domingo, 22 de maio de 2011

Dica de livro. Hernan Cortez:Civilizador ou Genocida?




Culto, truculento, conquistador; demonizado por alguns, amado por outros. Acabo de ler, da Contexto, Hernán Cortez – a biografia de um dos mais importantes personagens na conquista da América, escrito por  Marcus Vinícius de Morais.
Figura indissociável da conquista da América, Hernán Cortez guarda muitas ambiguidades. Representa, ao mesmo tempo, o extermínio de um império indígena vasto e populoso e a origem do povo mestiço que constitui o México.
A campanha liderada por Cortez no mundo asteca entraria para a História da cultura ocidental como um dos maiores símbolos do contato entre culturas e o consequente choque de valores de sociedades distintas. E foi a partir desse encontro que um novo mundo, aos poucos, se ergueu e outra sociedade, sincrética, nem européia e nem indígena, começou a ser formada.
Com base em pesquisa realizada em relatos, cartas, memórias e diários de viagens da época, o autor reconstrói a extraordinária epopeia do guerreiro espanhol, cuja imagem oscila entre o símbolo máximo do conflito, da destruição provocada pelas guerras de conquista, e a representação do nascimento de um mundo novo.
 Hernán Cortez: civilizador ou genocida? A resposta fica a critério do leitor, que traz de volta à luz a vida do conquistador que conseguiu derrotar um dos maiores impérios que a América já teve: o asteca.

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