sábado, 5 de março de 2011

Raquel Sherazade/TVTambaú e o Carnaval.

Não sei vocês, que de vez em quando dão uma olhada aqui no blog, mas eu até gosto de carnaval e se for em Recife melhor ainda. Mas não sou fã enlouquecido da festa. Este ano por exemplo devido a minha tese não vou para Recife fico em Jampa o túmulo do carnaval. Vou ao Shoping, assistir um filme terminar de ler meu livro "Lete, a história do esquecimento" e escrever. Mas nessa discussão de carnaval eu estava assistindo a tv Tambaú aqui da Paraíba e assisti ao editorial lido pela bela e sempre competente Raquel Sherazade, na minha opinião a melhor âncora de telejornal do NE. Claro que a propósito dela estar lendo o texto não a faz a autora do mesmo e uma vez que é um editorial sabemos que é a opinião da empresa onde ela trabalha. (CORREÇÃO: Acabo de ler no blog da jornalista que a opinião é dela mesma e não da emissora, e que ela tem a liberdade de fazer seus comentários) Mas vamos ao vídeo. Para quem gosta de carnaval vai ser um choque mas vale a pena. Eu curti muito leiam e depois me passem suas impressões.

12 comentários:

Morena de Angola disse...

Com certeza!!

Anônimo disse...

Parabéns .. só falou a verdade

Esdras Silva disse...

Sou do RJ, e amei o video que recebi de um amigo. Parabens, parabens e parabens.

Unknown disse...

Parabéns Raquel, rasgou o verbo.
Sou do Rio de Janeiro e o que tenho visto é uma grande falta de respeito ao cidadão de bem que tem o seu direito de ir e vir tolhido para que um pequeno grupo de pessoas possam se embebedar, brigar, praticar atos obcenos a luz do dia.
Difícil ver quem não esteja com uma garrafa e cerveja ou de vodka na mão.
A rua em que moro, por ser mais reservada, torna-se banheiro público onde inclusive meninas vem fazer suas necessidades indiferente a observação de estranhos.
Hoje, enquanto uma menina fazia xixi, um grupo gritava em coro: "tira a calcinha...Tira a calcinha",parece mentira, mas ela tirou...
Brincar carnaval, com certeza não é cometer esses excessos, faltar com respeito ao próximo nem impedir que cidadãos possam chegar as suas casas.

Carlos disse...

Acabei de receber o video de uma amiga de Curitiba, sou de MG.

Voce definiu de uma forma simples e objetiva.
Nossa comunidade fecha os olhos ao povo, pois povo so serve na hora de votar, e depois que se dane.

Parabens Rachel, como seria bom se tivessem mais e mais Rachel´s neste nosso país.

Carlos Roenick

Luiz Roberto disse...

Raquel, parabéns pela CORAGEM em expor essa realidade! Espero uma reflexão em tempo maior! Tudo em prol da melhora para todos.

Grande Abraço!
Luiz Roberto
De Jandira, SP!

♪ ewerton M. disse...

Eu vou por outro caminho...

Não como folião, não como policial, não com "eventual bêbado de plantão" no festejo, mas como cidadão, digo, ela esta certa! Corretíssima, mas ressalvada as devidas proporções (tanto pra la, quanto pra ca) eu pergunto, será mesmo que o carnaval não movimenta a economia (pro bem ou pro mal, pois mesmo que sejam lucros aquém dos donos das festas e põe aquém nisso eles ganham sim com essa venda ou revenda fora o extra que aqui não se entra no mérito do merecido ou não, pois vai e faz quem quer ou quem precisa, mas o mercado capitalista vigente esta encastelado em nossa sociedade, com ou sem ‘Carnival’)? Será mesmo que outras festas similares não provocam mazelas parecidas com as dos "carnavais"? Será que as pessoas em todas as festas ou subliminares não são sempre induzidas a algo? Se for assim então erradiquemos os natais, anos novos, festas juninas, e feriados "santos" país a fora, pois todos e (guardadas as proporções) tem la seu poder de indução, de propagação de consumo de etílicos e entorpecentes, suas mazelas violentas tanto no que diz respeito ao transito como a criminalidade...

