quinta-feira, 29 de maio de 2008

Eleição na UFPB

Acabo de ler no Blog http://anabeatrizgomes.blogspot.com/ da minha amiga Ana Beatriz sua animação com a eleição na UEPB. E me lembro que na UFPB estamos também vivendo um processo eleitoral. É isso mesmo vai ter eleição para reitor. Nao sei se todos tem a mesma percepção mas esta parecendo que esta eleição nao esta chamando tanto a atenção que a anterior. O fato mais interessante noticiado até agora foi o caso do Blog do candidato Lucio Flávio que ¨criativamente¨ colocou receitas no lugar do que vinha sendo feito antes. Seja lá o que for pois vou confessar que nunca o acessei. Me parece também que os candidatos nao se interessaram pelos votos do pós-graduandos já que nenhum apareceu para nos expor seus planos.
Quando estava no mestrado e tinha acabado de chegar à UFPB o atual reitor apareceu na sala e eu tive a oportunidade de lhe fazer algumas questões sobre segurança e a situação de miséria por qual passava a instituição. Me lembro que as propostas colocadas ali pelo então candidatos foram todas implantadas, é claro que com uma grande ajuda do governo federal mas há que se destacar que houve vontade. Mas ainda precisamos avançar em outros quesitos como a questão da pesquisa e principalmente na questão da nossa gráfica (ops) Editora Universitária que é de dar vergonha. Precisamos avançar também em relação a nossas congéneres no Nordeste. Hoje a professora Marta Araújo da UFRN nos enviou email nos apresentando o ranking das UFs no Nordeste e ao contrário do que diz aquele grande folder na entrada da UFPB não somos a melhor UFS do Nordeste. Somos a sexta. A primeira é a UFRN.
Nesses 4 anos a UFPB mudou muito e para melhor, o nosso programa de Pós-Graduação também mudou muito graças ao trabalho da professora Adelaide Dias e do seu vice Antonio Carlos. Não estou querendo aqui fazer politica através do blog mas acho que não há problema em declarar que o trabalho que esta sendo feito precisa continuar. Como já fizemos a nossa parte no programa reelegendo a Professora Adelaide vamos fazer o mesmo com a reitoria. Apesar de nao termos recebido visita em sala de aula.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

COMUNICAÇÕES EM HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Tema:
Formação de Professores em nível superior no Estado de Santa Catarina (1960-2002): controle e desoneração do Estado.
Convidada:
Profa. Dra. Maria de Fátima Rodrigues Pereira (UnC)

29 de maio de 2008, quinta-feira




Local: FE – UNICAMP

Sala da Congregação – 1 º andar – FE / UNICAMP.

Horário: 16:00 horas

Promoção e realização:

HISTEDBR - FE - UNICAMP

Mestrado em História Regional e Local

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA –UNEB – PPG
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS V
SANTO ANTÔNIO DE JESUS - BAHIA
EDITAL Nº. 15-2008
CONVOCAÇÃO PARA INSCRIÇÃO NO PROCESSO SELETIVO PARA ALUNO REGULAR NO CURSO DE MESTRADO EM HISTÓRIA REGIONAL E LOCAL 2008.2
VAGAS: 13
LINHAS DE ESTUDO:
I – Estudos Regionais: Campo e Cidade
II – Estudos sobre Trajetórias de Populações Afro-brasileiras.
PERÍODO, LOCAL E MODALIDADE DE INSCRIÇÕES:
As inscrições serão realizadas no período de 20 de maio a 10 de junho de 2008, na Secretaria do Programa de Pós-Graduação em História Regional e Local -UNEB – sediado na Rua Monsenhor Antônio Oliveira nº. 81, 2º andar – Centro – Santo Antônio de Jesus-Ba, nos dias úteis, das 14h. às 17h. ou nas Agências do Correio (via SEDEX), com data de postagem entre os dias 20 de maio a 10 de junho de 2008, encaminhando toda a documentação exigida para o seguin! te endereço: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA REGIONAL E LOCAL – Rua Monsenhor Antonio Oliveira, nº. 81, centro, Santo Antonio de Jesus – CEP: 44.571-060.
A homologação das inscrições será publicada no dia 12 de junho de 2008, na Secretaria do Programa e no portal do Programa em História Regional e Local ( www.ppghis.uneb.br).
PROJETO DE PESQUISA
Deve ser entregue em 3 vias contendo as seguintes especificações: deverá ter no máximo 20 páginas (excluídas capa e sumário), fonte 12, Time New Roman, espaço 1,5, papel formato A4, margem 2,5 cm. O Projeto de Pesquisa contemplará os seguintes itens:
TÍTULO
APRESENTAÇÃO
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
PROBLEMÁTICA (REFLEXÃO SOBRE O TEMA E DIÁLOGO COM BIBLIOGRAFIA PERTINENTE)
METODOLOGIA
FONTES DOCUMENTAIS
CRONOGRAMA DE PESQUISA PARA 2 (DOIS) ANOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E -OU ELETRÔNICAS.
4.0. DO PROCESSO DE SELEÇÃO:
4.1. ANÁLISE E SELEÇÃO O DOS PROJETOS DE PESQUISA.
A avaliação do Projeto de! Pesquis a é eliminatória e nela observar-se-á a relevância e a viabilidade da proposta, coerência e articulação com a linha de pesquisa, diálogo com a bibliografia pertinente e indicação das fontes documentais. Nesta etapa o candidato será
avaliado numa escala de notas de 0 a 10 e serão eliminados candidatos com nota inferior a 7,0 (sete). O resultado desta Etapa será divulgado no dia 19 de junho de 2008 na Secretaria do Programa e no portal do Programa ( www.ppghis.uneb.br).
4.2. PROVA ESCRITA.

