que eles tão tentando por aqui também?”. Respondi: “sim, já entraram. E provavelmente estão fazendo essa cena pra vocês terem algum espetáculo pra filmar”.
A palhaçada organizada pelos policiais e alimentada pelos repórteres que lá estavam continuou por algumas horas. A imprensa ia contornando a reitoria, na esperança de alguma cena forte. Enquanto isso, PM e alunos estavam juntos, dentro da Reitoria, sem ninguém de fora poder ver ou ouvir o que se passava por lá. Quem tentasse entrar ou enxergar algo que se passava lá na Reitoria, dava de cara com os escudos da tropa de choque, até o fim.
Enquanto amanhecia, universitários a favor da ocupação, ou contra a PM ou simplesmente contra toda a violência que estava escancarada iam chegando. Os alunos pediam para entrar na reitoria. Eu pedia para entrar na reitoria. Tudo que todo mundo queria era saber o que realmente estava acontecendo lá dentro. A PM não levava os estudantes da ocupação para fora e o pedido de todo mundo era “queremos algo às claras”. Por que ninguém pode entrar? Por que ninguém pode sair?
Enquanto os alunos que estavam do lado de fora clamavam para entrar, eu ouvi de um grupo de repórteres (entre eles, SBT): “Não vamos filmar essas baboseiras dos maconheiros, não! O que eles pedem não merece aparecer”.
Além dos repórteres que já haviam decidido o que era verdade ou não, noticiável ou não, havia pessoas misturadas a eles, gritando contra os estudantes, xingando. Eu mesma ouvi muitas e boas como “maconheirazinha”, “raça de merda” e “marginal” .
Os estudantes que enfrentavam de verdade os policiais que faziam a “corrente” em torno da Reitoria eram levados para dentro. Em questões de segundos um estudante sumia da minha frente e era levado pra dentro do cerco. Para sabe-se lá o quê.
Lá pras 7h30, depois de muito choro, puxões e algumas escudadas na cara, comecei a ver que os PMs estavam levando os estudantes da ocupação para dentro dos ônibus. Uma menina foi levada de maneira truculenta. Essa foi a única coisa que meu 1,60m de altura conseguiu ver por trás de uma corrente da tropa de choque. Enquanto eu tentava entrar no cerco, para entender a história, a grande mídia já estava lá dentro. Fui conversar com um militar, explicar do JC. Ouvi em troca ”ai, é um jornal da USP. De estudantes, não pode. Complica”.
Os ônibus com os alunos presos saíram da USP. Uma quantidade imensa de outros alunos gritava com a PM. Eu e os dois amigos da minha sala (aqueles da madrugada) pegamos o carro e fomos para a DP.
Na DP, o sistema era o mesmo, meu cansaço e raiva só estavam maiores. Enjoo e dor de cabeça. Era o meu corpo reagindo a tudo que eu vi pela manhã. Alunos saiam de 5 em 5 do ônibus para dentro da DP. Jornalistas amontoados. Familiares chegando. Alunos presos no ônibus, sem água, sem banheiro, sem comida, mas com calor. Pelo menos por umas 3h foi assim.
Enquanto eu revia todo o horror da reintegração de posse, outras pessoas da minha sala mandavam mensagens para gente, de como a grande imprensa estava cobrindo o caso. Um ato pacífico, não é Globo? Não foi bem isso o que eu vi, nem o que o JC viu, nem o que centenas de estudantes presenciaram.
Enfim, sou contra a ocupação. Sempre tive várias críticas ao Movimento Estudantil desde que entrei na USP. Nunca aceitei a partidarização do ME [movimento estudantil]. Me decepciono com a falta de propostas efetivas e com as discussões ultrapassadas da maioria das assembléias. Mas, nada, nada mesmo, justifica o que ocorreu hoje. Nada pode ser explicação pra violência gratuita, pro abuso do poder e, principalmente, pela desumanização da PM.
Não costumo me envolver com discussões do ME, divulgar textos ou participar ativamente de algo político do meio universitário. Mas, como poucos realmente sabem o que aconteceu hoje (e eu acredito que muita coisa vai ser distorcida a partir de agora, por todos os lados), achei que valeria a pena escrever esse texto. Taí o que eu vi.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Livro lançamento: "IMIGRAÇÃO E EDUCAÇÃO NO BRASIL: HISTÓRIAS, PRÁTICAS E PROCESSOS ESCOLARES"