Acho que o pensamento como reflexão é até valido, mas a censura e a indução (que só afeta uns pouco, e não são os conscientes, mas sim os em transição para está) ao malfazejo, ou ao sentimento por este para quem quer apenas se divertir, mas nocivo ainda... Ter consciência do que se faz ou se esta fazendo é uma coisa, não ter é outra, mas subestimar os que têm ou não tem e tentar fazer com que se praguejem é mais feio ainda... Se for pra ser radical, e olharmos para os desprestigiados, então que abdiquem de seus salários, de seus carros com ar suas carreiras (que metade é de vaidade...)do conforto dum bom AP. Façamos como Sto.Agostinho ou tantos outros que temos a exemplo mundo e história a fora... Se não assim (viro EU o radical e digo, é tudo hipocrisia, fala se uma coisa vivesse outra...). Faça o que eu digo e não o (como) eu faço.

Não condeno sua reflexão, inclusive, já passou por minha cabeça coisa do tipo, mas tive a sensatez de guardar para mim mais do que ela expos, e quando me expressei, tentei (num seu se consegui... [tomara que sim!]), não censurar a festa em sim ou seus participantes, mas censurei os atos, os conscientes e beneficiários do sistema, até por quem como ela mesma disse a festa não surgiu aqui, e não existe só aqui, tanto esta como qualquer outra, o diferencial é nossa cultura (ou a falta dela... Rs!), essa totalmente peculiar, consegue atrair e modificar (se pro bem ou pro mal ai é ponto de vista, é argumentação...) tudo que recebe, esta intrínseco também no nosso DNA, claro que a “formação” tem poder preponderante, claro, mas é fator, e não fato para determinação.

Por fim, acho que EU não discordo da jornalista, discordo sim da forma, do uso, o símbolo, a acidez, com que se emprega a reflexão. Se formos caminhar por essa via teríamos de bater em pontos outros, (ex. as propagandas de cerveja que tanto o grande Danilo Ferreira [o ten. PM blogueiro] bate contra em seu blog... ou a escolarização que tanto Cristóvão Baruque [o senador] bate em suas legislaturas e discursos... e ainda a política de responsabilidade e boa gestão pautada, não nos ideais mas nas implantações de gente como Sérgio Rouanet ou José Merquior [diplomatas, filósofos, antropólogos, ensaístas e escritores, no caso de Rouanet também tradutor], isso sim é ponto de partida para uma saudável discussão, e não o radicalismo, radicalismo não ganha nada, aliás, ganha sim, mas não salva, não salva nada nem ninguém. Prefiro o debate por essa via...


Mas estou longe de discordar da jornalista, estou apenas “apontando” por onde EU vou... Afinal eu sou um FOLIÃO animado, ébrio e talvez alienado, mas que não ganha nada com o carnaval, NADA, só "sapinho" e gripe!


Erudio + discipilna = sensus... omnia vincit.

:/

Anônimo disse...

Gostaria de saber a opinião dessa moça sobre o São João de Campina Grande/PB.

Morena de Angola disse...

menino, pelo visto, esse post abalou bangú. Bom que vemos posturas críticas em relação ao carnaval.
Beijo

Linha Educação e Formação Docente disse...

Eu também gostaria de saber a posição dela com relação ao são joão quando milhares de reais são distribuidos para prefeitos por deputados que querem manter a tal da "base" eleitoral.

Daniel S.A., Caxambu, MG disse...

Com certeza este é o sentimento de muitos brasileiros, cabe aqui ressaltar também a desvalorização de nossas mulheres que são vistas apenas como obejto sexual para realização das fantasias mais perversas, a mídia tem prazer em divulgar o que chamo de nossa maior vergonha como se fosse algo maravilhoso.
Nota 1000 para matéria é muito bom saber que ainda existem pessoas que pensam neste país e não são manipuladas pela mídia.

Anônimo disse...

Essa zinha é uma despeitada. Aliás, vcs tb. Ela pelo menos já conseguiu o q queria: um contrato com o sbt de Silvio Santos.
Inveja mata