A prova escrita será dissertativa sobre tema vinculado à área de concentração do Programa e será realizada em 08 de julho de 2008, das 9:00h às 13:00h, no DCH - Campus V – Santo Antônio de Jesus, conforme listagem candidatos-sala, afixada na entrada do Campus.
4.3. A avaliação da prova escrita observará capacidade de argumentação e de síntese, correção gramatical e diálogo com a bibliografia pertinente. A prova será avaliada numa escala de notas de 0 a 10 e serão eliminados os candidatos com nota inferior a 7,0 (sete).
O resultado desta Etapa será divulgado no dia 15 de julho de 2008, na Secretaria do Programa e no portal do Programa ( www.ppghis.uneb.br).
4.4. BIBLIOGRAFIA PARA PROVA ESCRITA:
BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense, 1982.
GAY, Peter. O Estilo na História. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. 11 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006
MALERBA, Jurandir (org.). A história escrita: teoria e história da historiografia. São Paulo: Contexto, 2006.
O EDITAL COMPLETO SE ENCONTRA NO SITE: http://www.ppghis.uneb.br/

Boletim Eletrônico da Revista de História da Biblioteca Nacional

Observatório

Cabula lá e cá
O historiador Robert Slenes explica as origens da identidade cultural dos escravos das fazendas do Sudeste no século XIX

‘A economia do Nordeste inventa a seca’
O sociólogo Francisco de Oliveira conta como foi a criação da Sudene pelo "Dom Quixote" Celso Furtado.

Artigos

O bolo dos pelegos - o imposto sindical resiste há quase sete décadas - Por Ângela de Castro Gomes

A invasão corinthiana de 5 de dezembro de 1976 - Por Plínio Labriola Negreiros. (Veja vídeos)

O secular nó cego da Mauritânia: escravidão que persiste - Por Alain Pascal Kaly

Entrevistas

Para ler Padre Antônio Vieira
Em entrevista à Revista de História da Biblioteca Nacional, Alcir Pécora sugere sermões para trabalhadores, negros, ecologistas, soldados...

Particípio do presente
O historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva, do Laboratório do Tempo Presente da UFRJ, já foi militante comunista e hoje leva o debate histórico para escolas militares.

Multimídia

'Não deixe o samba morrer'
Prefeito do Rio de Janeiro marca data do leilão do Clube Renascença, reduto do samba carioca, mais antigo até que o Cacique de Ramos

Ouça o hino de Maio de 1968 e veja cortarem o som de Chico Buarque
O ano de 1968 foi marcado por manifestações populares em diversos países

Obituário

Frieda Wolff, aos 96 anos
Historiadora era sócia-emérita do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro

Gente da História

80 anos de plágio
O poeta octagenário Affonso Ávila segue em plena forma (re)criativa

Blog da Redação

Acesse o 'Vocabulario Portuguez e Latino', do padre Raphael Bluteau, do início do séc. XVIII

Agenda

Seminário de História na UFF, RJ
Especialistas debaterão memória e historiografia no ensino da disciplina de 2 a 4 de junho

Tendências do capitalismo contemporâneo
Ciclo de palestras do Centro Internacional Celso Furtado, de 3 de junho a 8 de julho