"IMIGRAÇÃO E EDUCAÇÃO NO BRASIL: HISTÓRIAS, PRÁTICAS E PROCESSOS ESCOLARES"  organizado por LÚCIO KREUTZ e TERCIANE ÂNGELA LUCHESE.
Segue o sumário para conhecimento.
 
Prefácio - Jorge Luiz da Cunha (UFSM)
PARTE I: ESCOLAS DE IMIGRANTES NA REGIÃO SUDESTE
1 - Educação entre imigrantes portugueses na Primeira República:um pé lá e outro cá. (Zeila Brito Fabri Demartini)
2 - Colonização e escolarização em Belo Horizonte, Minas Gerais (1897- 1911). (Maysa Gomes Rodrigues) 
3 - Os imigrantes alemães e a construção da educação na Petrópolis-colônia. (Maria das Graças Duvanel Rodrigues) 
4 - Panoramas da educação dos povos de língua e cultura germânicas no estado de São Paulo. (Maria Cristina dos Santos Bezzerra e Olga Rodrigues de Moraes Von Simson)
5 - Imigrantes italianos em Campinas e região: escolas e educação. (Rosa Lydia Teixeira Corrêa)
6 - Expectativas, valores e estratégias familiares no processo de escolarização de imigrantes japoneses e de seus descendentes. (Ruth Izumi Setoguti)
 
PARTE II – ESCOLAS DE IMIGRANTES NA REGIÃO SUL
7 - Educação polonesa: os fundamentos da educação escolar étnica revisitados. (Teresa Jussara Luporini)
8 - O olhar fiscalizador para as escolas de imigrantes poloneses e ucranianos no Paraná, nos anos de 1920. (Valquíria Elita Renk)
9 - Festliche Momente: as festas escolares. (Regina Maria Schimmelpfeng)
10 - Iniciativas escolares públicas entre imigrantes italianos no Paraná do século XIX. (Elaine Cátia Falcade Maschio)
11 - Igreja e Escola: um estudo de comensalismo institucional entre imigrantes alemães luteranos em Santa Catarina. (João Klug)
12 - A educação de imigrantes italianos em Santa Catarina. (Claricia Otto)
13 - Escolas étnicas de imigrantes alemães no Rio Grande do Sul. (Lúcio Kreutz)
14 - As escolas étnico-comunitárias italianas no Rio Grande do Sul: o olhar dos cônsules e agentes consulares. (Terciane Ângela Luchese)
Editora da UFSM

XI Encontro de História de Mato Grosso do Sul

Evento: XI Encontro de História de Mato Grosso do Sul
Tema: História e diversidade: ensino e pesquisa nas fronteiras. 
Data: 1 - 5 de novembro de 2011. 
Local: Campo Grande, MS, Universidade Católica Dom Bosco. 
Objetivo: Socializar posturas historiográficas e produções utilizadas em pesquisas envolvendo estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena; dialogar sobre políticas e práticas educativas nestes contextos interculturais e promover o encontro de diferentes grupos culturais e movimentos sociais.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Lançamento da Coleção Horizontes da Pesquisa em História da Educação




Coleção Horizontes da Pesquisa em História da Educação no Brasil - é fruto de uma parceria realizada entre a Universidade Federal do Espírito Santo e a SBHE (Sociedade Brasileira de História e Educação). A coleção comemorativa dos dez anos da SBHE, reúne resultados de estudos e reflexões produzidos por um grupo representativo de pesquisadores, cujos trabalhos, realizados em diferentes instituições de ensino e pesquisa brasileiras, têm contribuído para a consolidação e para a ampliação de conhecimentos da área. A coleção é composta de dez volumes, porém apenas cinco serão lançados no momento. Este número conta com texto sobre a Província da Parahyba do Norte escrito pela Professora Mauricéia Ananias, do Programa de Pós graduação em Educação da UFPB e integrante do GHENO, Grupo de Pesquisa em História da Educação no Nordeste Oitocentista.