Revista de História da Biblioteca Nacional
www.revistadehistoria.com.br

Palestra

Palestra
“FLORESTAN FERNANDES E A REVOLUÇÃO BRASILEIRA”


Expositora: Heloisa Fernandes (Professora, Sociologia USP e Escola Nacional Florestan Fernandes)

Data: 27 de maio de 2008 (terça-feira)
Local: Auditório 412/CCHLA/UFPB
Horário: 15:00 horas

Promoção:
Programa de Pós-Graduação em História (UFPB)
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social (UFPB)

blog: http://jaldes-campodeensaio.blogspot.com/

I Congresso Internacional de História e Patrimônio Cultural


Teresina - PI - 17 a 22 de agosto de 2008

Acesse: http://www.historiaepatrimonio.com.br/

Brevemente estarão disponíveis maiores informações e espaço para inscrição de propostas de trabalhos no GTs do evento.

Revista Critica Marxista n. 6

Artigos

  • Marx, expropriações e capital monetário: notas para o estudo do imperialismo
    Virgínia Fontes - Professora de Pós-Graduação em História da UFF
  • Hannah Arendt e a recusa da violência revolucionária

Maria R. do Valle - Professora da Unesp, campus Araraquara

  • Lukács e os dilemas da dialética marxista
    Guido Oldrini - Professor de filosofia da Universidade de Bologna
  • Nove respostas preliminares para nove perguntas difíceis
    Michael Krätke - Professor da Universidade de Amsterdã
  • O movimento social europeu entre sucessos parciais e impotência
    René Mouriaux - Professor aposentado da Fondation Nationale des Sciences Politiques, Paris
  • Rosa Luxemburgo e os movimentos sociais contemporâneos : o caso do MST
    Isabel Loureiro - Professora colaboradora da UNICAMP
  • Partidos dos Trabalhadores e governo Lula : a regressão da luta ideológica
    Caio Navarro de Toledo - Professor colaborador da UNICAMP
  • Niemeyer : poeta do futuro (im)possível
    Alexandre Benoit - Arquiteto

Comentários

  • Estado de classes sociais em A revolução traída, de Leon Trotsky
    Andriei Gutierrez - Doutorando em Ciência Política pela UNICAMP
  • Reforma, Crise e Revolução com André Gorz
    Henrique Amorin - Pós-doutorando em Sociologia do IFCH/UNICAMP

Documento

  • Innovaciones participativas y poder popular en Venezuela
    Margarita Lopez Maya - Professora da Universidad Central de Venezuela

Entrevista

  • A contribuição do teatro para a luta de classes : a experiência da Companhia do Latão
    Iná Camargo Costa - Professora aposentada da FFCLH/USP

Resenhas

  • Friedrich Engels e a ciência contemporânea, Mauro C. B. De Moura, Muiniz Ferreira e Ricarno Moreno
    Caio Navarro de Toledo
  • Para compreender a Ontologia de Lukács, Sérgio Lessa
    Paulo Denisar Fraga - Professor do Departamento de Filosofia e Psicologia da Unijuí, RS
  • Altermarxisme - un autre marxisme pour un autre monde, Jacques Bidet e Gerard Duménil
    Armando Boito Jr. - Professor do Departamento de Ciência Política da UNICAMP
  • Planeta favela, Mike Davis
    Nathalia Cristina Oliveira - Mestre em Ciência Política na UNICAMP
  • Aconteceu longe demais. A luta pela terra dos posseiros de Formoso e Trombas e a Revolução Brasileira (1950-1964), Paulo Ribeiro da Cunha
    Gonzalo Rojas - Pesquisador colaborador e pós-doutorando no Departamento de Ciência Política - IFCH/UNICAMP
  • Os empresários e a educação superior, José Rodrigues
    Leda Maria de Oliveira Rorigues - Professora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação : História, Política, Sociedade da PUC/SP
  • Neoliberalismo e reforma trabalhista no Brasil, Andréia Galvão
    Sérgio Cavalcante - Professor do Departamento de Ciências Sociais da UEL
  • Privatização da CSN - Da luta de classes à parceria, Edilson José Graciolli
    Patrícia Vieira Trópia - Professora da PUC-Campinas



quinta-feira, 22 de maio de 2008

Maringa/Joao Pessoa e a questão da preservação do Patrimonio Historico


Patrimônio Histórico pode ser definido como um bem material, natural ou imóvel que possui significado e importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética para a sociedade. Estes patrimônios foram construídos ou produzidos pelas sociedades passadas, por isso representam uma importante fonte de pesquisa e preservação cultural.
Há uma preocupação mundial em preservar os patrimônios históricos da humanidade, através de leis de proteção e restaurações que possibilitam a manutenção das características originais.
No Brasil, existe o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Este órgão atua, no Brasil, na gestão, proteção e preservação do patrimônio histórico e artístico no Brasil.
Quando um imóvel é tombado por algum órgão do patrimônio histórico, ele não pode ser demolido, nem mesmo reformado. Pode apenas passar por processo de restauração, seguindo normas específicas, para preservar as características originais da época em que foi construído.
Esta definição me vem à mente após ler no Blog do Rigon, um jornalista da minha bela cidade de Maringá sobre luta de uma parte da população da cidade pela preservação da estação rodoviária local, um belissimo prédio. Bem, Maringá em relação as nossas cidades aqui no nordeste ainda é um bebe. Esta cidade foi criada no impulso modernista e de abertura dos sertões dos ano 20 e 30. O interessante é que tal cidade além de Maringá pode-se citar Londrina, carregam em sim um discurso modernista exagerado. Os chamados pioneiros, os heróis da ¨devastação florestal¨ não são criticados por terem destruído toda a mata tropical do norte do Paraná mas sim como grandes desbravadores tal qual os hérois do avanço para o oeste norte-americano. Nem vamos aqui entrar na questão indígena, pois, também é um grande tema. Pois bem, estas cidades que devastaram a natureza e deixaram apenas alguns ¨matinhos¨(Parque do Ingá) em seus centros, para claro, se dizerem ecológicas, ou cidades verdes, agora se voltam para a destruição do seu pequeno e recente Patrimônio histórico.
Enquanto aqui em João Pessoa que não é lá uma grande preservadora de seu patrimônio fazemos festa por que nosso centro histórico agora ser reconhecido nacionalmente, lá no norte do Paraná a prefeitura quer derrubar um dos únicos patrimônios históricos da cidade que ainda existem, para construir grandes torres, que na visão dos ignorantes e deslumbrados significam desenvolvimento. Digo únicos porque ao se andar por Maringá não vemos a sua história, a única coisa importante é se e dizer e ser moderna.
Aqui em nossa João Pessoa este debate passado/futuro também esta presente e a Av. Epitácio Pessoa representa esta passagem da João Pessoa antiga para a João Pessoa moderna do Manaíra e do Cabo Branco.
Mas sejamos inteligentes e não façamos como a ¨moderna¨ Maringá, preservemos nosso patrimônio. Repensar a cidade sob a ótica de sua "memória" ou sob o prisma de significados atribuídos à noção de patrimônio supõe compreender a lógica das prioridades sobre o uso e valorização de espaços efetivados ao longo do tempo. Prioridades que aparecem como coletivamente construídas, embora sejam objeto permanente de disputas simbólicas que revelam interesses de diferentes atores sociais. O que preservar, como mudar ou o que mudar são questões que vêm à tona atualmente com mais evidência, alimentando o plano das representações sobre a cidade, que orientam diferentes discursos.
Parafraseando a professora Irlys Alencar F. Barreira, da Universidade Federal do Ceará - UFC em seu texto The city in the flow of time: invention of past and heritage gostaria de citar um personagem de Calvino que, a meu ver, contém a imagem metafórica da busca de algo que se perdeu no tempo.

Esse Marcolvado tinha um olho pouco adequado para a vida na cidade: avisos, semáforos, vitrines, letreiros luminosos, cartazes, por mais estudados que fossem para atrair a atenção, jamais detinham seu olhar, que parecia perder-se nas areias do deserto. Já uma folha amarelando num ramo, uma pena que se deixasse perder numa telha não lhe escapavam nunca; não havia mosca no dorso de um cavalo, buraco no cupim numa mesa, casca de figo se desfazendo na calçada que Marcovaldo não observasse e comentasse, descobrindo as mudanças de estação, seus desejos mais íntimos e misérias de sua existência.

A professora finaliza o texto dizendo que esse personagem anacrônico, presente no emaranhado da vida urbana, pode materializar a busca do passado. O que se perde e o que se busca no fluxo do tempo
Maringá seja moderna preservando seu passado.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

De volta


Bem depois de um tempo fora do ar devido a problemas técnicos estamos de volta.
PS. Desculpem mas eu precisava fazer piada com isso tb.