Vol. III - Educação e Instrução Nas Províncias e Na Corte Imperial, org. José Gonsalves Gondra e Omar Schneider, 486 páginas. Para a aquisição da coleção acessar o sitio eletrônico: http://www.secretariadecultura.ufes.br/editora_catalogo.php?pag=1&&letra=

CHAMADA DE TRABALHOS PARA III CONGRESSO BRASILEIRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES


O Congresso Brasileiro de Formação de Professores foi uma iniciativa da Faculdade Cenecista de Campo Largo que teve início em 2003 e realizado por duas edições. Os dois primeiros eventos foram um sucesso pela quantidade de pesquisadores participantes, estiveram presentes pesquisadores nacionais e internacionais. O Congresso Brasileiro de Formação de Professores é um evento científico da área de formação de professores que tem como objetivo reunir pesquisadores nacionais e internacionais em torno de discussões de pesquisas realizadas sobre a temática do evento. Para a Terceira edição do Congresso pretendemos discutir a questão do Plano Nacional de Educação 2011-2020 e a Formação de Professores.
O Congresso contará com apresentação de trabalhos na forma de apresentação oral e para publicação dos trabalhos apresentados durante teremos os Anais sob a forma de CD contendo os trabalhos completos dos pesquisadores nacionais e internacionais.
ÁREAS TEMÁTICAS:
Políticas Públicas e Formação de Professores
Educação de Jovens e Adultos e Formação de Professores
Educação Especial e Formação de Professores
Educação Infantil e Formação de Professores
Educação Básica e Formação de Professores
Educação Superior e Formação de Professores
Educação à Distância e Formação de Professores
DATAS IMPORTANTES
Início da divulgação do evento: Novembro/2011
Inscrição de trabalhos: Até 15 de junho/2012
Avaliação dos trabalhos: Julho/2012
Data de realização: 15, 16 e 17 de outubro de 2012
INFORMAÇÕES SOBRE O CONGRESSO
Nome: III Congresso Brasileiro deFormação de Professores: O Plano Nacional de Educação 2011-2020 ea Formação de Professores
Data: 15, 16 e 17 de outubro de 2012
Público Alvo: Pesquisadoresnacionais oriundos dos principais Programas de Pós-Graduação em Educação doBrasil e também de pesquisadores internacionais (Portugal, Espanha, México,Argentina, Chile)


Equipe organizadora:
Prof MarileiAndrade Skrzypietz Bülow
Prof Alexandre Shigunov Neto


Instituição proponente
Faculdade Cenecista de Campo Largo –FACECLA
Rua Rui Barbosa, 541 – Centro – CampoLargo – PR

Informações adicionais podem ser obtidas pelo site do Congresso
http://www.facecla.com.br/congressoformacaodeprofessores
Agradecemos a atenção e contamos com sua valiosa colaboração!!!

Alexandre Shigunov Neto e Marilei Andrade Skrzypietz Bülow
Comissão Organizadora

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Convite para defesa de Tese


O Programa de Pós-graduação em Educação da UFPB convida para a  defesa de tese de doutoramento da Professora Eleni Henrique , que tem como título: A Formação Permanente Relacional na Educação Física Escolar.
 A defesa será no dia 14 de novembro de 2011 às 09 horas no Auditório do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba – UFPB.
A tese apresenta uma pesquisa-intervenção no processo de formação permanente de professores(as) de Educação Física da Rede Oficial de Ensino do Município de Fortaleza, do estado do Ceará, subsidiado pela Perspectiva Eco-Relacional.